PROMESSA DE DOIS DONOS MORRE DE INANIÇÃO?
Assim mesmo:
O feedback para o devido questionamento subordina-se de que sucumbem a dúvida de seus responsáveis… que não sabem quem tem que lhes dar a devida gentileza… em não trazer solução para a situação de uma linguagem crônica de quem vai fazer.
É igualzinho de não saber quem é o pai… filha, órfão... ou seja, o Sistema de Saneamento Básico da cidade de Imperatriz é de responsabilidade do Município ou da Caema?
Essa lenga-lenga é como “Promessa de Dois Donos Morre de Inanição?… Em não querer assumir a paternidade.
Em outras palavras: falta de compartilhamento, Saneamento Básico é de responsabilidade do Estado do Maranhão, entra e sai governante e a situação continua confusa, desordenada, andando sem endereço e sem encontrar os artifícios...
O município de Imperatriz e o Estado do Maranhão andam de mãos atadas com o contrassenso institucional… quem se lasca são os consumidores... e pagando caro.
Vamos suplicar aos deuses para falar da santíssima CAEMA, parida por força do decreto de nª 2.653, de junho de 1966, com objetivo de comandar a política de Saneamento Ambiental no Estado do Maranhão.
Na capital do Estado (São Luís) cognominaram como Sistema de Italuís, isso em 1983, como fonte de abastecimento d’água e seus derivados serviços.
A Italuís vai buscar água do rio Itapecuru, distante 56 KM da capital do estado maranhense. No entanto, há um racionamento de água ao longo do tempo entre bairros e centros que dependente do afluxo vindo de Itapecuru.
Para efeito expressivo da contextualização utilizada, fazendo esse tipo de paridade entre os dois maiores consumidores do H2+(0) de São Luís e Imperatriz.
Já na cidade de Imperatriz, a fonte coletora de água potável [CAEMA], dista mais ou menos uns 01KM para o Rio Tocantins… água com fartura.
No entanto, a falta dessa substância (água) para a população é um deus nos acuda...uma estação cercada de mato por todos os lados, como se tivesse abandonada… isso, sem falar nos obsoletos equipamentos oriundos da segunda guerra mundial.
Agora, a discussão é sobre o tema mais difícil de se entender: Sistema Sanitário (Esgoto)... a cidade daqui, só tem 25% de rede de tratamento... para satisfazer mais de 300 mil habitantes, feito há mais de 47 anos.
Por que a frase do texto pode ser muito complicada?
É um verdadeiro “imbróglio” com o mal entendimento. Pela literatura política a responsabilidade é do Governo do Estado do Maranhão, que conduz sob seus auspicios esse órgão de economia mista aliada ao poder público (com capital e direito a voto).
Matute bem do tamanho desse enredo complicado: o governo municipal reclamando muito pela falta de atitude da CAEMA, por não edificar os esgotos sanitários, com isso, trazendo enormes problemas estruturais para a cidade, principalmente, no inverno.
Na verdade, não sabemos de quem é a culpa, certo de que está faltando o senso de prioridades de ambos em negociarem suas respectivas contrapartidas para pelo menos dirimir essa calamidade pública há anos se arrastando sem destino e expectativas.
A causa é prolixa em se tratando de interesses políticos administrativos e partidários... Obras enterradas não dão votos...
A campanha eleitoral está se avizinhando, portanto, vamos esperar pelo próximo capítulo desse filme mais puído do que fundo de “cofo-velho”.
Cabe ressaltar que a CAEMA, por onde passa, deixa o rastro da destruição pelas vielas percorridas, deixando o problema para a prefeitura resolver e a população xingando o executivo até seus ancestrais.
Qualquer “sereno” que cai em Imperatriz, o prefeito é mais espinafrado afrontado, em detrimento da CAEMA, que faz o piseiro e foge de suas responsabilidades de recomposição da buraqueira deixada.
Visto que, a resistência ao saneamento básico continua sem a certeza de que o Governo Estadual, se resignará em providenciar às condições de saúde pública relacionadas à água potável e tratamento e eliminação de excrementos humanos e esgoto...
De modo que Imperatriz, como a segunda cidade do Estado do Maranhão, em quase tudo, mas, sempre refém da destinação de águas residuais, sistema de esgotadura, escoamento e drenagem.
Infelizmente, fazermos parte de uma geração política inteira que anseia por voz, em defesa dos interesses coletivos..., mas, está difícil!
Como bem sintetizou o pensador:
... “Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta”.