Dança das cadeiras
Ontem, dois suplentes de deputado estadual, João Batista Segundo (PRD) e Alan da Marissol (PRD), assumiram os mandatos na Assembleia Legislativa do Maranhão, em substituição aos deputados Juscelino Marreca (PRD) e Guilherme Paz (PRD), que saíram de licença. Outros dois suplentes já haviam assumido cadeiras na AL: Zé Inácio (PT), no lugar de Ana do Gás (PCdoB), que assumiu a Secretaria de Estado Extraordinária de Assuntos Legislativos, e Pará Figueiredo (PL), que passou a ocupar a cadeira de Abigail Cunha (PL), atual secretária de Estado da Mulher. Nos próximos dias mais um suplente assumirá o mandato. É o vereador imperatrizense Ricardo Seidel, que ficará na vaga do deputado Eric Costa (PSD), que se licenciou por conta de uma cirurgia no joelho. Seidel tomaria posse ainda ontem, mas a Câmara Municipal de Imperatriz ainda não votou o pedido de licença. Tinha sessão prevista para ontem, mas alguns vereadores faltaram e não houve quorum para votações. O Regimento Interno da Câmara permite que o vereador assuma outro mandato, temporariamente, sem a obrigação de renunciar. Seidel é o terceiro suplente do PSD, mas conforme entendimentos, o primeiro e o segundo suplentes, respectivamente César Pires e Pedro Neres, abriram mão.
Avante
O partido Avante está se estruturando em Imperatriz e região para ter uma forte participação nas eleições municipais 2024. O presidente estadual é o ex-deputado Clodomir Paz, que assumiu o comando do Avante em junho do ano passado. Em Imperatriz, a legenda passou a ser comandada pelo ex-candidato a deputado federal Simon Correa, que com apoio do deputado estadual Erick Costa está estruturando a sigla na região. O partido terá uma nominata com bons nomes para concorrer com chances de eleger representantes à Câmara Municipal. O Avante deverá apoiar o deputado federal Josivaldo JP (PSD) para a prefeitura.
Contas
Na Sessão Plenária do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), receberam parecer prévio pela aprovação as contas de José Hélio Pereira de Souza (Paraibano, 2017, com ressalvas), Augusto Inácio Pinheiro Júnior (Poção de Pedras, 2020), Tonisley dos Santos (Buritirana, 2021), Milton José Sousa Santos (Morros 2022), Tatyana Andrea Sereno Mendes (Porto Rico do Maranhão, 2018), Luana Martins Bringel (Vitorino Freire, 2021), Carla Fernando do Rego Gonçalo (Bacabeira, 2020), José Almeida de Sousa (Igarapé do Meio, 2021, com ressalvas), Washington Luiz de Oliveira (Bacuri, 2019), Alex Cruz Almeida (Lago Verde, 2021) e Gilberto Braga Queiróz (Luís Domingues, 2022). Já Márcio Gheiysan da Silva Souza e Juscelino Oliveira e Silva (Açailândia, 2017, administração direta) tiveram suas contas julgadas irregulares.
Apoio
Ontem, durante uma conversa entre observadores políticos, perguntaram sobre a posição do governador Carlos Brandão (PSB) em relação às eleições municipais em Imperatriz. Até agora, ele ainda não se posicionou sobre o assunto. Há pelo menos três pré-candidatos dentro do seu grupo político. Mas hoje, a possibilidade maior é de apoiar o deputado estadual Rildo Amaral (PP), ou até mesmo ficar “em cima do muro”. Entretanto, auxiliares seus já estão assumindo suas preferências. O chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira (PSDB), por exemplo, já deixou claro que o seu pré-candidato é Rildo Amaral. É aguardar.
Sobras eleitorais
Um pedido de vista apresentado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, suspendeu, nesta quinta-feira (8), o julgamento de recurso apresentado pelo Diretório Regional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), que julgou improcedente reclamação contra a totalização de votos proporcionais nas Eleições Gerais de 2022. No processo, que tem como relator o ministro Ramos Tavares, o MDB busca obter mais uma vaga de deputado federal, por meio de vagas decorrentes das chamadas sobras eleitorais. Em seu pedido de vista, o presidente do TSE ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) iria começar a julgar nesta quinta-feira justamente três ações que tratam da distribuição das sobras eleitorais. “Daí a necessidade de aguardar a padronização após decisão da Suprema Corte”, informou o ministro.
