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23/01/2024 às 00h00min - Atualizada em 23/01/2024 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

 

Réus

Os 26 integrantes do Grupo João Santos denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro e organização criminosa se tornaram réus em ação criminal. A denúncia acolhida pela Justiça Federal foi resultado de apurações feitas no âmbito da Operação Background, deflagrada em 2021. O MPF denunciou os dois sócios majoritários do grupo empresarial, os irmãos Fernando João Pereira dos Santos e José Bernardino Pereira dos Santos, apontados como os líderes e principais articuladores da organização, além de familiares, pessoas ligadas ao alto escalão e funcionários de confiança do grupo econômico. Segundo a denúncia, eles eram responsáveis pela movimentação dos recursos de origem criminosa entre as contas das empresas do conglomerado, que atua nas áreas de produção de cimento, celulose, agronegócio, comunicação e logística. As investigações revelaram que os réus utilizavam as empresas integrantes do grupo, além de empresas paralelas dos irmãos Santos, para movimentar recursos oriundos de sonegação fiscal e trabalhista, dissimulando a origem ilícita dos valores em transações sem lastro negocial. Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 2014 e 2019, mas há indícios da prática de sonegação fiscal ocorrida desde o ano de 2009. Conforme aponta o MPF, as principais empresas do Grupo João Santos deixavam de recolher impostos e pagar verbas trabalhistas. Para escapar das cobranças e evitar bloqueios de contas bancárias, transferiam o patrimônio - por meio de empréstimos e doações - para outras filiais de fachada, criadas com os mesmos sócios e laranjas e sem débitos inscritos em dívida ativa.  Paralelo a isso, eram abertas centenas de contas bancarias em diversas instituic’oes financeiras e com diferentes titulares, no intuito de dar aparência de legalidade às transações e dificultar o rastreamento.
 

De volta 

Ontem, o governador Carlos Brandão (PSB) reassumiu o comando do Palácio dos Leões, após retornar das férias. O vice-governador Felipe Camarão (PT) passou dez dias à frente da administração estadual. “Tive a honra e alegria de o substituir por 10 dias. Fiz o meu melhor! Volto ao posto de vice-governador animado e 100% à disposição para continuar auxiliando”, destacou Camarão, que também é secretário de Estado da Educação.  
 

Quem acredita?

Comenta-se em São Luís que o PT de Lula e o PL de Bolsonaro podem se unir na capital em torno do deputado federal Duarte Junior (PSB), pré-candidato a prefeito. Consta que se depender do presidente municipal do PL, vereador Aldir Júnior, acontecerá a aliança. Só que o vereador terá que “combinar” com a Executiva estadual e/ou federal. Mas como em política “até boi voa”, vamos aguardar.
 

Partido

O agropecuarista e ex-prefeito de São Francisco do Brejão, Franciscano Soares, ainda não anunciou qual o partido em que vai se filiar para concorrer à prefeitura de Imperatriz. Mas ao que tudo indica será mesmo o Partido Liberal (PL). Franciscano deixou o MDB no final de dezembro passado alegando que a direção estadual teria decidido apoiar um pré-candidato “que não é o mesmo decidido pela Comissão Provisório Municipal e nem é do MDB”. 
 

Suspeição

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) adiou, novamente, o julgamento da ação contra o PSC por suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2022. É que houve pedido de suspeição feito pelo PSD, contra o relator do processo, o desembargador José Gonçalo Filho. Já o PSC entrou com pedido de suspeição contra a juíza Amanda Waquim. O TRE abriu prazo de 15 dias para os magistrados se manifestarem sobre o pedido. 
 

Será?

O Globo informou, ontem, que o PSB analisa a possibilidade de lançar o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, como candidato a governador em alguma capital. Em São Luís, o partido já bateu o martelo em torno de Duarte Junior. Também o pensamento é lançá-lo candidato a governador do Distrito Federal, em 2026.
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