Demissão
Repercute no meio político a demissão do ex-deputado federal maranhense Hildo Rocha do cargo de secretário-executivo do Ministério das Cidades. A decisão do ministro Jader Barbalho Filho foi uma surpresa em Brasília. Hildo disse que ficou sabendo da demissão pelo Diário Oficial. Jader ainda não havia comentado sobre o caso, mas especula-se que o secretário-executivo teria sido demitido por “insubordinação”, não atendendo a uma determinação do ministro na questão da liberação de emendas parlamentares. Teria, inclusive, havido uma forte discussão entre os dois. Hildo é político experiente, tendo exercido dois mandatos, e sabe como é o jogo político em Brasília. Mas pisou na bola ao resistir a uma determinação de Jader, que certamente recebeu pressão de parlamentares interessados na liberação de emendas. O ex-número 2 do Ministério das Cidades é filiado ao MDB, assim como Jader Filho, e nas eleições de 2022 ficou como primeiro suplente de deputado federal. O partido só elegeu Roseana Sarney. Ele é do grupo sarneysta. O ex-presidente José Sarney não deve ter gostado, claro, e certamente vai se “queixar” ao presidente Lula, de quem é amigo e exerce forte influência junto ao governo petista. É aguardar os desdobramentos desse problema político, mais um para o Palácio do Planalto resolver.
E…
Na tarde de ontem, o MDB divulgou uma nota informando que o ex-deputado Hildo Rocha vai coordenar discussões da bancada do partido no Congresso Nacional sobre projetos relacionadas à Reforma Tributária. Destaca que “a Reforma Tributária é uma bandeira prioritária do MDB. A PEC 45/2019 foi apresentada pelo presidente do MDB, Baleia Rossi. No Senado, teve como relator o líder do MDB na Casa, Eduardo Braga”. Ainda na nota, o partido enaltece os serviços prestados por Hildo à frente da secretaria-executiva do Ministério das Cidades, “onde atuou no último ano sempre com enorme competência e lealdade”.
De volta
Um dia após ter a exoneração publicada no Diário Oficial da União, o maranhense Diego Galdino voltou ao cargo de secretário-executivo adjunto do Ministério da Justiça. O número 3 da pasta havia pedido demissão e ontem recebeu pedido para voltar para substituir o secretário-executivo Ricardo Cappelli, que estará de férias a partir do 15, até 21 de janeiro. Galdino acompanhará a transição no MJSP, com a saída de Flávio Dino e entrada de Ricardo Lewandowski, que assume dia 1º de fevereiro.
Time
Já é dado como certo que o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, não continuará no cargo, após a posse de Ricardo Lewandowski no comando da pasta. E nem Diego Galdino. Lewandowski trabalhará com o seu próprio “time”. Inclusive, ontem foi noticiado que o novo ministro já escolheu o primeiro nome. É Ana Maria Alvarenga Mamede Neves, que será a chefe de gabinete. Ela trabalha com Lewandowski desde 2010, sendo chefe de gabinete no Supremo Tribunal Federal (STF).
E...
O ainda secretário-executivo Ricardo Cappelli está sendo especulado para assumir a Secretaria de Representação Institucional do Governo Carlos Brandão, em Brasília. O deputado estadual Othelino Neto comandava a pasta e entregou para voltar à Assembleia Legislativa. Cappelli foi secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino.
Cargo
Mais um maranhense assume cargo em Brasília. O ex-deputado federal Edilázio Júnior (PSD) foi nomeado como assessor do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Indicação do PSD, partido que preside no Maranhão. Ele também tem ligação com a Família Sarney. Edilázio é suplente do deputado Josivaldo JP.
