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23/12/2023 às 00h00min - Atualizada em 23/12/2023 às 00h00min

Meus Rabiscos

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

FARINHA POUCA,  MEU PIRÃO PRIMEIRO!

Está chegando a época propicia para se flautear com esse ditado popular tão cortejado nesses momentos efêmeros da política local.

Não é porque o plantio da mandioca está de vento-em-popa não... é enorme a corporificação de pré-candidatos ao cargo majoritário de “prefeito” na terrinha do “frei”.

Uns antecipam até o trajeto; irmanando-se com o sentimento em de não cair de vez no erro da percepção como aspirante no concurso eleitoral de 2024.

E mais tarde, merendando daquele consolado “pirão” … vá para a campanha com Deus e Nossa Senhora, que o capeta vem atrás tocando viola, que são seus ferrenhos adversários aliados e oponentes.

É disputa de defecar grilo!

Muito breve, exporá simpatia, abraço aqui e acolá, cheiro aqui e outro ali, conversa fiada a todo instante e, com o uso da hipocrisia política partidária em convencer o eleitor pelo voto implorado.

Quem ganha eleição chama-se dinheiro!

A maioria absoluta do eleitorado (analfabetos e semianalfabetos), esses são os de consciência frágeis e de fáceis negócios; cada um tem seu preço. Infelizmente!

Farinha pouca, meu pirão primeiro!

Mostra claramente o desdém a fofice de que os personagens candidatos que pensa somente em si mesmo... do eleitor só quer a adesão popular...pois, sabe, que não tem memória e nem convicção própria; portanto, em quatro e quatro anos são visitados novamente.

Esses figurantes, sem projeto, sem proposta, sem programa, planejamento de construir um referencial futuro, são totalmente (abstratos), não possuir desde a difusão de comando, de regência, e sem timbre de rédea e de regime.

Quanto aos mais afoitos depois de eleitos são capazes de concretizar as atividades públicas? É mistério!.... Com exceção de alguns que tem pano pra mangas e vontade de servir e, sendo portador do certificado comprobatório.

Exemplo disso, um identificado homem de negócio, surpreendeu a sociedade colocando seu nome à disputa por um cargo eletivo que melhor lhe convier para a eleição de 2024.

O noticiarista não tem nada de pessoal com nenhum dos pretendidos candidatos..., mas, cargo de político eletivo... a sociedade quer questionar, pois, a cidade deseja quem tiver melhores condições para governá-la com predicados e atributos.

Quem não quer ser criticado, que não quer ser satirizado, fique em casa. Não seja candidato, não se ofereça ao público, não se ofereça para exercer cargos políticos.

Essa é a regra que existe desde que o mundo é mundo”. (...)

Porquê dessa admoestação:

Há pré-candidatos que já mostraram por circunstância ou vaidade de outras atividades eletivas; aparentemente como uns verdadeiros “pudins”, quando se alfineta sobre as deficiências representativas... se acham como os “intocáveis” ..., embora, contudo, o medo de perder tira o desejo de ganhar.

Independentemente de sua ideologia, o que mais temporiza esse país é a Lei Eleitoral Vigente, viciada, caduca e, segmentada, com a criação de partidos esfacelados de interesses particulares e acomodativos.

Muitas das vezes o “tiro-sai-pela-culatra” ... são destruídos pela própria ganância, egoísmo e desespero.

Compendiando com a leitura dos mais estudiosos de cargos e/ou funções de representatividade, conclui, que...

(...) Os homens públicos não andam merecendo a nossa confiança. Mas, acredite, não há solução fora da política e sem os políticos…. Infelizmente!

Na realidade é um “teatro ideológico” que a sociedade por forças das miragens criadas pela política partidária para manter a aparente legitimidade de um sistema que está ultrapassado, antiquado, arcaico como as (regras eleitorais), em vigor e, sem interesse político de mudança.

Ah, se fosse... como bem pregou Aristóteles no século V, antes de Cristo....no mundo Grego!

(...) Para ele a política é indeclinável e associada à moral. Isto porque a finalidade última do estado é a virtude ensejada a formação moral das pessoas e o conjunto de meios necessários para que isso ocorra.

Se essa fosse a prática teríamos outro conceito de política e não de politicagem violada pelos interesses apropriados.

É a continuidade da velha máxima,

... tem político que anda com você, mostra interesse por você, mas depois do pleito vença ou não... não está nem aí prá você, eleitor!

(...) Quando a política servir o povo e não interesse de alguém ou classes, ela se tornará a salvação do Mundo!

Cabe a todos os suplicantes eleitores desta Imperatriz, carente de gestão pública; para pedir no nascimento do Menino Jesus, que venha nortear os votantes com a oração contra o desânimo.
    
FELIZ NATAL!
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