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11/11/2023 às 07h03min - Atualizada em 11/11/2023 às 07h03min

Nailton Lyra Escreve

NAILTON LYRA

NAILTON LYRA

O Doutor ​NAILTON Jorge Ferreira LYRA é médico e Conselheiro do CRM/MA e Conselheiro do CFM representando o Estado do Maranhão

Câncer de esôfago

Representa 2 % de todos os tumores malignos, é um tumor de crescimento rápido e de alta morbi-mortalidade.

Na maioria das vezes, quando descoberto, já está disseminando metástases.

As causas do câncer de esôfago ainda não estão esclarecidas, mas alguns fatores de riscos podem ser relacionados no desenvolvimento do tumor. 
  • Tabagismo;
  • Abuso de bebidas alcoólicas;
  • Ingestão de alimentos e bebidas excessivamente quentes;
  • Obesidade;
  • Idade maior que 55 anos;
  • Lesões de longo prazo na parede do esôfago causadas por refluxo, por exemplo;
  • Exposição de longo prazo a vapores químicos, como de produtos usados em limpeza a seco. 
Um fator local que agrava e acelera o crescimento desse tipo de tumor é a presença de múltiplos linfonodos peri esofágicos (gânglios). Isso a difusão pêra rede linfática, podendo invadir órgão anexos como o pulmão, o pericárdio (membrana que reveste o coração), traqueia e brônquios. Por isso a cura é difícil.

O principal sintoma do câncer do esôfago é a dificuldade de engolir – disfagia – Na fase inicial com alimentos sólidos progredindo para pastosos e líquidos com a consequente perda de peso, de proteínas a desidratação e anemia. 

Às vezes, para piorar, o paciente tem dor ao engolira, chamada de odinofagia. 

O diagnóstico só é possível através de biópsias que são realizadas com endoscopia. 

Se confirmado a presença do tumor exames são realizados para complementar a possibilidade de uma cirurgia ou outro tratamento complementar. 

O tratamento vai depender do quanto o tumor evoluiu 

Cirurgia - indicado quando o tumor está restrito ao esôfago. 

Radioterapia - costuma ser a opção de tratamento quando o tumor não pode ser extraído. Pode também ser empregada para diminuir o tamanho, controlar o crescimento e, também, para aliviar dores e sangramentos.

Quimioterapia – pode ser combinada com a radioterapia. Em alguns casos, é usada antes e depois da cirurgia para aumentar as chances de cura ou diminuir o tamanho do tumor. 

Em alguns casos metastáticos, quando não há chances de cura, o tratamento é paliativo e voltado para amenizar os sintomas, como a dificuldade em engolir alimentos. Alguns recursos para ajudar na alimentação são a dilatação endoscópica do esôfago ou implante de próteses autoexpansíveis para impedir o estreitamento do órgão.

A alternativa é o posicionamento de sondas gástricas, chamadas de gastrostomias, para a alimentação (paliativo).

Uma das causas mais importantes é o uso do fumo e o hábito de mascar fumo. 

A Doença do Refluxo com o desenvolvimento de uma condição chamada de esôfago de Barret também é causa importante. 

 
Evite os fatores de risco.
 
Com os sintomas procure imediatamente seu médico.
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