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01/11/2023 às 00h00min - Atualizada em 01/11/2023 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 

Volume de produtos e preços das flores
para Finados mantêm patamares de 2022

A mudança no hábito do brasileiro, de levar flores aos cemitérios para homenagear os mortos no Dia de Finados, traz uma nova realidade ao mercado brasileiro de flores e plantas. Antes considerada a segunda melhor data para o setor, hoje, Finados ocupa a 6ª posição em volume de produtos comercializados ao longo do ano, mas ainda assim representa 3% do faturamento anual, segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura - Ibraflor.  No Ceaflor, o mais completo entreposto de flores, plantas e acessórios para floricultura e paisagismo do país, a oferta de produtos se mantém estável, quando comparada com 2022, mas representa um aumento de 30% no volume dos produtos tradicionais para a data, como crisântemo, mini crisântemo, kalanchoe e kalandivas.
Outro ponto que vem alterando a sazonalidade e volume dos produtos é o clima. Como o calor já vem forte há algum tempo e algumas espécies anteciparam a florada, hoje aparecem outras opções para Finados, como é o caso das gérberas. “Um dos maiores desafios para os produtores são os intemperes climáticos e as mudanças na temperatura, pois isso dificulta o planejamento do plantio e o cronograma de entregas de produtos, o que acaba por impactar em preços, tanto para baixo como para cima”, comenta Antonio Carlos Rodrigues, presidente do Ceaflor.
Para Finados 2023, os produtores do Ceaflor optaram por plantar e oferecer a mesma quantidade de produtos de 2022 e, praticamente, não aumentaram os preços, mas relatam que os varejistas estão comprando devagar, pois temem ficar com produtos no estoque. “No ano passado, Finados não foi bom para a floricultura por diversos fatores, principalmente porque caiu numa quarta-feira e, no fim de semana anterior, quando possivelmente haveria a maior demanda, aconteceu o segundo turno das eleições. Agora, estão cautelosos”, destaca Rodrigues.

Sobre o CEAFLOR - Mercado de flores, plantas e acessórios para floricultura, paisagismo e decoração que reúne mais de 400 empresas e atende todo o país, o CEAFLOR completou 4 anos em setembro. Localizado no Circuito das Flores, na região de Holambra (SP), foi inaugurado em 2019 e iniciou em 2020 a primeira ampliação, a fim de atender à crescente demanda do setor e acolher novos players interessadas em fazer parte do entreposto. Agora que a expansão está concluída, a estrutura do Ceaflor abriga 946 boxes, 670 vagas para caminhões, sendo 362 em docas, e mais de mil novas vagas para estacionamento. (Release enviado para a coluna pelas jornalistas Rosa Guedes e Maura Padula, de São Paulo).

 

Óleo de Palma é a matéria-prima com maior eficiência
para produção dos biocombustíveis de segunda geração

O óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê, é a matéria-prima com maior eficiência para o desenvolvimento dos biocombustíveis de segunda geração, segundo o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall. De acordo com o executivo, apesar de o Brasil ter uma participação global ainda tímida na produção de óleo de palma – ocupando atualmente a décima colocação do ranking de maiores produtores – o país tem um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma e a oportunidade de ser referência na produção dos biocombustíveis de segunda geração, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e o Diesel Verde.
 “O Brasil possui uma participação ainda tímida no mercado da palma. Mas a palma tem muitas virtudes. Uma das mais relevantes do ponto de vista socioeconômico é que o seu cultivo não pode ser mecanizado, o que gera milhares de empregos e renda para a população das localidades onde é inserida. Só no Grupo BBF são mais de 6 mil empregos diretos gerados e 18 mil indiretos em cinco estados do Norte. Outro ponto importante é que tem uma cadeia de produção ampla, que vai desde o plantio da semente, até os tratos culturais, colheita e operação de indústrias voltadas para extração do óleo, usina para produção de biodiesel e a inédita biorrefinaria para desenvolvimento de SAF e Diesel Verde”, afirma Steagall.
 Todo este ciclo virtuoso da cadeia produtiva da palma pode ser implantado sem que seja derrubada nenhuma árvore de floresta. “O potencial do óleo de palma para a geração de biocombustíveis na Amazônia é enorme, visto que temos um verdadeiro ‘Pré-Sal Verde’ na região, com mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo”, explica o CEO do Grupo BBF. O cultivo da palma segue uma rígida legislação definida pelo Governo Federal no decreto 7.172/2010, o Zoneamento Agroecológico da Palma, definido em maio de 2010.
Região Amazônica - Segundo esta legislação, considerada uma das mais rígidas do mundo, a palma só pode ser cultivada em áreas que foram antropizadas na região amazônica até dezembro de 2007. “Atualmente, o Brasil tem menos de 2% do mercado mundial de palma, cultivando a planta em uma área inferior a 300 mil de hectares. Há ainda muito potencial para crescer sem derrubar nenhuma árvore de floresta, pelo contrário, reflorestando áreas antes degradadas, gerando emprego e renda para a população. E desta maneira, desenvolver biocombustíveis e gerar energia limpa para os moradores que lá residem”, comenta.
Além do impacto positivo nos fatores socioeconômicos e ambientais, o óleo de palma se destaca como principal matéria-prima para produção do SAF e Diesel Verde pela sua cadeia química - idêntica à dos combustíveis fósseis na cadeia de carbono C16 e C18 - e pela alta eficiência na produção de óleo: a palma produz 10 vezes mais óleo por hectare quando comparada com a soja, outra importante matéria-prima utilizada para produção de biocombustíveis.
20 bilhões de litros de SAF - A estimativa é que até 2030 sejam necessários 20 bilhões de litros por ano de SAF para atender as necessidades globais. “Esta é uma meta ambiciosa para um setor que precisa se descarbonizar rapidamente. Por outro lado, o mundo ainda enfrenta escassez em produzir matéria prima para produção dos biocombustíveis avançados. Em um horizonte de médio e longo prazo, a palma brasileira ‘é’ e ‘continuará sendo’ a cultura com maior eficiência para a descarbonização do setor aéreo”, defende o executivo.
 A partir de 2026, o Grupo BBF vai iniciar o fornecimento de SAF e Diesel Verde para a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) – em contrato de offtaker. A matéria-prima para os biocombustíveis avançados será o óleo de palma cultivado pelo Grupo BBF na região Amazônica. Já o refino será feito na primeira biorrefinaria do país em construção, que terá capacidade de produzir cerca de 500 milhões de litros anualmente dos inéditos biocombustíveis. Ao todo, devem ser investidos mais de Rÿ 2,2 bilhões na nova planta.
O hidrotratamento (HEFA) é a tecnologia definida pelo Grupo BBF a ser utilizada para a produção do SAF e Diesel Verde. Uma das formas de entender melhor é imaginar o óleo vegetal – matéria-prima principal – como uma longa corrente de moléculas. Durante o processo de hidrotratamento, essa “corrente” é “quebrada” ou “craqueada” com a ajuda do hidrogênio. Esse processo transforma o óleo vegetal em biocombustível “drop in”, sem a necessidade de adaptação nos motores ou abastecimento, com características semelhantes aos combustíveis tradicionais “fósseis”, mas com a vantagem de ser sustentável e renovável.

Sobre o Grupo BBF - O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de 200 mil toneladas de óleo por ano. A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.
As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.
 (Assessoria de imprensa BBF - GBR ComunicaçãoFernanda Domiciano / Vagner Magalhães).

 

HOMENAGEM – DIA DE FINADOS

Presto aqui minhas homenagens a todos os parentes e amigos que já partiram desta vida, em especial meu pai, Raimundo Rodrigues (*25/08/1920-+23/06/1984), meu irmão Gilberto Rodrigues (*26/10/1953/+16/10/2016), e o amigo Wilton Alves Ferreira, grande jornalista goiano, que morava em Imperatriz desde o final da década de 1970 e morreu no domingo (29) aos 77 anos de idade.
Coquinho, como era conhecido o experiente jornalista, abriu espaço para mim em seu jornal Tribuna de Imperatriz. Fui correspondente em Brasília por um período, quando ainda estava começando no jornalismo em 1979, depois de ter passado em 1977 pelo jornal O Progresso.
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