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02/09/2023 às 00h00min - Atualizada em 02/09/2023 às 00h00min

Meus Rabiscos

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

 PRAÇA: “PATRIMÔNIO CULTURAL”

 
...Talvez o comércio ambulante de Imperatriz não tenha ainda a capacidade de distinguir que o espaço público cognominado de “praça” é para a população exercitar o ócio sobrevindo da cessão do trabalho do dia a dia.

Não vamos falar de outras cidades, não. Imperatriz, como protótipo modelo e espécie, aqui tem ambiente enraizado nesse sentido e de complicada solução por alegação a priori de que há muito tempo estão ali assentados.

Tudo isso, favorecido por interesse de submetidos políticos; fazendo como ponto de referência a obrigação de promover campanhas específicas e muitas, ainda, em gestação e, outras, desmilinguidas pelas próprias incompetências de sobrevivência.

Em razão disso, cominando com as queixas reiteradas… quando há a necessidade de desocupação do espaço… caso houvesse o bom senso, dispunha-a, como razão imediata para o contorno do conflito social e evitando conversa vazia.

 

Exemplo recente:

Praça Nossa Senhora de Fátima, área usada por feirantes, barraqueiros, ambulantes, mas o local é de propriedade da Catedral por legitimidade... No entanto, fizeram o maior lero-lero para sair, como se fosse usucapião daqueles quadrados explorados.

Mas tudo tem que ter uma origem e/ou uma fonte de resistência de certos tipos de vazios públicos existentes, com notabilidade, os poucos redutos que ainda a cidade tem, malgastadas, por falta de conservação pública e ocupada por esse tipo de mercadejo sem timbre.

 

Não é para simplesmente admoestar a situação não...

Mas as nossas praças parecem mais feiras livres mescladas de todos os tipos de especiarias, especialmente, comidas, lanches e bugigangas... e, para piorar, jogam todas as sobras de resíduos imprestáveis nos arredores dessas extremidades sem o direito de reclamar… isso é fato.
 

Cadê o dever de casa...

O trabalho de informalidade ou o ambulante, existe, mas tem que ter obrigações e deveres; são pessoas que se dedicam ao comércio de rua, sem localização fixa – vendedor itinerante… aqui esses camelôs tomam o desfrute do local como se fosse uma doação de posse.

Tornando-se todos esses espaços públicos como insalubres...

 

Vamos aqui:

De outro lado, por outro ângulo, sob outro enfoque....

Colégio Mourão Rangel, localização: frente à praça Brasil, com acesso tumultuado, porque a proliferação de farofeiros impede a liberdade de ir e vir dos estudantes como deveria ser. Isso sem levar em conta a fedorentina provocada pelo “mijo” a céu aberto ao redor das calçadas paralelas.

A prefeitura, por si, tem tentado impor a ordem sob essa bagunça toda; mas há uma relutância política de puro obscurantismo que desnorteia todo o processo de organização… são os antídotos da transformação e da qualidade de vida.

Pela mesma via e peripécia, os passeios da Getúlio Vargas, a fiscalização toma as providências necessárias de desobstrui-las, com 48 horas, depois, voltam a fazer a mesma coisa… com a serventia da banalidade do descaso.

A pergunta é:

 

Onde está a autoridade municipal da cidade?

O Código de Postura foi criado, como um conjunto de leis (com regras e procedimentos) que impõe obrigatoriedade.

O poder público tem que dar um basta em comportamento de certos desguarnecidos da ordem ou estão, concordar de vez com essa muvuca irregular acima de tudo… lavando as mãos!

 

Qual a origem da praça?

(...) No Brasil, as primeiras praças brasileiras sugiram no período colonial, relacionado à Igreja Católica, em geral foram construídas em seus entornos, como os primeiros espaços livres, públicos e urbanos.

E na macro visualização do tema, é um espaço permanente para o uso público que deve ser ofertada pelo município em todos os bairros da cidade para o lazer e convivência da população.

Todavia, é preciso que o executivo esteja à altura deste tempo atual, ter equilíbrio no enfrentamento de conflitos e crises... e não fazer, ao tentar resolver uma situação, arrumando outro problema, transferindo para a “Praça União”, alimentando sua usabilidade comercial da mesma estirpe.

Imperatriz é uma cidade totalmente heterogênea em todos os disfarces da vida pública… é muito difícil administrar pessoas e estar disposto a servir... as responsabilidades são dos poderes executivo e legislativo, se não houver uma sintonia… nada acontecerá de bom.

 

Voando para a urbanização como processo de transformação da sociedade....

Referenciando a ausência de um Plano Diretor Municipal como mecanismo básico. Cidade cresceu/crescendo feita e construída como uma verdadeira metrópole na pura concepção de que seu futuro há qualquer época se alinhará com as correções preliminares de que o passado não teve o conceito nem autoridade de impor seus princípios basilares na construção civil para sua completa urbanização.

No afã de acreditar e na confiança de seu progresso desafiaram o tempo com empreendimentos sofisticados dando-lhes um agrupamento de feições geográficas semelhantes – por exemplo, edifícios e edifícios.

Mas, em contrapartida é uma cidade com dessemelhanças das demais; na cultura, educação ambiental, hábitos, costumes, com consequência organizacional, trânsito nem se fala, enfim, até santo, não teve a devoção de deixar seu nome ungido como tradição neste torrão de tanta heterogeneidade.

Em contraposição as incompatibilidades; é uma terra herdada geneticamente com perfil de soberania, majestade, alteza, considerada umas das mais promissoras do norte e nordeste do Brasil... infelizmente, muitos de seus percussores deixaram-na no corredor do abandono, com diversas deficiências de sustentabilidade para transformá-la no merecido nome que a ostenta.

Será se lavaram com sal grosso e enxofre antes de ser projetada e constituí-la estruturalmente!...

 

Contraprova...

Daqui a dois meses está chegando um dos mais graves dos problemas da cidade... as chuvas de inverno – vai ser um deus nos acode; fizeram algo de prevenção, proteção, ou seja, limpeza, desobstrução de bueiros, riachos, esgotos?... senão, é aguentar as consequências.

Depois de tudo vêm as lamurias, choradeiras, culpas, lástimas e, ainda, culpam São Pedro pelo período invernoso que faz parte do calendário gregoriano.

As plantas também precisam de chuva para crescer.

 

                                              Good end of summer… bom final de verão.

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