A POLÍTICA E SEUS PANDEMÔNIOS
De onde vem esse reboliço todo?
Da terrinha do frei!...
Como não poderia deixar de ser; e continuando como se fosse um “self-service partidário”, em que os seus simpatizantes montassem seus próprios pratos da história concernente aos períodos eleitorais equivalentes aos mandatos de 1973 até 2006.
Foram épocas de características e de sucessivos desencaixes de gestões governamentais; só para se ter uma noção, passaram pela prefeitura 10 prefeitos e 05 interventores, decretados pelo Estado e ratificado pelo Tribunal de Justiça da jurisdição pertinente – diante desses fatos de impedimentos.
Todo esse desalinhamento começou na administração do prefeito eleito José do Espírito Santos Xavier, em 1973, e ficou no cargo até o dia 22.12.1973, quando foi decretado a intervenção no município e assumindo o engenheiro Antônio Rodrigues Bayma Junior, até 1975, como interveniente do cargo.
O executivo cassado lutou muito para reverte da decisão do governo, sem êxito... de 1975 a 1976, foi nomeado outro interventor Cel. Carlos Alberto Barateiro da Costa, pelo qual foi mediador do município por de um ano de comando.
Mas, o governo estadual tornou-se persistente com as intervenções, ao ponto de nomear outro interventor para terminar o mandato do prefeito eleito “Xavier”, indicando o médico Elberth Leitão Santos, para gerir a intendência da cidade, até 1977.
Nada obstante, com a volta da normalidade dos pleitos eleitorais, elegendo-se Carlos Gomes de Amorim [1977 a 1983]; José de Ribamar Fiquene, para o exercício do poder de [1983 a 1989]; continuadamente, chegou Davi Alves Silva de [1989 a 1993].
Depois dessa situação, veio a parte nefasta de outro pleito; despertado tão logo da posse do prefeito Renato Cortez Moreira, de [janeiro de 1993 a 06/10/1993], aí povoou o sentimento de sensação e tristeza logo depois da posse...administrou o município somente 9 meses e 6 dias.
Quando o sol nascia de 06 de outubro do mesmo ano, o prefeito se encontra com o “lucífer da malignidade” e o matou, covardemente, com o retrato acintoso de um facínora, para saciar o desejo de alguém, em tomar o poder...a qualquer preço...doa a quem doer...assim foi o projeto da “cambada do mau-caratismo em hábitos e costumes”.
Agora, o mais excêntrico deste cenário, foi a conjunção da câmara de vereadores, via seu presidente e seus aliados, empossando no cargo, o vice-prefeito, Salvador Rodrigues de Almeida, em 06.10.1993, com o alcaide morto, ainda, sendo velado.
Mas, o diabólico também está relacionado com o desconhecido...por sinal...até hoje. Certo que o vice-prefeito assumiu até o período de 24 de janeiro de 1995, quando a sociedade civil se revoltou com o que estava acontecendo até ao ponto de o governo do estado decretar intervenção no município.
Depois desse pandemônio todo, a câmara municipal, botou o rabo entre as pernas; caladinhos, como “Caboré” na moita, só assuntando e, o empresário político Ildon Marques de Souza, assumindo as rédeas municipais do período de 24.01.1995 a 01.04.1996.
O município parecia um batelão cheio de goteiras e/ou vazamentos; procurou calafetar tudo isso para que o município navegasse com serenidade e vagar com o rumo que o timoneiro traçou durante ao confiável percurso.
Contudo, trajeto e itinerário percorrido, ainda, faltava um ano para fechar o restante do mandato do desastroso vice-prefeito, Salvador...o governo, imediatamente, bate o martelo e nomeia o ex-deputado estadual, Dorian Riker Teles de Menezes, como interventor municipal, para o período 01.04.1996 a 01.01.1997...culminando com o encerramento do mandato de Renato Moreira, vacância por causa mortis [assassinado] e, empossado seu vice-prefeito, Salvador Rodrigues... que foi expulso pela sociedade denominada de “Revolução de 24 de Janeiro”.
Por que se reescreve esses episódios?
Por relevância de conhecermos melhor a história política que a cidade de Imperatriz, tem vivida no decorrer de sua existência e no parâmetro social entre altos e baixos.
Certo que a tripulação [indicada] fora composta de comandantes de melhores perfis; responsáveis pelas operações e segurança com a condução do erário até atracar no porto seguro entregando à regência ao legal destinatário.
Concluindo essa longa viagem...no ano de 1997 a 2001, o povo elegeu para prefeito o ex interventor, Ildon Marques de Sousa, fazendo dele um líder político em retribuição suas ações benfazejas, anteriormente demonstradas e, usufruída pela comunidade.
Em assim sendo, em 2001 a 2005, elegeram para [prefeito] o funcionário da fazenda estadual o senhor Jomar Fernandes Pereira Filho – que infelizmente, na sua gestão foi caracterizada com a falta de tranquilidade emocional.
Para fechar, como reconhecimento eleitoral, mais uma vez, no pleito de 2005 a 2009, reelegeram de novo, o empresário e político Ildon Marques de Sousa [prefeito], para grandeza de seu curriculum como homem-público; deixando escrito na catalogação memorial da sociedade tocantina, seu trabalho em prol e, com efeitos benéficos para IMPERATRIZ.
Essa visualização ocorrida também faz alusão a tudo que está vinculado ao Estado e Municípios em se tratando da administração pública com o objetivo de gerenciar o patrimônio público, precavendo o bem-estar de todos os munícipes.
Reflexão desta leitura...
Os dois partidos políticos [ARENA e MDB], tratavam as coisas públicas com mais cinismo do que o atual momento em que o Brasil têm uma enxurrada de partidos políticos até deles com nome de “remédio”, com o objetivo comum de locupletarem-se desse caduco que não se pode mais admitir pela sociedade, como o acomodado código eleitoral vigente... cheio de vícios militantes.
Finalmente,
(...) “O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o tempo traz verdades”.
Goodbye