MENU

26/08/2023 às 00h00min - Atualizada em 26/08/2023 às 00h00min

Meus Rabiscos

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

 A POLÍTICA E SEUS PANDEMÔNIOS

De onde vem esse reboliço todo?

Da terrinha do frei!...
Como não poderia deixar de ser; e continuando como se fosse um “self-service partidário”, em que os seus simpatizantes montassem seus próprios pratos da história concernente aos períodos eleitorais equivalentes aos mandatos de 1973 até 2006.

Foram épocas de características e de sucessivos desencaixes de gestões governamentais; só para se ter uma noção, passaram pela prefeitura 10 prefeitos e 05 interventores, decretados pelo Estado e ratificado pelo Tribunal de Justiça da jurisdição pertinente – diante desses fatos de impedimentos.

Todo esse desalinhamento começou na administração do prefeito eleito José do Espírito Santos Xavier, em 1973, e ficou no cargo até o dia 22.12.1973, quando foi decretado a intervenção no município e assumindo o engenheiro Antônio Rodrigues Bayma Junior, até 1975, como interveniente do cargo.

O executivo cassado lutou muito para reverte da decisão do governo, sem êxito... de 1975 a 1976, foi nomeado outro interventor Cel. Carlos Alberto Barateiro da Costa, pelo qual foi mediador do município por de um ano de comando.

Mas, o governo estadual tornou-se persistente com as intervenções, ao ponto de nomear outro interventor para terminar o mandato do prefeito eleito “Xavier”, indicando o médico Elberth Leitão Santos, para gerir a intendência da cidade, até 1977.

Nada obstante, com a volta da normalidade dos pleitos eleitorais, elegendo-se Carlos Gomes de Amorim [1977 a 1983]; José de Ribamar Fiquene, para o exercício do poder de [1983 a 1989]; continuadamente, chegou Davi Alves Silva de [1989 a 1993].

Depois dessa situação, veio a parte nefasta de outro pleito; despertado tão logo da posse do prefeito Renato Cortez Moreira, de [janeiro de 1993 a 06/10/1993], aí povoou o sentimento de sensação e tristeza logo depois da posse...administrou o município somente 9 meses e 6 dias.

Quando o sol nascia de 06 de outubro do mesmo ano, o prefeito se encontra com o “lucífer da malignidade” e o matou, covardemente, com o retrato acintoso de um facínora, para saciar o desejo de alguém, em tomar o poder...a qualquer preço...doa a quem doer...assim foi o projeto da “cambada do mau-caratismo em hábitos e costumes”.

Agora, o mais excêntrico deste cenário, foi a conjunção da câmara de vereadores, via seu presidente e seus aliados, empossando no cargo, o vice-prefeito, Salvador Rodrigues de Almeida, em 06.10.1993, com o alcaide morto, ainda, sendo velado.

Mas, o diabólico também está relacionado com o desconhecido...por sinal...até hoje. Certo que o vice-prefeito assumiu até o período de 24 de janeiro de 1995, quando a sociedade civil se revoltou com o que estava acontecendo até ao ponto de o governo do estado decretar intervenção no município.

Depois desse pandemônio todo, a câmara municipal, botou o rabo entre as pernas; caladinhos, como “Caboré” na moita, só assuntando e, o empresário político Ildon Marques de Souza, assumindo as rédeas municipais do período de 24.01.1995 a 01.04.1996.

O município parecia um batelão cheio de goteiras e/ou vazamentos; procurou calafetar tudo isso para que o município navegasse com serenidade e vagar com o rumo que o timoneiro traçou durante ao confiável percurso.

Contudo, trajeto e itinerário percorrido, ainda, faltava um ano para fechar o restante do mandato do desastroso vice-prefeito, Salvador...o governo, imediatamente, bate o martelo e nomeia o ex-deputado estadual, Dorian Riker Teles de Menezes, como interventor municipal, para o período 01.04.1996 a 01.01.1997...culminando com o encerramento do mandato de Renato Moreira, vacância por causa mortis [assassinado] e, empossado seu vice-prefeito, Salvador Rodrigues... que foi expulso pela sociedade denominada de “Revolução de 24 de Janeiro”.

Por que se reescreve esses episódios?

Por relevância de conhecermos melhor a história política que a cidade de Imperatriz, tem vivida no decorrer de sua existência e no parâmetro social entre altos e baixos.

Certo que a tripulação [indicada] fora composta de comandantes de melhores perfis; responsáveis pelas operações e segurança com a condução do erário até atracar no porto seguro entregando à regência ao legal destinatário.

Concluindo essa longa viagem...no ano de 1997 a 2001, o povo elegeu para prefeito o ex interventor, Ildon Marques de Sousa, fazendo dele um líder político em retribuição suas ações benfazejas, anteriormente demonstradas e, usufruída pela comunidade.

Em assim sendo, em 2001 a 2005, elegeram para [prefeito] o funcionário da fazenda estadual o senhor Jomar Fernandes Pereira Filho – que infelizmente, na sua gestão foi caracterizada com a falta de tranquilidade emocional.

Para fechar, como reconhecimento eleitoral, mais uma vez, no pleito de 2005 a 2009, reelegeram de novo, o empresário e político Ildon Marques de Sousa [prefeito], para grandeza de seu curriculum como homem-público; deixando escrito na catalogação memorial da sociedade tocantina, seu trabalho em prol e, com efeitos benéficos para IMPERATRIZ.

Essa visualização ocorrida também faz alusão a tudo que está vinculado ao Estado e Municípios em se tratando da administração pública com o objetivo de gerenciar o patrimônio público, precavendo o bem-estar de todos os munícipes.

Reflexão desta leitura...

Os dois partidos políticos [ARENA e MDB], tratavam as coisas públicas com mais cinismo do que o atual momento em que o Brasil têm uma enxurrada de partidos políticos até deles com nome de “remédio”, com o objetivo comum de locupletarem-se desse caduco que não se pode mais admitir pela sociedade, como o acomodado código eleitoral vigente... cheio de vícios militantes.

Finalmente,

(...) “O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o tempo traz verdades”.

                                                     Goodbye
Link
Leia Também »
Comentários »