Consanguinidade Política
Reportamo-nos quanto à composição da Câmara de Vereadores de 1948 a 1955, com o número de sete representantes, eleitos, depois da ditadura de Getúlio Vargas, em 1946.
A partir dessa época, contemplamos no que Einstein dizia sobre a viagem no tempo.
É possível voltar no tempo?
“Não se pode voltar num passado para modificar um acontecimento e assim mudar o futuro dele”.
Mas, apresentar as circunstâncias de um fato acontecido nos anos que não é do presente nem do futuro; situado no passado… é de bom alvitre.
Quando se fala de consanguinidade, condiciona a relação de parentesco entre as pessoas que sobrevêm do mesmo pai e, quem possui semelhança do tipo sanguíneo.
Consequentemente, ramifica-se como parte da vida histórica política da cidade, que não custa lembrar... proporcionando para que Imperatriz não fique sem passado, quanto à edilidade daqueles momentos idos.
Vamos para o Legislativo Municipal de 1948 a 1955...
Vereadores:
- Urbano da Rocha Miranda (Presidente da Câmara);
- Izidoro da Mota e Silva;
- Brício de Cerqueira Bandeira;
- Fabricio de Sousa Ferraz;
- Manoel Mota Cavalcante;
- Madian Bastos;
- Francisco Alves de Freitas... [personagem do texto];
Reviver tudo o que foi bom... recordar também é viver.
Desse quadro mostrado tem a existência familiar que é do mesmo sangue; que quase na sua totalidade, foram predestinados com a política partidária desde pai, filhos e neto e, ainda, com mandato em atividade para vivificar as ações marcantes do passado e do presente.
Com a pretensão exposta; em pedir a anuência da família Freitas, para discorrer e/ou prelecionar sobre o fato da sanguinidade política como exemplo...
Espiemos, só politicamente, para este contexto.
Na legislatura de 1948, o senhor Francisco Alves de Freitas foi vereador eleito... pai de Francisco Alves de Freitas Filho, Adhemar Alves de Freitas e avô de Adhemar Alves de Freitas Júnior...
Portanto, pai de Freitas Filho, Adhemar e vô de Adhemar Junior - postularam à política - atualmente, um ascendente com mandato como é o caso do A. Júnior; e diga-se de passagem, com duas legislaturas.
A árvore genealógica da família Freitas é também um fato narrativo para os anais da história da cidade de Imperatriz.
Sempre exerceram suas representatividades com correção descrição moralidade e respeito; desde a outorga popular de seus respectivos mandatos.... Adhemar Freitas teve tantos outros, até chegar à presidência daquela casa legisladora.
No ano de 1973 a 1977, tive o prazer de trabalhar como vereador junto com Freitas Filho; condutor de inúmeros mandatos com diferentes representatividades como edil, deputado estadual e federal via suplência.
Dos noves vereadores, quase todos já partiram para o legislativo eterno; ainda estão com sobrevida para resenhar, como: Remi Ribeiro, Alvina Fortaleza e Nelson Bandeira (este rabiscador).
Foi um passado livre e independente...
Devido ao interesse coletivo e ao espírito cívico, dedicaram parte de seu tempo, sem remuneração alguma, para o exercício desse trabalho público municipal… veja a composição:
ARENA...
- Benedito Batista Pereira… presidente;
- Remi Ribeiro… líder;
- Alvina Fortaleza… presidente 2ª legislatura;
- Olivio Alves Viana;
- Justino Chapéu de Palha:
MDB...
- Francisco Alves de Freitas Filho… líder;
- Pedro Ribeiro Gonçalves (P. Guarda);
- Francisco Paulo de Almeida;
- Nelson Martins Bandeira Neto;
A vida em si é uma viagem no tempo...
Podemos como (remanescentes) a qualquer momento pegar um voo e não voltarmos mais para papearmos... a catraca gira!
Como bem frisou Mário Quintana... “Viajar é mudar a roupa da alma”.
Por fim,
Hoje, penhoro minhas homenagens a todos os pais e, especialmente, ao velho Olimpão, que partiu..., mas deixou o exemplo de dignidade e o protótipo do leme para continuar navegando com o destino da vida.
Feliz Dia dos Pais!