RIO TOCANTINS TRAZ INSEGURANÇA
Este monumento que banha às margens da cidade de Imperatriz e tantas outras localidades adjacentes cortadas no percurso pela sua indubitável imponência; tem história fundamental quanto ao seu passado e com o presente...
Antes ao exposto; o soberbo Rio Tocantins, tinha duas estações: cheia e seca - uma no período do inverno e outra no verão - naturalmente e potencializado nos seus ciclos.
Quando de suas enchentes pretéritas tudo ficava impraticável.
Como banho (principalmente), suas belas praiais ficavam todas submersas e pescarias somente de espinhel para fisgar peixes de couros.
A situação climática que estabelecia suas duas fases, durou até outubro de 2012, quando foi inaugurada a Hidrelétrica de Estreito; daí pra cá passou a se viver com sua instabilidade em encher e vazar, ou seja, com o fluxo e refluxo das águas.
Na realidade foi uma mudança que realmente desmistificou e submeteu ao processo da descaracterização normal e ambiental.
Tão logo da instalação e funcionamento desses equipamentos que produz energia elétrica através do aproveitamento hidráulico dos rios – em alusão ao Tocantins, sem direito a contraprova do seu desnivelamento.
Com a intercorrência; o sentido da palavra clima que se entende por temperatura e tempo atmosférico; as atividades humanas têm sido o principal impulsionador dessas mudanças com desmatamento e queimadas e com outros diversificados transtornos.
Sumarizando tudo isso, embute, desenvolvimento, melhoramento, conquista, vantagens, pelo qual chama-se [A Força do Progresso] mas, em detrimento ao bem-estar natural ao tocante à banhos de praias e outros piqueniques do vagar da vida nas horas vagas.
Certo que sua naturalidade está sendo desbastada com o continuar do tempo; não está com o assoreamento mais complicado porque as balsas extraem areia continuamente, mas, em compensação deixa crateras de todos os tamanhos, como verdadeiros sumidouros.
Há uma grande corrida de negociantes para demarcarem seus lugares nas areias das praias, embora, com uma preocupação constante de não saber quando acontece a [abertura dos vertedouros) que vão soltar águas para o rio, causando vexame, como enchentes inesperadas.
Continuadamente, é um procedimento de praxe para segurança das barragens, quando o volume dos reservatórios está nos patamares máximos.
Como esta região coloca-se num ponto de que há uma sensação produzida por temperatura elevada ou por agitação do corpo, a população recorre como opção para as águas de nosso grandioso Rio “Bico de Tucano” nome de origem da língua Tupi, vindo para essa bacia hidrográfica.
Eis a questão:
Muitos banhistas que não sabe nadar e outros com excesso de bebidas alcoólicas, se afoitam, e a vida é ceifada por afogamento; como ocorreu óbitos, nestes últimos dias do mês que passou.
Portando....,
É bom lembrar do dito popular: “Rio não tem cabelo” ...se não sabe nadar bem, é melhor não se aventurar.
Não obstante, este tão importante Rio, entrou num estado de abandono, descaso, desleixo e omissão, por parte das autoridades competentes e ainda mais, pelos seus habitantes que indiferentemente, debocham de sua existência, jogando nas suas beiradas e leito, tudo que é de poluentes; fazendo de seu atributo, pouco caso.
Suas fontes poluidoras são os riachos: Cacau, Bacuri, Riacho do Meio, Santa Tereza e Capivara, onde os esgotos da cidade e bairros estão fazendo de “fossa” com o despejo de todos os dejetos residenciais e de sua esfera pública.
Tudo por falta de saneamento básico que a cidade não tem; e tão pouco, os interessados em administrá-la não projeta o seu futuro sobre drenagem de sistema de esgoto...vincula-se como obra enterrada, não dá voto, e nem status político.
Tantos problemas, mas nosso Deus é maior!
