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17/06/2023 às 00h00min - Atualizada em 17/06/2023 às 00h00min

MEUS RABISCOS

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

PORQUE AQUI É DIFERENTE!

Infelizmente, tenho que fazer essa indagação pela ausência de quem nos represente, especificamente, no âmbito municipal.
Supõe-se que seria à Câmara Legislativa...
... tem como função primordial representar os interesses da população perante o poder público.

 

Arguimos...

A administração da Rodoviária da cidade não é de responsabilidade do poder público municipal?
Admitimos que sim...
Lembrando de que o político eleito/empossado é um empregado do povo...é com a contribuição de nossos impostos que pagamos para nos representar.
Isso é fato!
Porque não fiscalizar os órgãos da administração direta; que estão entregues a deus-dará – pela omissão dos Arautos?
Vamos exemplificar: colocando como objeto - a estação Rodoviária de Imperatriz.
A desorganização não merece comentário...
O pior é o desrespeito ao direito determinado do transeunte quando necessita do transporte coletivo intermunicipal.
Veja o absurdo...não é pelo valor..., mas, pela afronta e o descaso.
Não cobrava “taxa de embarque” para pessoas com mais de 65 anos de idade...beleza!
Em obediência o que diz a Lei Federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003; conhecida como o estatuto do idoso, garante a gratuidade no serviço de transporte coletivo urbano e no transporte intermunicipal, às pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade.
Quando é agora, todos tem que pagar a taxa de embarque, no valor individual de R$ 4,00; questionei; e a Lei que protege e dar garantia a essas pessoas; tive como resposta:
Se você é uma delas e não pagar, simplesmente, não vai viajar...por sinal, muito gentil, quanto ao assunto...aff! Imperatriz merece.
Quem são e, de onde vieram, esses nômades? E, o mais interessante, não tem, momentaneamente, para quem recorrer.
Procurei alguém do ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), outra sigla morta igual ao DNIT, duas paranoias engessadas pela inércia e incompetência de gestão.
Pelo menos no Estado do Maranhão e seus munícipes, sofrem desse desleixo.
Por equivalência a estação de passageiros de São Luís, não faz esse tipo de cobrança desrespeitosa. Ainda bem.
Consequentemente, mudamos o foco de certas contextualizações, porque não podemos aceitar uma situação, simbolicamente, estoica (que se sente conformado perante o desconforto e a intolerância).
Inerentemente, quando se trata de interesse público e que vai de encontro ao fervor coletivo.

 

Outro contrassenso:

Publicaram uma pesquisa elegendo o aeroporto de Imperatriz, o melhor do nordeste...só se for à pista de pouso... a estação em si é tão acanhada que se chegar 200 passageiros para embarcar, não tem poltronas e/ou longarinas de espera para assentos...Note-se, está privatizado.
Não tem um caixa eletrônico para atender a necessidade do itinerante; tiraram da marquise do prédio o nome do aeroporto; a avenida que dar acesso ao embarque, cheia de buracos, mal iluminada, também, não tem a identificação do nome da via expressa.
É sombrio o que presenciamos e assistimos...
Vamos no conjunto em se olhando no grau esférico do espelho do cotidiano e no que falou o Imperador Romano: Marcos Aurélio...
“A primeira regra é manter o espírito imperturbável. A segunda é olhar as coisas de frente e saber o que são”.
Por fim,

 

Porque Aqui é Diferente!

Está passando da hora de chamar os que têm estadias para virem ao palco aberto e começar fazer o ensaio sobre a cegueira popular... na esperança por uma cura.
Entende-se que não reparar o erro é, no mínimo, insensatez.
Espero que o leitor, tenha à compreensão de que, reclamar é visto como algo ruim, mas é necessário para que se possa colocar para fora as insatisfações e frustações com os descasos inconstantes para com nossa cidade.
Findando, convido a todos para à meditação prolatada pelo escritor e orador português Padre Antônio Vieira...

 

Toda a vida humana, por mais religiosa que seja, se não trouxer sempre adiante dos olhos o fim para que nasceu, é navio sem norte, é dia sem sol, é noite sem estrelas, é república sem lei, é labirinto sem fio, é armada sem farol, é exército sem bandeira; enfim, é vontade às escuras sem luz de entendimento que lhe mostre o mal e o bem e lhe dite o que há de querer, ou querer.

Á vista disso,

Aproveitar o ensejo, por outro lado, consiste em desfrutar a ocasião que se apresenta adequada...melhor oportunidade de reparar tantos descortinos sociais e estruturais assistidos.

O MAL OLHADO NÃO É NADA PERTO DA LUZ QUE NOS GUIA.

Deus no comando.

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