... De modo antecipado, peço licença.
Ao caro acadêmico Elson Araújo, depois de ter lido seu artigo “VERDADE PROFANA”, na edição de sábado passado e que sobrevenha com o mesmo vocativo de que o “Contraditório Continue” até com outras maledicências.
Por entender o tamanho da gravidade mesclada até com sintomas de abuso quanto ao direito à informação – no que caracteriza divergências falta de incoerência na interpretação de algo em discussão e/ou julgamento pelos legisperitos.
Vamos à promulgação da Carta Magna do País... 1988!
Veja tópico do discurso do Deputado Federal Ulisses Guimarães...
“A voz do povo é a voz de Deus. Com Deus e com o povo venceremos, a serviço da Pátria, e o nome político da Pátria será uma Constituição, que perpetue a unidade de sua Geografia, com a substância de sua história, e a esperança de seu futuro e que exorcize a maldição da injustiça social” (sic)...
Ah, Dr. Ulisses,
A sua objetividade franca e direcionada - os afeitos à jurisprudência - pegaram suas unidades léxicas de suas sábias palavras e jogaram no “lixo,” em um recipiente de verdadeira falta de respeito e vergonha com sua honorabilidade de homem público, que foi.
E, no exemplo de sua vida pública, acrescentou:
“A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria confessa ao admitir a reforma. Quanto a Ela, discordar, sim. Descumprir, jamais. afrontá-la, nunca” (sic).
Senhor das Diretas,
A incoerência entre as afirmações atuais e anteriores; no contraditório popular, é a mais pura das aberrações...
Jamais vista e prolatada no cortinar de Brasília no atual século; demonstrando que não está precisando de uma constituinte, não.
Somente cumprir a atual.
Mas estão fazendo como operários no “calafete” tapando fendas e buracos de acordo suas conveniências.
Não vamos generalizar: mas, os políticos das últimas safras precisavam de três coisas: prudência no ânimo, silêncio na língua e ter vergonha de ser político.
Olha que o saudoso Ulisses falou na proclamação de um instrumento mais valoroso de uma Nação.
A CONSTITUIÇÃO...
“Será luz ainda que de lamparina na noite dos desgraçados” (sic).
“A corrupção é o cupim da república” (sic).
Tudo isso doutor Ulisses, que o senhor deixou para a posterioridade...
Para certos militantes políticos e autoridades é como se fosse SEBO [seborréia] ensacado, para passar na cara de cavalo no hipódromo do desejo exacerbado do dinheiro a continuar ludibriando o POVO.
São todos confiantes e crédulos da “Impunidade”... e diante da cegueira do eleitor brasileiro.
Ainda bem que o velho patriarca político viveu à vida pública no bipartidarismo. Hoje, têm mais de 26 léguas e um distrito de legendas partidárias; todos competindo no trecho, atrás, para fazer seu pé-de-meia, antes, que só um “cupinzeiro se alimente”.
Finalizando, caríssimo protagonista,
(...) “Democracia não é o paraíso, mas ela consegue garantir que a gente não chegue ao inferno” (sic)... agora, da maneira como está sendo desenhada nada é de se duvidar com todas essas ambigüidades.
Certo que no “self-serve” da vida republicana brasileira; o prato mais repetido chama-se de “contraditório” com o amargor das decepções de que “Todo Poder Emana do Povo”...
A esperança é de que um dia apareça ou desenterre do túmulo do passado outro Ulisses Guimarães... para exorcizar os maus espíritos e que ative às consciências dos incautos políticos da “Terra de Santa Cruz”.
Que este janeiro venha iluminado!
Tchau!