Repercussão
Ferrenho defensor do presidente Jair Bolsonaro, de quem teve o apoio na campanha para a reeleição, o senador maranhense Roberto Rocha (PL) condenou os atos de vandalismo registrados em Brasília, em frente à sede da Polícia Federal. O parlamentar observou que “ir às ruas, pacificamente, protestar ou reivindicar é um direito. É a democracia direta! Não é o que vimos em Brasília, ontem. Aquilo é vandalismo inaceitável, e os responsáveis pela destruição do patrimônio público e privado devem ser identificados e punidos com o rigor da lei”. Os vândalos, que protestavam contra o resultado das urnas, inclusive pedindo intervenção militar, tentaram invadir a sede da PF e ainda incendiaram veículos e quebraram equipamentos públicos. Além de inconformados com a derrota do seu candidato, Jair Bolsonaro, também protestavam contra a prisão do cacique Tserere. O próximo ministro da Justiça e Segurança Pública, senador eleito Flávio Dino, se manifestou dizendo serem “inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”. Para o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, “nada justifica as cenas lamentáveis que vimos no centro de Brasília. A Capital Federal tradicionalmente é palco de manifestações pacíficas e ordeiras. E seguirá sendo!”.
Olha aí!
“Esses grupos organizados, já identificados, garanto, serão integralmente responsabilizados. Para que isso não retorne nas próximas eleições”. A afirmação foi feita pelo ministro Alexandre de Moraes durante discurso feito na solenidade de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente do TSE se referia aos responsáveis pela disseminação deliberada de desinformação, que culminou não só em ataques ao sistema eletrônico de votação e à liberdade de imprensa como também às instituições democráticas e aos seus membros. Moraes destacou que “essas pessoas ainda não conhecem o Poder Judiciário brasileiro e a sua coragem, força, serenidade e altivez”.
Aprovadas, mas...
Em sessão realizada na tarde dessa terça-feira, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) aprovou, mas com ressalvas, a prestação de contas de campanha do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB). A Corte, no entanto, determinou que Jerry devolva R$ 65,6 mil ao Tesouro Nacional por irregularidades na utilização de recurso do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral. Parecer da área técnica do TRE havia recomendado a desaprovação das contas e devolução de R$ 410 mil.
Segue a “dinâmica”
Antes crítica ferrenha da chamada oligarquia, ontem a senadora Eliziane Gama (Cidadania) visitou o ex-presidente da República, José Sarney, em sua residência. Ela estava acompanhada do irmão, o presidente do Cidadania no Maranhão, Eliel Gama. Conversaram sobre o cenário político e defesa da democracia. Eliziane integra a equipe de transição do governo Lula e seu nome vem sendo especulado para um cargo em Brasília. Só que o seu suplente, o médico imperatrizense Bene Camacho, é um bolsonarista e isso poderia inviabilizar a saída de Eliziane do Senado.
Presente
Lulista de primeira hora, o governador Carlos Brandão (PSB) participou da cerimônia de diplomação do presidente eleito Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB). O gestor maranhense disse que “viemos aqui prestigiar a luta que nós acreditamos para que a gente possa trazer ao povo do Brasil e do Maranhão segurança jurídica, segurança política, políticas públicas que possam melhorar a vida das pessoas. Nós precisávamos de um governo federal parceiro. Agora além do presidente Lula, temos o ministro da Justiça, Flávio Dino, que serão grandes parceiros e que vão ajudar muito nosso governo, que será de grandes realizações, desenvolvimentista, de geração de emprego e que vai cuidar das pessoas, com programas sociais. O Maranhão está em boas mãos, o Brasil está em boas mãos. Essa é uma data muito especial que fortalece, restabelece e garante a democracia no país”.
