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16/03/2022 às 00h00min - Atualizada em 16/03/2022 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 

AgriFutura premia inovações tecnológicas para o agronegócio

As startups Grão Brasil, Brasil Agritest e Britichis Lichias Brasileiras foram as grandes campeãs da competição promovida ao longo dos dias 12 e 13 de março, no AgriFutura, evento organizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), no Instituto Biológico (IB), na capital paulista.

A cerimônia de entrega dos prêmios ocorreu na tarde de domingo e contou com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento Itamar Borges, do secretário-executivo Francisco Matturro, do subsecretário de Agricultura e Abastecimento Orlando Melo de Castro, do coordenador da APTA Sergio Tutui, da diretora do IB e gestora dos ambientes de inovação da APTA Ana Eugênia de Carvalho Campos, além de empresas, startups e representantes do setor agro.

A competição contou com a inscrição de 101 startups, divididas em três categorias: Ideação, MVP e Tração e Escala. Ao todo, 50 foram selecionadas para apresentarem suas ideias e inovações a uma banca julgadora, formada por diferentes representantes do agro, além de um investidor.

A cerimônia de premiação também foi marcada pela assinatura do protocolo de intenções entre o Instituto INNA, Imc de Inovação Israelense e a Secretaria de Agricultura de Abastecimento do Estado de São Paulo, visando ações conjuntas para o desenvolvimento sustentável da agricultura, pecuária, economia, biologia, pesca, alimentos, zootecnia e educação paulista e nacional.

“Parabéns aos premiados e também a todas as startups participantes. Vocês são vendedores e estão ajudando o nosso agro a encontrar novos caminhos e soluções”, afirmou Borges.

Startups premiadas

Divididas em três categorias, as startups tiveram pitches de cinco minutos para apresentarem seus projetos e ideias, durante as classificatórias, realizadas na tarde de sábado e durante todo o domingo.

Na categoria Ideação, em que as startups apresentaram seus projetos que ainda estão no campo das ideias, a grande vencedora foi a Grão Brasil, premiada com uma mentoria dos Institutos da APTA.

Já na categoria MVP, que abrangeu as startups que possuem uma versão simplificada do seu produto ou serviço, a vencedora foi a Brasil Agritest. O prêmio dessa categoria foi uma mentoria do Instituto de Inovação Israelense INNA ImC, em parceria com a APTA.

A terceira categoria, Tração e Escala, que tem como objetivo auxiliar a empresa a crescer, premiou a Britichis Lichias Brasileiras com uma imersão ao ecossistema de inovação israelense, em Israel, com a curadoria do INNA, diante da parceria com a APTA. (Attuale Comunicação – SP).

Tocantins se consolida como um dos destinos preferidos dos ecoturistas

O ecoturismo no Brasil tem crescido consideravelmente nos últimos anos, quando cada vez mais visitantes passaram a se interessar por locais onde o contato com a natureza é o principal apelo. A última pesquisa com foco no turismo, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), em 2019, mostrou que 60% das pessoas que viajaram a passeio em todo o Brasil procuraram locais afastados dos centros urbanos em busca de natureza, com grande diversidade na oferta de experiências.

No segundo semestre de 2020, quando as pessoas começaram a viajar novamente (depois de meses em quarentena por causa da pandemia da Covid-19), os locais isolados, amplos, com muito contato com o meio ambiente foram os mais procurados. E de todos os destinos de ecoturismo, turismo de aventura ou turismo de contemplação existentes no Brasil, o Jalapão foi escolhido por muitos.

Essa tendência se manteve em 2021, quando o Parque Estadual do Jalapão (PEJ) bateu recorde de visitação. Foram 55.579 visitantes, maior número registrado desde 2012, quando começou a série histórica registrada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), responsável pela gestão do PEJ e também da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jalapão, onde o Parque está inserido.

Unidade de Conservação

A supervisora da APA, Rejane Nunes, lembra que, apesar do aumento no interesse em conhecer as belezas da região, o local é uma Unidade de Conservação (UC) e, por isso, o acesso aos atrativos, mesmo os que estão localizados no interior do parque sob a gestão dos comunitários ou em áreas particulares, têm capacidade de carga estabelecida e horário de visitação para segurança do visitante e conservação do atrativo.

Ela ressalta que o principal objetivo de uma unidade de conservação é proteger a biodiversidade e no caso do Parque Estadual do Jalapão, sua criação visa principalmente a preservação de ecossistemas naturais, a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de recreação em contato com a natureza, onde o visitante tem a oportunidade de se reconectar em áreas de natureza abundante e ao mesmo tempo elevar a consciência ambiental.

De acordo com Mauro Celso Fontoura, presidente da Associação de Turismo Regional do Jalapão (Atureja), em Ponte Alta do Tocantins, o acesso difícil, onde só é possível chegar com veículo traçado, e as passagens aéreas para Palmas, que é fim de linha aérea, fazem com que os pacotes turísticos sejam caros.

O presidente da Associação Jalapão Dourado, localizada em São Félix, Mário Luiz Alencar Araújo, acredita que o Jalapão é um destino turístico consolidado. “O Jalapão não é modinha e já é conhecido hoje no Brasil e no mundo, é uma potência do ecoturismo, do turismo de aventura. Eu acredito que esse potencial tem a tendência de crescimento, inclusive em 2021 foi o recorde de visitantes e cada ano vai superar”, pontuou.

Ecoturista

Os presidentes de associações dizem que existe um perfil mais ou menos definido dos visitantes da região. “Em sua grande maioria, os turistas quando procuram o Jalapão já conhecem até mais do que os guias; são pessoas de grandes centros, com uma consciência ecológica até maior do que nós que moramos aqui e trabalhamos aqui”, avalia Mário Luiz.

Fontoura acredita que 80% dos turistas que procuram o Jalapão sabem o que quer, para onde quer ir, capacidade de carga, duração da locomoção e outras informações importantes. “Apenas 20% são aqueles turistas perdidos, que não sabem onde estão, o que são os atrativos, nem o que é capacidade de carga e precisam ser orientados sobre tudo. Mas, o mais importante é que as pessoas têm muito interesse neste tipo de turismo e o Jalapão tem potencial para ser um destino mais competitivo”, conclui. ( Wanja Nóbrega/Governo do Tocantins).

Período de chuvas favorece disseminação de doenças bacterianas em hortifrútis

As águas de março fecham o verão nas principais regiões produtoras de hortifrútis do Brasil. A alta incidência de chuvas eleva a umidade, pode acumular excesso de água nos cultivos e produzir lama. Esse é o ambiente ideal para a proliferação de bactérias causadoras de doenças nas hortículas e frutas, alerta o gerente de Marketing da UPL para fungicidas Marcelo Figueira.

“A chuva é essencial para o sucesso da agricultura. Seu excesso, entretanto, pode abrir as portas para a disseminação de doenças bacterianas. Em algumas culturas, como a do tomate, esses problemas podem causar 25% de perda, o que impacta não só na lucratividade do produtor, mas no preço final à população”, ressalta o especialista.

De acordo com Figueira, as dezenas de espécies de bactérias mais comuns no país precisam de calor, além da água, para se desenvolveram. “No Sudeste, o período de maior preocupação vai de setembro a abril. Nessa área, São Paulo e Minas Gerais são especialmente afetados. Já nas áreas litorâneas do Nordeste, o período é de maio a setembro.”

Um dos mais eficientes recursos contra as bactérias é o ingrediente ativo casugamicina, que tem função antibiótica e inibe a incorporação de aminoácidos nos ribossomos – que são as células responsáveis pela síntese de proteínas – de bactérias e fungos. Com essa ação, compostos feitos com casugamicina ajudam a proteger os cultivos com eficácia contra os problemas fitossanitários.

“Esse ingrediente ativo está presente em Kasumin, produto desenvolvido pela UPL e registrado no Brasil para o combate a cerca de 20 espécies de bactérias em mais de 60 culturas agrícolas. Essa solução, de origem biológica e obtido por meio de fermentação natural, possui efetiva ação penetrante, com efeito preventivo e curativo, além de alta seletividade”, diz Marcelo Figueira.

Kasumin possui baixa carência – de 1 dia para o tomate, por exemplo – e trata as principais doenças que afetam os hortifrútis, como brusone, cancro, canela preta, cercosporiose, manchas (angular, aureolada, bacteriana, aquosa e foliar), olho-pardo, podridão (mole e do colmo), pústula, queima da folha e septoriose. (Texto Comunicação – SP).
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