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16/02/2022 às 00h00min - Atualizada em 16/02/2022 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 

Ações de fiscalização recolhem mais de três mil metros de rede

Nesse final de semana, as ações de fiscalização da Operação Piracema aconteceram em todo o Estado. Em parceria com Batalhão da Polícia Militar Ambiental do Tocantins (BPMA), o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizou ações coordenadas pelos polos de Palmas, Araguaína e Gurupi que recolheram mais de três mil metros de rede de emalhar, 82kg de pescados, arma e munições.
Para o gerente de Fiscalização Ambiental, Cândido José Neto, as ações de fiscalização no período da piracema visam salvaguardar o ritual de reprodução das espécies da ictiofauna das bacias hidrográficas Araguaia-Tocantins. “Foram realizadas ações de educação ambiental com ribeirinhos nessas regiões através da disseminação de informações pertinentes ao período de defeso”, informou o gerente ao destacar que o interstício temporal da piracema começou em novembro do ano passado e segue até o final deste mês.

Região norte

Também em ação simultânea com o BPMA, entre os dias 11 e 14, as equipes de fiscalização da região norte, polo de Araguaína, realizaram patrulhamento fluvial com objetivo de coibir quaisquer meios de pesca predatória e o transporte ilegal de pescado no rio Araguaia e seus afluentes, nas regiões de Couto Magalhães, Juarina, Bernardo Sayão, Arapoema, Pau D’Arco e o distrito do Garimpinho, em Araguaína.
Em Couto Magalhães, a equipe recebeu a entrega espontânea de um pássaro curió. A equipe realizou a soltura da ave que estava em perfeita condição de saúde e demonstrava sinais de que foi recém-capturada na natureza.
No povoado Peixelândia, as equipes abordaram três pessoas que estavam às margens do rio Araguaia próximas a aproximadamente 500 metros de redes de diversas malhas dispostas dentro de uma embarcação de pequeno porte e outras dentro de sacos plásticos.
Noutro trecho do rio Araguaia, nos municípios de Juarina, Bernardo Sayão, Arapoema, Pau D’Arco e no distrito de Garimpinho, foram apreendidas aproximadamente 1.600 metros de redes. Nos quatro dias de operação, foram recolhidos 2.100 metros de redes diversas malhas e 50 metros de espinhéis. (Lidiane Moreira/Governo do Tocantins)
 

Exportações do Agronegócio alcançam
recorde de US$ 8,8 bilhões em janeiro

As exportações do agronegócio atingiram US$ 8,82 bilhões, valor recorde para os meses de janeiro, o que significou incremento de 57,5% em relação aos US$ 5,60 bilhões exportados em janeiro do ano passado.
Conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esse forte crescimento do valor exportado foi influenciado tanto pela expansão dos preços médios de exportação, que subiram 19% na comparação com janeiro de 2021, quanto em função do aumento do volume exportado, que cresceu 32,3%.
Com essa expressiva elevação, a participação do agronegócio nas exportações brasileiras cresceu de 37,5% (janeiro/2021) para 44,9% (janeiro/2022).

Complexo soja

O destaque dos embarques do mês de janeiro foi o complexo soja, com US$ 2,12 bilhões, cifra 338,3% superior aos US$ 484,07 milhões exportados em janeiro de 2021 (+US$ 1,64 bilhão).
A soja em grãos registrou 2,45 milhões de toneladas em exportações (+4.853,6%), ou US$ 1,24 bilhão (+5.223,9%); valores recordes para os meses de janeiro.
De acordo com os analistas da SCRI, há uma demanda mundial crescente pela oleaginosa, em virtude da retomada da produção e consumo de proteína animal no mundo, o que indica redução da relação estoque/consumo de soja em grãos em 2022. Dessa forma, a previsão é que a China importe cerca de 100 milhões de toneladas neste ano.
Já em janeiro, o país asiático adquiriu 80,1% do volume de soja exportado pelo Brasil (1,97 milhão de toneladas). Além da China, União Europeia e Vietnã também importaram mais de 100 mil toneladas do Brasil: 159,8 mil e 136,7 mil toneladas adquiridas, respectivamente.
As exportações de farelo de soja elevaram-se 45,6% em volume, passando de 1,03 milhão para 1,49 milhão de toneladas. As exportações de óleo de soja também apresentaram expressivo crescimento devido à forte demanda indiana e ao aumento da disponibilidade doméstica. As exportações do óleo de soja atingiram US$ 232,54 milhões em janeiro de 2022 (+1.974%) ou 170,26 mil toneladas (+1.907,6%). A Índia adquiriu 82% do volume total exportado (139,76 mil toneladas).

Carnes

O segundo maior setor exportador do agronegócio foi o de carnes. Com US$ 1,61 bilhão em janeiro de 2022 (+39,8%), alcançou valor recorde para estes meses em toda a série histórica. Houve incremento do volume exportado (+21,1%) e dos preços médios de exportação (+15,5%).
A principal carne exportada pelo Brasil foi a bovina, com US$ 801,06 milhões em vendas externas (+46,2%), recorde para os meses de janeiro. Tanto o volume exportado quanto o preço médio de exportação cresceram, +25,7% e +16,3%, respectivamente.
As exportações de carne de frango também foram recordes, com o valor exportado alcançando US$ 604,89 milhões (+42,8%). O volume exportado, também recorde, (+20,2%), contou com preços médios de exportação elevados (+18,8%). (Fonte: Ministério da Agricultura).

Diagnóstico correto das síndromes respiratórias
ajuda a evitar prejuízos na produção avícola

Grande desafio sanitário da indústria avícola, os problemas respiratórios sempre representaram uma causa comum de prejuízos econômicos da atividade. Apesar da sazonalidade, os principais causadores das síndromes persistem no frio ou no calor, no período de seca ou de chuvas, com matérias-primas de má qualidade ou até mesmo quando tudo parece normal no sistema de produção. É o que alerta a médica veterinária e gerente de serviços biológicos da Phibro Saúde Animal, Eva Hunka, para quem é essencial fazer diagnóstico preciso dos agentes causadores das síndromes respiratórias na avicultura.
“Costumamos resumir tudo à expressão ‘problemas respiratórios’. Porém, esse desafio tem causas variadas, infecciosas ou não, que muitas vezes ocorrem simultaneamente. O que tratamos como doença, na verdade se trata de uma síndrome. Por isso, há complexidade em determinar o comportamento, as causas e até mesmo o tratamento”, aponta a especialista da Phibro.
Entre os agentes infecciosos envolvidos no conjunto de sintomas respiratórios, existem alguns críticos, de notificação obrigatória, e que devem ser monitorados bem perto, explica Eva. É o caso dos vírus da Doença de Newcastle, da Influenza Aviária e da laringotraqueíte, além de vários outros que fazem parte do cotidiano da produção, mas que ainda assim ocorrem com bastante frequência – como é o caso do vírus da bronquite infecciosa.
Segundo a gerente de serviços biológicos da Phibro, o vírus da bronquite infecciosa ocorre de forma endêmica no Brasil e tem grande potencial mutagênico, além de diferentes cepas ao redor do mundo. “Essas cepas podem ser cosmopolitas, como é o caso da Massachussetts, ou ocorrem em locais isolados, como acontece com a cepa brasileira BR. Estas características dificultam o diagnóstico da bronquite como causa primária, quando sintomas são agravados por outros componentes da síndrome”, diz a especialista.
Em razão desse cenário, afirma a médica veterinária, o surgimento de uma nova variante ou mesmo a ocorrência de uma variante exótica exige trabalho intenso de acompanhamento clínico e sanitário das aves, aplicando técnicas de diagnóstico para encontrar causas muitas vezes inesperadas.
Como foco de ação, devem ser eliminadas prováveis causas ou agravantes. Esse processo inclui revisitar técnicas de manejo, processos e programas de vacinação, além de doenças intercorrentes - principalmente as imunossupressoras como reovirose, anemia infeciosa ou mesmo a Doença de Gumboro, que costuma atuar como “gatilho” em muitos casos de síndromes. “Estudos atuais indicam que a forma subclínica dessa doença, causada pela cepa G15, está disseminada em todo o Brasil, sendo frequentemente isolada, inclusive em aves jovens a partir dos 18 dias de idade”, adverte Eva. (Texto Comunicação – SP).

Confira os destaques do Conexão Rural desse fim de semana:

  • 34º Show Rural Coopavel fecha, em Cascavel, no Paraná, com R$ 3,2 bi em comercialização, a maior de sua história;
  • Prefeitura de Parauapebas, no Pará, lança a pedra fundamental do Projeto Florindo o Mundo;
  • Na parte musical, teremos  Chico César, Mariana Aydar e Mestrinho.
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