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19/01/2022 às 00h00min - Atualizada em 19/01/2022 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 
Agronegócio

Controle eficaz de doenças infecciosas garante bovinos produtivos e melhora uso de mão-de-obra nas fazendas


Facilidade e agilidade são palavras-chave para o eficaz controle de doenças infecciosas no rebanho bovino. “O pecuarista deve ter esses pilares em mente ao buscar soluções para a cuidar da saúde dos animais. Medicamentos com dose única, por exemplo, ajudam no manejo ideal e favorecem a facilitam o trabalho da equipe”, comenta Antônio Coutinho, gerente de produtos para animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.

O especialista explica que a mão-de-obra capacitada é essencial para a correta e rápida avaliação de animais com sintomas de distúrbios sanitários. “Esse trabalho custa caro para a fazenda. Além disso, tira o animal doente do sistema produtivo. Esses dois fatores combinados têm como consequência a redução da produtividade da fazenda e, dependendo do caso, pode impactar diretamente na rentabilidade do projeto pecuário.”

Infecções em bovinos

Nesta época do ano – com temperaturas elevadas, umidade excessiva e chuvas na maior parte do país –, os cuidados com as infecções em bovinos merecem atenção ainda maior. Afinal, essas condições favorecem a incidência desse tipo de problema sanitário, comprometendo o ganho de peso e aumentando os índices de mortalidade especialmente de animais jovens devido a casos de diarreia, por exemplo.

“A diarreia pode parecer um problema simples, mas se não tratada corretamente causa retardo do crescimento dos bezerros e até mortes. Quando isso acontece, o prejuízo é devastador, considerando que um bezerro custa, em média, R$ 3 mil. Por isso, soluções de fácil manejo e eficazes proporcionam tranquilidade aos pecuaristas”, salienta Antônio Coutinho.

Comprovadamente, a associação de antibióticos com anti-inflamatórios possibilita a rápida recuperação dos animais debilitados por infecções. “Essa associação oferece segurança e agilidade no tratamento, fazendo com que os animais doentes retornem rapidamente à produção leiteira ou ao ganho de peso, no caso de bovinos de corte. Afinal, para cada dia de tratamento, perde-se um dia de produção”, explica o especialista da Vetoquinol.  (Texto Comunicação – SP).

Nutrição de qualidade é fator-chave para aves de postura superarem estresse calórico, recomenda especialista
 
Períodos de clima quente representam um desafio extra para as granjas de postura. “O risco de estresse térmico é comum em ambientes de clima tropical, como o Brasil. Caracterizada por um conjunto de reações do organismo ao aumento da temperatura, essa condição expressa a dificuldade da ave em manter a temperatura corporal em equilíbrio com meio em que vive”, explica Vinicius Duarte, consultor técnico comercial na área de Avicultura de Postura na MCassab Nutrição e Saúde Animal.
Ambientação inadequada
 
O problema, embora aumentado no verão, pode ocorrer em outros momentos do ano. Além do aumento da temperatura, o problema é causado por ambientação inadequada e alta densidade de animais no galpão. As consequências são rapidamente perceptíveis aos produtores: queda no consumo de ração, declínio da produção, piora na qualidade da casca e na qualidade interna e aumento da mortalidade. “Sob o ponto de vista econômico, esses efeitos são extremamente prejudiciais. A má-formação da casca, por exemplo, provoca aumento do índice de ovos trincados ou quebrados, trazendo maior perda na produção e na qualidade interna, devido à porosidade e à maior perda de líquido dos ovos, além de menor duração em tempo de prateleira no mercado ou na geladeira, comprometendo a validade dos ovos”, explica Vinicius Duarte.

Melhoria do ambiente
 
As soluções, recomenda o consultor da MCassab, passam pela adoção de equipamentos para melhoria do ambiente, como ventiladores, exaustores, nebulizadores e etc... O ideal é manter a temperatura entre 20°C e 24°C. Outros manejos envolvem a redução da densidade de aves nos galpões, conforme a linhagem trabalhada e o tipo de criação adotado. “Espaço de 400 cm² á 530 cm² por ave em gaiolas e de 6 a 8 aves por m² criadas em piso, com oferta de água de qualidade, com temperatura e nutrição adequadas para o período são ajustes necessários”, diz Duarte. O especialista da MCassab também propõe ajustar os níveis de proteína e aminoácidos da ração, baseando no conceito de proteína ideal, além de aumentar os níveis de cálcio, fósforo e energia na dieta, já que pode haver queda no consumo. A suplementação extra com eletrólitos e suplementos multivitamínicos, que desempenham funções essenciais no organismo das aves, também proporciona melhores condições para as aves”.
 (Texto Comunicação – SP).
 
Produtores já podem acessar kit’s de Inseminação Artificial do Programa Mais Genética

 O programa Mais Genética Tocantins está disponibilizando 130 mil kit’s para Inseminação Artificial de Tempo Fixo IATF, sendo 100 mil para gado de corte e 30 mil para gado de leite, contemplando pequenos e médios pecuaristas dos 139 municípios tocantinenses. O programa é uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Banco Mundial, Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faet/Senar).

 Para acessar os benefícios do Programa Mais Genética o produtor deve seguir algumas normas e o passo a passo abaixo:

- Ser pecuarista de gado de corte ou leite;

- Escolher entre contratar a mão de obra particular ou receber o benefício do Sebare/Senar, que vai disponibilizar a mão de obra gratuitamente;

- Se o produtor optar pela mão de obra do Sebre/Senar, é necessário entrar em contato com estas instituições e ressaltar que quer ter acesso ao Programa Mais Genética do Governo do Tocantins/Seagro;

 Se o produtor optar por contratar mão de obra particular é necessário seguir as etapas abaixo:

- Cadastramento da propriedade pelo site da Secretaria da Agricultura www.to.gov.br/seagro;

- Apresentar atestado assinado pelo médico veterinário de fêmeas aptas para receber a IATF – modelo disponível no site da Secretaria da Agricultura;

- Apresentar ficha da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec);

- Escolha de reprodutores – catálogo de touros disponível no site da Secretaria da Agricultura – www.to.gov.br/seagro;

- Agendar data e horário na Gerência de Pecuária da Seagro para retirada dos materiais. Telefone para contato ou dúvidas (63) 3218-2161;

- Trazer botijão de sêmen e caixa de isopor com gelo para buscar os kit’s;

- Apresentar relatórios assinados pelo produtor e médico veterinário até 60 dias da retirada dos kit’s.

 Outras informações sobre o Programa podem ser esclarecidas via telefone (63) 3218-2161 ou pelo e-mail: [email protected]. (Secom-Governo do Tocantins).

Seagro, Ageto e Aprosoja discutem recuperação de trechos de rodovias para garantir escoamento da produção agrícola tocantinense

A fim de garantir que caminhões levem produtos de qualidade do campo para a cidade sem contratempos, o secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, o presidente da Agência Tocantinense de Transportes e obras (Ageto), Márcio Pinheiro, e o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja-TO), Dari Fronza, se reuniram na semana passada, na sede da Ageto, em Palmas. Na oportunidade foram relacionados e avaliados alguns dos principais trechos rodoviários que precisam ser recuperados de forma emergencial para garantir o escoamento da produção agrícola que está prevista para ter início em 20 dias.

 “A eficiência no escoamento da produção agrícola no Tocantins passa pelas boas condições de tráfego das estradas rurais e estudais. Estamos aqui juntos buscando alternativas para colocar em prática um trabalho conjunto e assegurar que trechos com maior tráfego de veículos recebam melhorias”, pontou Café.

Obras intensificadas

Segundo o presidente da Ageto, o governo do Tocantins já intensificou obras e reparos em vários prontos críticos, mesmo com as fortes chuvas dos últimos dias. Nas principais rotas de escoamento, próximo a áreas produtoras de grãos e outros gêneros, a recuperação será iniciada o mais breve possível, após levantamento detalhado de cada trecho e em parceria com produtores.

“Temos trechos caóticos e precisamos de intervenções pontuais como, por exemplo, na TO-080, TO-235 entre outros”, detalhou o presidente da Aprosoja solicitando também a limpeza e roço nas laterais das rodovias.

“A melhoria das estradas reflete diretamente no comportamento da economia e o governador Wanderlei Barbosa está atento a esta situação. Ao recuperar acessos de escoamento de produções familiares, estamos contribuindo demais para o desenvolvimento das regiões”, reforçou o secretário Jaime Café.

Também participaram da reunião produtores associados à Aprosoja, o diretor de Agricultura, Agronegócio e Pecuária da Seagro, José Américo, e a gerente de agrometeorologia da Seagro, Denise Coelho.

(Raquel Oliveira / Governo do Tocantins).
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