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05/01/2022 às 00h00min - Atualizada em 05/01/2022 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

  

Brangus cresce no Brasil

A raça Brangus é o resultado de um experimento entre o cruzamento do Angus e do Zebu, realizado por técnicos norte-americanos do Departamento de Agricultura de Jeanerette em 1912, no estado de Louisiana. Na mesma época, pecuaristas de Oklahoma, no Texas, e do Canadá também passaram a fazer acasalamentos semelhantes. O objetivo dos cruzamentos era a criação de um animal que apresentasse altos índices de produtividade mesmo criado em condições de clima e meio-ambiente adversas, típicas das regiões tropicais e subtropicais.
No Brasil, os cruzamentos começaram a ser feitos na década de 1940 por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Bagé/RS. Inicialmente o resultado do cruzamento foi batizado de raça Ibagé pelos técnicos da época. Alguns anos depois, em função do cruzamento ser o mesmo alcançado nos Estados Unidos, o nome da raça passou a ser Brangus Ibagé, até que se tornou apenas Brangus, anos mais tarde.
O Brangus é uma das raças sintéticas que mais possui diversidade de selecionadores dentro de outros países além do Brasil, como a Argentina, o Paraguai, os Estados Unidos, o México, o Uruguai, a Bolívia, o Panamá, a África do Sul, o Canadá, a Colômbia e a Austrália.
São características da raça:
·    Fertilidade
·    Habilidade materna
·    Precocidade
·    Qualidade e acabamento de carcaça
·    Rusticidade
·    Tolerância ao calor
·    Resistência a parasitas
·    Longevidade
(Fonte: Associação Brasileira de Brangus – ABB).

Brangus no Pará

No Conexão Rural do próximo fim de semana apresentaremos vídeos que destacam o crescimento e a importância da raça Brangus no Brasil, especialmente na região Norte. O Pará vem se destacando nesta raça.
Apresentaremos depoimentos de pecuaristas paraenses sobre o Brangus. Carlos Eduardo Ribeiro, o “Cadu”, de Paragominas, é um tradicional criador de Brangus no Pará. Ele está satisfeito com os resultados apresentados pela raça.
Quem também está satisfeito com a criação de Brangus no Pará e dará seu depoimento ao programa é o pecuarista Altair Burlamaqui, da Fazenda Carioca, em Castanhal. Ele trabalha com carne prêmio, também conhecida por carne goumert.

Folia de Reis

No programa, vamos falar também sobre uma das mais importantes tradições católicas do Brasil: a Folia de Reis, que retrata a visita dos Reis Magos ao menino Jesus. O Dia de Reis é comemorado em 6 de janeiro.
Vamos apresentar um documentário sobre Folias de Reis veiculado pelo programa Brasilidade, da TV Câmara. Segundo o programa, a Folia de Reis foi trazida ao Brasil Colônia pelos portugueses e aqui sofreu influência das culturas indígena e africana. Festividade com profundas raízes rurais, a Folia de Reis ainda resiste como tradição passada de geração para geração, sobretudo no interior do país.
O documentário  apresenta as explicações do especialista em Folia de Reis, Vomi Batista, que é cantador, compositor e pesquisador da cultura popular e empresário da autêntica dupla de violeiros caipiras Zé Mulato e Cassiano.
A direção, roteiro e pesquisa é do André Bergamo; edição e finalização do Felipe da Cunha e Guem Takenouchi; produção de Pedro Henrique Sassi; Imagens de Cláudio Adriano e arte de Pedro Mafra.
Ainda no programa, Volmi Batista conversa com o apresentador Lima Rodrigues sobre a Folia de Reis em Natividade, no Tocantins, e apresenta um vídeo muito bonito gravado com artistas da região e com a participação da dupla Zé Mulato e Cassiano.
Na parte musical, teremos o jovem cantor brasiliense Thyago Henrique.

Onde assistir?

O Conexão Rural é veiculado todo sábado às 9h30 pela Rede TV de Parauapebas (PA), com reprise no mesmo horário e pode ser visto ainda na TV Progresso Web, de Imperatriz (MA); na TV Milagro Brasil na parabólica;  pelo canal no You Tube Conexão Rural Brasil, pelos sites parceiros no Maranhão, Tocantins, Rondônia e Paraná e pelas redes sociais do jornalista Lima Rodrigues, produtor e apresentador do programa.

Em duas décadas, consumo de alimentos aumentou 48% no mundo

Os dados são da Tropical Forest Alliance, plataforma global que apoia compromissos do setor privado em prol da produção de alimentos com sustentabilidade: o consumo de alimentos aumentou 48% em termos globais nas duas primeiras décadas do século XXI em comparação ao mesmo período no século passado. “Se queremos alimentar 10 bilhões de pessoas em 2050 de uma forma sustentável, justa e transparente, precisamos pensar, juntos, em novas formas de fazer isso acontecer. Estou convencido de que a única forma de alcançarmos esse propósito é trabalhando em parceria como indústrias e produtores. O desafio é imenso. Teremos de produzir nos próximos 30 anos mais alimentos do que produzimos nos últimos 8 mil anos”, alertou Fulco van Lede, CEO da Nutreco, durante o Agrivision 2021, evento que reuniu porta-vozes do agronegócio mundial para debater desafios e oportunidades da produção de alimentos de maneira sustentável para nutrir a população global, que está em crescimento.
O problema é iminente: 50% dos recursos do planeta já foram usados para atividades humanas. Diante dos números, Saskia Korinsk, CEO da Trouw Nutrition – empresa global da Nutreco que atua em alimentação animal –, reforçou que a responsabilidade é muito grande para que apenas uma empresa lidere a busca por novas formas de produzir alimentos. Para isso, todos os profissionais ligados ao setor produtivo têm papel significantemente a desempenhar na crescente demanda por carnes, de forma sustentável.
“O futuro importa, e importa para todos. Por isso, as discussões e trocas precisam ser cada vez mais frequentes. Assim como percebemos na pandemia, quando lidamos com os problemas reunindo esforços coletivos somos muito mais rápidos em encontrar soluções. Espero que consigamos fazer o mesmo com o desafio de alimentar mais pessoas sem impactar mais o meio ambiente. É tempo de agir”, destacou Saskia.
Com participação do vice-presidente da WWF-US, Jason Clay, a reflexão sobre a velocidade em que as mudanças têm acontecido se tornou o centro do debate. “Tudo acontece de forma muito mais rápida do que poderíamos imaginar há alguns anos. Isso significa que temos de aprender mais rápido e também responder com maior agilidade. O que é sustentável hoje pode não ser amanhã”. (Texto Comunicação – SP).
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