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16/04/2021 às 20h00min - Atualizada em 16/04/2021 às 20h00min

Dr. Jairinho

Phelippe Duarte
Só vou reproduzir este nome uma vez, neste texto, e mentalmente, espero que suma logo da minha memória. O nome desse cidadão, por si só, parece sinônimo de serial killer. Sabe aquelas notícias que saem de psicopata? Quase sempre tem um Dr na frente, tipo o mais célebre dele e fictício, Dr. Hanibal Lecter. Mas a realidade não anda muito longe do que vemos na telinha.  Casos de abusos sexuais, psicológicos, emocionais, acontecem todos os dias e a todo instante com uma criança. O que vem à tona são historias de ponta de iceberg, que congelam um pouco as outras, nos fazem pensar na situação por algumas edições de jornais televisivos e escritos, depois somem, como lágrimas passageiras. Se fossemos atrás de cada tragédia brasileira, não conseguiríamos dormir a noite de tão enojados. A barbárie e tão alta, suja e voraz, que nos submete a impotência de ver os criminosos dessa agressão à inocência, sendo tratados como humanos. Criminosos como a mãe do menino Henry e do Dr, deveriam ser levados a julgamento rápido, preciso e letal. Pronto. As leis no Brasil em termos de assassinato, estupro e outras bizarrices sanguinárias, deveriam ser julgadas com pena de morte. A indignação passa por dentro da nossa casa, ao ver nossos filhos, nossas esposas, nossas famílias. Imaginem um maluco matando uma criança, dentro da sua família? A justiça penal ainda é pequena para crimes desta abrangência.  Mudar a constituição para melhor, não chegaria a fazer mal para ninguém, nem perto, do que os débeis mentais que matam crianças e abusam delas fazem. 

A tragédia infantil não para por aí. Em recentes descobertas escandalosas, o homem considerado um dos maiores varejistas do planeta, e aqui no Brasil, o Rei do Varejo, Samuel Klein, de historia de vida até o momento, usada como referência em vídeos aulas, palestras, livros, citações de gurus de marketing e comércio, estrategistas de mercado... se mostrou um tremendo de um pedófilo de merda pura. Investigações e testemunhas, apontam Samuel Klein e seu filho Saul Klein, como responsáveis por décadas de abusos sexuais de menores. Crianças de 9, 11 anos. Faziam 18, os pedofilos mandavam embora. Poderosos e ricos, conseguiram nunca serem julgados, por acordos milionários e vantajosos para as vitimas. Umas das ex-gerentes do grupo, dizia que nos dias de quarta e quinta, uma penca de meninas  passava nos caixas das lojas de varejo, pegando dinheiro, produtos domésticos ou mercadoria de uso pessoal. Era o chamado pagamento do sexo infantil. ‘’ As Samuquetes vem aí’’, dizia uma funcionária. Quando a menina era virgem, o velho Samuel, que fugiu da guerra de Hitler depois de perder cinco irmãos e a mãe nos campos de concentração alemã, recebia uma injeção de incentivo sexual potente. Na sede mesmo da sua empresa, abusava mentalmente e covardemente das crianças. Talvez o velho deva ter conseguido fugir da morte nos anos 40, porque fez uma gracinha nas partes baixas de algum guarda alemão. Como já era idoso ( leia-se: bilionário), várias denúncias não foram para frente, e hoje caem com força sobre o filho Saul Klein, que herdou do pai não somente o conglomerado varejista, mas a doença de subornar a infância de dezenas de crianças. Para um caso como este? Morte. Rápida, precisa e letal. Para as autoridades e para os pais que são pais de verdade neste mundo, investiguem sempre que sentirem qualquer desvio de conduta do seu filho. Pode ter algum Dr ou um Klein da vida por perto. A justiça brasileira está uma mãe para estes vagabundos. Mas uma mãe, que eles jamais deveriam ter tido na vida. Deus tenha em Seus Braços o menino Henry. E que o mote de campanha da família Klein, ‘’ quer pagar quanto hein’’, que agora sabemos como funcionava de verdade, seja extinto urgentemente. 
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