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16/05/2024 às 17h21min - Atualizada em 16/05/2024 às 17h30min

Adeus, Titãs do Jornalismo Esportivo Brasileiro!

Raimundo Primeiro
Jornalistas Silvio Luiz, Antero Greco e Washington Rodrigues - Foto: Montagem
 
O jornalismo esportivo brasileiro está de luto. O mundo do futebol, sobretudo, em decorrência das mortes do narrador Silvio Luiz, aos 89 anos; dos comentaristas Washington Rodrigues, o Apolinho, aos 87 anos; e Antero Greco, aos 69 anos, nesta quinta-feira, 16 de maio. 

Silvio Luiz, um craque. Veterano narrador e criador de bordões icônicos. Lembro-me de alguns, entre os quais “olho no lance” e “pelas barbas do profeta”. 

Recordo-me dele narrando empolgadamente partidas de futebol pelas principais emissoras do país. Na Band e na RecordTV, fez os futebolistas vibrarem, opinando sobre as partidas, com um jeito todo seu de ser. 

Washignton Rodrigues estava na Super Rádio Tupi (Rio de Janeiro”, apresentando programa diário e participando de vários outros, além dos comentários durante as transmissões esportivas. Fez dupla, entre outros, com José Carlos Araújo, o Garotinho, um dos principais nomes da narração esportiva brasileira. Seus principais bordões: “briga de cachorro grande” e “feliz como pinto no lixo”.

Em vida, principalmente desenvolvendo suas atividades profissionais, Silvio Luiz, Washington Rodrigues e Antero Greco, ratificaram a máxima de que viver é sentir alegria plena. É, sobretudo, atravessar suas fronteiras, formar novos padrões, aumentar a compreensão e a paz. É, sem dúvida, ver mais além”.

Antero Greco também criou conhecidos bordões. Um deles foi “manga com leite mata”. Foi craque também no jornalismo impresso, com passagem pelas redações de grandes jornais. Um deles, o Estado de São Paulo.

Deixam, incontestavelmente, uma grande lacuna. Comentários firmes/narrações marcantes. Bons tempos!

Eles poderiam pedir música não só no “Fantástico”. Tinham e têm espaço em quaisquer programas, sejam em emissoras de rádio e/ou televisão.  

Seus legados marcaram!...

O trabalho deles não foi em vão. Parafraseando Carlos Drummond de Andrade: “Futebol se joga no estádio? Futebol se joga na praia, futebol se joga na rua, futebol se joga na alma”.

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