MENU

18/04/2024 às 19h02min - Atualizada em 18/04/2024 às 19h15min

Operação da PF combate esquema de falsificação de diplomas de vigilantes em Imperatriz

Foram cumpridos três mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Imperatriz

Dema de Oliveira
Agente da PF durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão nos alvos investigados - Fotos: Divulgação/PF
 
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18), no município de Imperatriz, a ‘Operação Falsa Proteção’ visando combater a prática dos crimes de falsificação e uso de documento particular, além da falsidade ideológica.

Foram cumpridos três mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Imperatriz. Em um dos alvos investigados, foi apreendido um revólver calibre 38, e munições do mesmo calibre, como também de fuzil 5.56, de uso exclusivo. Entretanto, a Polícia Federal, não informou se aconteceu a prisão do investigado.

A operação foi desencadeada no bojo de Inquérito Policial instaurado pela Polícia Federal após constatar a apresentação de documentos e declarações em procedimentos para certificar a conclusão de cursos de vigilância, sem a efetiva participação dos alunos nas atividades instrucionais, o que levou a equipe de investigação a representar pelas medidas judiciais cumpridas na presente data, como forma de robustecer o arcabouço probatório e a identificação de outros participantes dos delitos cometidos.

Participaram da operação quinze policiais federais do Estado do Maranhão.

Os investigados poderão responder por falsificação de documento particular (art. 298, do Código Penal), falsidade ideológica (art. 299, do Código Penal) e uso de documento falso (art. 304, do Código Penal) com penas que podem chegar a oito anos de prisão.

A operação foi denominada ‘Falsa Proteção’, por se tratar de um possível esquema de venda de diplomas em curso de vigilantes, gerando com uma falsa sensação de segurança e proteção por pessoas que não foram devidamente instruídas para o trato profissional da atividade de vigilância.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »