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12/04/2024 às 17h46min - Atualizada em 12/04/2024 às 18h00min

Presidente da CBF participa do 78º Congresso Ordinário da Conmebol

Alejandro Domínguez, presidente da entidade continental, e conselheiros apoiaram a candidatura brasileira à sede da Copa do Mundo Feminina de 2027

Da Assessoria
Imprensa/CBF
Ednaldo Rodrigues teve apoio da FIFA e Conmebol para o Brasil sediar a Copa do Mundo Feminina em 2027 - Foto: Conmebol
 
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues participou nesta quinta-feira (11), do 78º Congresso da Conmebol. A reunião aconteceu em Luque, no Paraguai, e contou com a presença do presidente da Fifa, Gianni Infantino. O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e conselheiros da Conmebol aproveitaram o Congresso para manifestar o apoio à candidatura brasileira a Copa do Mundo Feminina de 2027.

A Fifa vai anunciar o vencedor no Congresso da entidade no dia 17 de maio, na Tailândia. Outras duas candidaturas conjuntas (Estados Unidos/México e Bélgica/Alemanha/Holanda) também querem sediar o evento.

“Foi muito bom receber o apoio dos países do nosso continente ao projeto brasileiro. A América do Sul merece a Copa do Mundo Feminina, que até então não recebeu o evento. O Mundial será muito importante para fortalecer o futebol feminino em todos os países do nosso continente. Esse apoio nos dá mais força para continuar trabalhando pelo sucesso da nossa candidatura”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que é conselheiro da Fifa e da Conmebol.

Em seu discurso, Alejandro Dominguez disse sobre a importância da Copa do Mundo Feminina para o desenvolvimento do esporte no continente e fez um apelo direto ao presidente da FIFA.

“Presidente, não poderia deixar de fazer esse apelo: a Copa do Mundo Feminina de 2027 deve ser disputada pela primeira vez na história na América do Sul”, disse Domínguez.

 

Combate ao Racismo

No Congresso da Conmebol, Gianni Infantino aproveitou o seu discurso para apoiar novamente a luta contra o racismo no futebol. Ele anunciou que o combate à discriminação será tema também em congresso da entidade mundial, no próximo mês.

“Temos o problema do racismo, que é muito grave na nossa sociedade. Vamos falar disso no congresso da Fifa, porque precisamos estar unidos e juntos na luta contra o racismo. Temos de parar o racismo já”, disse Infantino, que recebeu a Ordem do Mérito do Futebol Sul-Americano pelos seus serviços de promoção e desenvolvimento do futebol do continente.

“Meu carinho a todos os que foram vítimas, a Vinicius Jr. e outros que estão sofrendo. Não há nenhuma razão no mundo de sofrer esses ataques em 2024”, acrescentou o presidente da Fifa.

A CBF é a entidade pioneira na luta contra o racismo no futebol. A Confederação foi a primeira a incluir punições esportivas aos clubes em casos de preconceito.

Ao tomar posse no Conselho da Fifa no ano passado, Ednaldo Rodrigues anunciou que faria do combate ao racismo uma de suas missões no principal órgão executivo do futebol mundial. No mês passado, a CBF realizou em conjunto com a Real Federação Espanhola de Futebol o amistoso “Uma Só Pele” entre Brasil e Espanha, no Santiago Bernabéu, em Madri.

“Temos de atuar conjuntamente com os governos, autoridades, times, jogadores. Ir a um jogo de futebol tem de ser uma festa, alegria. É também uma questão de educação com os nossos jovens, de responsabilidade civil, que temos todos”, afirmou Infantino, nesta quinta.

“Vamos trabalhar todos juntos. Vocês têm meu compromisso na CONMEBOL, na América do Sul, de ter um aliado. Somos da mesma equipe para lutar juntos para que o futebol siga sendo o que tem de ser, o que nos apaixona todos os dias: uma grande festa, alegria e emoção”, finalizou.

 

Copa do Mundo de 2030

O Congresso da Conmebol também marcou a assinatura oficial do documento que garante a realização da Copa do Mundo de 2030, evento que entrará na história do futebol Sul-Americano. O Mundial será disputado em três continentes, incluindo a América do Sul (Argentina, Uruguai, Paraguai). Marrocos, Portugal e Espanha também sediarão o evento.

“Pela primeira vez na história, em cem anos, uma Copa do Mundo vai ser disputada em três continentes. Vamos fazer em conjunto com Europa e África, e este é o grande exemplo que podemos dar ao mundo. Foi encontrada uma maneira para que o futebol, mais uma vez, mostre o caminho de que temos mais coincidências do que diferenças, que podemos estar na Europa, África ou América do Sul. Todos gostamos do futebol e é isso que nos apaixona e nos une”, afirmou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

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