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14/02/2024 às 11h20min - Atualizada em 14/02/2024 às 12h30min

Novelas de época para maratonar

Para quem gosta do tema, o catálogo do Globoplay está recheado de tramas cujos enredos e cenários remontam tempos passados

Da Redação
GB Edições
Você é ligado numa novela de época é assinante do Globoplay e não sabe que trama escolher para maratonar? Então fique ligado! Garimpamos o serviço de streaming e selecionamos as melhores novelas que retratam os tempos de outrora.

Quando se fala em novela de época logo imaginamos tempos remotos, bem longínquos que retratam o Brasil no tempo do Império, dos anos 1800, ou no início e meados dos anos 1900. Mas além dessas tramas que também serão citadas, tem outras que retratam um passado mais recente.

“Verão 90” é uma boa opção de entretenimento. A trama tinha como personagens principais Manuzita (Isabelle Drummond) e os irmãos Guerreiro, João (Rafael Vitti) e Jerônimo (Jesuíta Barbosa) / João Cotta-RG

 
Exibida em 2019, “Verão 90” pode ser uma boa opção para quem viveu ou quer relembrar os inesquecíveis anos 1990. A novela é um verdadeiro túnel do tempo para refrescar a memória e relembrar os bons momentos daquela época. Mas se você nasceu depois dos anos 1990, a novela fará você viajar pela cultura efervescente da época, os acontecimentos sociais e políticos, os “hits” e a moda de um tempo que não volta mais. Sendo assim, tanto para quem viveu, ou para quem não viveu nos anos 1990, “Verão 90” é uma boa opção de entretenimento. A trama mostrava a trajetória de três ex-astros mirins e suas mães batalhadoras, Lidiane (Claudia Raia) e Janaína (Dira Paes), cada uma a seu modo. Na infância, Manuzita (Melissa Nóbrega/Isabelle Drummond) era a menina mais amada do Brasil. E quando os irmãos Guerreiro, João (João Bravo/Rafael Vitti) e Jerônimo (Diogo Caruso/Jesuíta Barbosa), se juntaram a ela, a “Patotinha Mágica” virou sinônimo de sucesso e mania nacional. Mas a fama não durou muito e logo cada um seguiu seu destino.

Em 2014, estreava na telinha da Globo “Boogie Oogie”. A trama se passava em 1978. Alex (Fernando Belo) perde a vida no dia se seu casamento ao salvar um desconhecido. Este foi o ponto de partida da novela / João Cotta-RG

 
Dos anos 1990 voltamos para os anos 1970. Em 2014, estreava na telinha da Globo “Boogie Oogie”. A trama se passava em 1978. As pistas de dança eram embaladas pelo ritmo da “disco music”. Seria um cenário perfeito para uma linda história de amor, não fosse um acidente aéreo. A caminho da igreja, no dia de seu casamento com Sandra (Isis Valverde), Alex (Fernando Belo) presencia a queda do avião pilotado por Rafael (Marco Pigossi), que acabou de ficar noivo de Vitória (Bianca Bin). Na tragédia, quem morre é Alex, o herói que perde a vida ao salvar um desconhecido. Este foi o ponto de partida da novela.

Em 2021, “Nos Tempos do Imperador” foi primeira novela inédita no horário das 18 horas desde que havia sido decretada a pandemia. O ano é 1856, e Dom Pedro II (Selton Mello) era o líder que sonhava em resolver os problemas do povo / João Miguel Jr-RG

 
Em 2021, “Nos Tempos do Imperador” foi primeira novela inédita no horário das 18 horas desde que havia sido decretada a pandemia. A obra falava sobre escolhas e sacrifícios; desafios, conquistas, batalhas, vitórias e derrotas. E, claro, grandes paixões. Promessa de ser uma continuação de “Novo Mundo”, que foi exibida pela Globo em 2017 e reprisada em 2020 (que também vale ser maratonada), a trama retrata um país nascendo com a chegada da família real portuguesa, “Nos Tempos do Imperador” abordou um Brasil já sólido, com um imperador brasileiro, educado neste país, que veio para colocar todo o seu conhecimento a serviço da pátria. O país em construção, ainda na formação de um Império, deu lugar a um Brasil em busca de identidade e progresso. O ano é 1856, e Dom Pedro II (Selton Mello) era o líder que sonhava com esses ideais. Garantir a integração da nação e ampliar os horizontes do povo, investindo na educação, seria a chave para o futuro, na sua visão.

“Deus Salve o Rei” era uma novela que mistura drama, aventura e comédia. A novela foi protagonizada por Afonso (Romulo Estrela) e Rodolfo (Johnny Massaro) / Sergio Zalis-RG

 
Em janeiro de 2018, a Globo estreou uma superprodução com ares medievais. “Deus Salve o Rei” era uma novela que mistura drama, aventura e comédia. Séculos atrás, na região de Cália, os reinos de Montemor e Artena vivem em paz há muito tempo. Até que algumas escolhas de seus monarcas e suas consequências interferem diretamente no curso da história. Afonso (Romulo Estrela), príncipe herdeiro de Montemor, era um homem honrado, justo e que, desde criança, foi preparado para um dia, assumir o trono. Exatamente o oposto de seu irmão caçula, o irresponsável e inconsequente Rodolfo (Johnny Massaro), que só pensa em aproveitar as mordomias de sua vida de príncipe. Para saber mais, só assistindo a novela!

A “Éramos Seis” da Globo foi baseada na novela de 1994, livremente inspirada no livro. A trama apresentava a história de uma grande família cuja matriarca luta para que se mantenha unida frente às dificuldades sociais e econômicas do início do Século XX / Raquel Cunha-RG


Em 1994 a audiência das noites do SBT era elevada quando ia ao ar o remake da novela “Éramos Seis”. Foi a quarta vez que o livro de Maria José Dupré era adaptado para a televisão em forma de folhetim. Em 2019 chegou a vez da Globo colocar sua versão no ar. A “Éramos Seis” global foi baseada na novela de 1994, livremente inspirada no livro. A trama apresentava a história de uma grande família cuja matriarca luta para que se mantenha unida frente às dificuldades sociais e econômicas do início do Século XX. Lola (Glória Pires) e Júlio (Antonio Calloni) tinham grandes desafios pela frente e somente com laços fortalecidos pelo afeto, eles se sentiam fortes o suficiente para seguir em frente.

Em 2000 a Globo lançava um de seus maiores sucessos, “O Cravo e a Rosa”. A comédia era ambientada na São Paulo dos anos 1920 e narrava o tumultuado romance entre o rude caipira Julião Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina Batista (Adriana Esteves), mulher rica e moderna / Nelson Di Rago-RG

 
Em 2000 a Globo lançava um de seus maiores sucessos, “O Cravo e a Rosa”. A comédia era ambientada na São Paulo dos anos 1920 e narrava o tumultuado romance entre o rude caipira Julião Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina Batista (Adriana Esteves), mulher rica e moderna, com ideais feministas.

Terra Nostra” foi um grande sucesso em 1999. O cenário era o Brasil entre o final do Século XIX e início do Século XX. A maior parte da história se passava nas fazendas de café do interior de São Paulo, com destaque para o romance de Giuliana (Ana Pauala Arósio) e Matteo (Thiago Lacerda) / Arquivo GB Imagem

 
“Terra Nostra” foi um grande sucesso em 1999. O cenário era o Brasil entre o final do Século XIX e início do Século XX. A maior parte da história se passava nas fazendas de café do interior de São Paulo, mostrando a imigração italiana no Brasil, com destaque para o romance de Giuliana (Ana Paula Arósio) e Matteo (Thiago Lacerda), dois imigrantes italianos que foram tentar uma vida melhor em terras brasileiras.
 
“Sinhá Moça” teve duas versões na telinha da Globo, a primeira em 1986 e a segunda em 2006. A primeira versão, mais conhecida, foi protagonizada por Lucélia Santos, no papel de Sinhá Moça, já no remake quem deu vida à personagem-título foi a atriz Débora Falabella. Essa novela vale ser maratonada.
 
E por último, entre muitas outras novelas de época que valem a pena ser conferidas está a “Escrava Isaura”, considerada a novela mais vendida para outros países. Estrelada em 1976, também por Lucélia Santos, a trama se passa nos tempos de escravidão do Brasil. Em 2004 a Record fez um remake da produção, que também fez sucesso.

A lista é grande, muitas outras produções poderiam ser citadas. Basta escolher uma delas, maratonar e mergulhar nas histórias que movimentaram tempos que não voltam mais.
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