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09/01/2024 às 19h00min - Atualizada em 09/01/2024 às 19h15min

Fifa declara “normalidade restaurada” na CBF

Executivos da Fifa e Conmebol defendem autonomia e garantem apoio ao presidente Ednaldo Rodrigues

Assessoria CBF
Diretor de Assuntos Jurídicos da FIFA, Emilio Garcia, com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues - Foto: Fabio Sousa/CBF
 
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, recebeu na  segunda-feira (8), o diretor de assuntos jurídicos da Fifa, Emílio Garcia, e o gerente jurídico da Conmebol, Rodrigo Aguirre. No encontro, Garcia afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal na quinta-feira (4) evitou que o Brasil corresse sério risco de ser excluído de competições internacionais e reconheceu Ednaldo como o presidente da entidade.

“A Fifa veio aqui para poder garantir a independência da CBF e o cumprimento dos estatutos da Fifa e da Conmebol. Ficamos aliviados com a decisão do STF que restaura a presidência da CBF a Ednaldo, estamos contentes que voltamos à situação original”, disse Garcia.

Ele acrescentou que o risco era grande de uma punição à CBF caso a intervenção da Justiça do Rio na entidade permanecesse.

“Havia um risco real de que o Conselho da Fifa excluísse as seleções brasileiras, em todas as categorias, e os clubes brasileiros de disputar competições internacionais.”

O representante da Fifa ressaltou ainda que “o mais importante para a Fifa e para a Conmebol é que o futebol brasileiro escolheu Ednaldo democraticamente”.

Para Ednaldo Rodrigues, o momento agora é de “restaurar a normalidade do futebol brasileiro”.

“Temos muitos compromissos que são inadiáveis e urgentes com relação ao calendário do futebol brasileiro, com todas as competições. É o que sabemos fazer e organizar. Queremos que a partir de agora nos concentremos no desenvolvimento do futebol brasileiro, em todos as suas modalidades, em todos os seus segmentos e em todos os seus Estados.”

Em 7 de dezembro, a Justiça do Rio nomeou um interventor para a CBF.

No dia 4 de janeiro, o ministro do STF, Gilmar Mendes, determinou a recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. O ministro considerou que havia “risco iminente de não inscrição da Seleção Brasileira Sub-23 no torneio Pré-Olímpico”, reiterando que a Fifa não reconhecia como legítimo o interventor indicado pela Justiça do Rio à CBF.

Antes de tomar sua decisão, Gilmar Mendes solicitou pareceres da Procuradoria Geral da República e da Advocacia Geral da União sobre o caso. Ambos defenderam Ednaldo Rodrigues.

Além dos dois visitantes e do presidente da CBF, participaram do encontro o diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Menezes, e o secretário-geral da entidade, Alcino Rocha.

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