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08/01/2024 às 17h32min - Atualizada em 08/01/2024 às 17h45min

Pastor investigado por estupro de vulnerável em Imperatriz é preso em Marabá

Com apoio da Polícia Civil paraense, o mandado de prisão foi cumprido

Dema de Oliveira
Marcos Antonio Lima, o pastor Marcos Lima, será recambiado para Imperatriz - Foto: Divulgação
 
Um trabalho integrado entre as Polícias Civil dos Estados do Maranhão e Pará resultou, no sábado (6), no cumprimento de um mandado de prisão preventiva em desfavor de Marcos Antonio do Carmo Lima, 54 anos, conhecido como Pastor Marcos Lima, suspeito da prática do crime de estupro de vulnerável. 

Segundo as investigações da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, o investigado se intitulava pastor e utilizava de sua função para consumação de crimes em Imperatriz.

Consta nas investigações que, o suspeito se intitulava “profeta do trono de Deus”, e com essa afirmação realizava orações em fiéis e, aproveitando-se do momento de fragilidade das vítimas para praticar atos libidinosos diversos da conjunção carnal. Após a descoberta dos crimes, o indivíduo fugiu da cidade.

Um minucioso trabalho investigativo realizado pelo Grupo de Pronto Emprego (GPE), da Delegacia Regional de Imperatriz, localizou na cidade de Marabá, no Pará, o investigado. Com apoio da Polícia Civil paraense, o mandado de prisão foi cumprido.

Segundo informações colhidas, esse indivíduo se passava por pastor missionário e aplicava unções de cura. Durante esse procedimento, em alguns casos, ele deixava a vítima despida, algumas vítimas ele tirou fotos íntimas e passou ameaçá-la de divulgar essas imagens caso ela não tivesse relação sexual com ele”, contou o delegado.

Uma outra vítima, segundo a polícia, denunciou ter sido apalpada pelo falso pastor durante procedimentos de cura. “Ele era procurado pela justiça em razão de crime de estupro e foi localizado aqui em Marabá”, enfatizou o superintendente de polícia.

Ainda de acordo com a polícia, Marcos Lima andava por todo país com essas alegações de ser um pastor missionário de cura e libertação. “A gente acredita que novas vítimas possam aparecer desse indivíduo”, ponderou o delegado Vinícius Cardoso.

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