Presidente da Federação Paraibana de Futebol, Michelle Ramalho, durante a reunião na sede da CBF - Créditos: Joilson Marconne/CBF
Desde 2022, a entidade tem realizado uma ampla coleta de dados com o objetivo de obter um diagnóstico do estágio de desenvolvimento do jogo nos diferentes estados e regiões do país.
Com base nessas informações, ficaram evidentes as lacunas existentes na base do futebol feminino, que carece de competições regionais nas categorias de formação.
Por este motivo, a CBF celebrou em julho o Contrato de Objetivos Acordados do Programa FIFA Forward 3.0, estabelecendo como meta a implementação de novos torneios de base nos Estados ao longo de três temporadas, com ênfase nas categorias Sub-15 e Sub17.
A iniciativa integra a Estratégia para o Desenvolvimento do Futebol Feminino, que conta com uma série de medidas concretas, já implementadas pela gestão do Presidente Ednaldo Rodrigues.
Em março, o presidente regulamentou o futebol misto no país, um marco em prol da inclusão e rumo à igualdade de gênero no esporte brasileiro. Desde então, as competições amadoras podem ser mistas no Brasil e meninas passaram a participar de competições masculinas, principalmente na iniciação desportiva.
Além de fazer parte do marco estratégico da CBF, os investimentos no futebol de base feminino integram o projeto da entidade de sediar a Copa do Mundo em 2027. O Brasil é candidato oficial a receber o evento e o Conselho da Fifa anuncia em maio o país-sede.
Presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Bastos, durante a reunião na sede da CBF - Créditos: Joilson Marconne/CBF
SAIBA MAIS SOBRE O CBF TRANSFORMA
O CBF Transforma tem como objetivo transformar o futebol nacional e potencializar o seu impacto social por meio de investimentos em projetos estratégicos de desenvolvimento, promovendo o crescimento sustentável, a modernização e a profissionalização do jogo, em todas as suas dimensões.
O programa foi desenhado para atender às necessidades específicas de cada região do país e possibilitar a descentralização de investimentos e da execução de projetos de fomento da modalidade.
As Federações estaduais serão as principais parceiras da CBF no desenvolvimento do programa, que vai investir mais de R$ 200 milhões nos próximos três anos nesta primeira fase. Parte deste valor foi obtido pela CBF com a venda das duas aeronaves, negociadas pela atual gestão.
