MENU

30/11/2023 às 17h20min - Atualizada em 30/11/2023 às 17h30min

Acusado feminicídio, homicídio e tentativa de homicídio é condenado a mais de 50 anos de reclusão

Julgamento de Wlisses Lima de Lucena terminou no fim da noite desta quarta-feira

Dema de Oliveira
Wlisses Lima de Lucena foi condenado a mais de 50 anos - Foto: Arquivo/O PROGRESSO
 
O Fórum Henrique de La Rocque Almeida, em Imperatriz, foi bastante movimentado nesta quarta-feira (29), com o julgamento de Wlisses Lima de Lucena, acusado de assassinar duas mulheres e tentar contra a vida de uma terceira. Esse foi um dos crimes mais bárbaros, ocorridos em Imperatriz nos últimos tempos.

Julgamento de Wlisses Lima de Lucena terminou no fim da noite de quarta-feira. Ele foi condenado pelo Tribunal do Juri Comarca de Imperatriz, a 50 anos, 10 meses e 15 dias de prisão em regime fechado. Wlisses responde por feminicídio, pela execução da ex-namorada Rayane da Silva Morais, cuja pena foi fixada em 28 anos, 10 meses e 15 dias; por homicídio, cuja vítima foi Iraildes das Neves do Nascimento, cuja pena foi de 16 anos e 6 meses; pela tentativa de homicídio de Andressa Pereira de Sousa, a pena definitiva foi fixada em 4 anos e 9 meses de prisão.

A sessão de julgamento de Wlisses de Lima Lucena foi presidida pela Juiza Edilza Barros Ferreira Lopes Viegas, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. A acusação foi feita pelo promotor Thiago Quintanilha, titular da 8ª Promotoria de Justiça, tendo o apoio do titular da 1ª Promotoria Criminal de Imperatriz, Carlos Róstão, que destacou que o Ministério Público atuou no caso para dar uma resposta mais rápida às famílias das vítimas. Na defesa, atou o advogado João Paulo dos Santos Souza.

Wlisses Lima Lucena assassinou a ex-companheira Rayana Morais a tiros em um salão no Bairro Nova Imperatriz, em novembro de 2021, por não se conformar com o fim do relacionamento. Para o MP, o assassinato da funcionária de Rayane, Iraildes das Neves Nascimento, e a tentativa de homicídio de Andressa Pereira, que também estavam no salão, tiveram o intuito de não deixar testemunhas do feminicídio da ex-mulher. 

Andressa conseguiu sobreviver porque o tiro disparado pegou de raspão na cabeça e ela fingiu que estava morta.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »