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28/11/2023 às 18h07min - Atualizada em 28/11/2023 às 18h15min

Acusado de feminicídio, homicídio e tentativa de homicídio em salão de beleza será julgado hoje

Wlisses Lima Lucena, que responde pelos crimes de feminicídio de Rayane da Silva Morais, homicídio qualificado de Iranildes das Neves do Nascimento e tentativa de assassinato de Andressa Pereira de Souza, senta no banco dos réus a partir das 8h

Dema de Oliveira
Wlisses Lima Lucena senta no banco dos réus a partir das 8h desta quarta-feira - Foto: Arquivo/O PROGRESSO
 
Um dos crimes mais bárbaros já ocorridos em Imperatriz, vai chegar ao seu desfecho nesta quarta-feira (29), com o julgamento pelo Tribunal do Júri Popular da Comarca de Imperatriz, do autor da barbaridade, Wlisses Lima Lucena.

O caso aconteceu no dia 16 de novembro de 2021, ocasião que Wlisses Lima Lucena chegou ao Salão de Beleza localizado no bairro Nova Imperatriz e cometeu feminicídio, cuja vítima foi a ex-namorada, Rayanne da Silva Morais, proprietária do salão de Beleza. O homicídio teve como vítima Iranildes das Neves Nascimento, diarista que se encontrava no local, e tentativa de homicídio contra Andressa Pereira de Souza, que trabalhava como manicure.

As investigações apontam que o acusado não se conformava com o fim o relacionamento com Rayane, cujo namoro durou apenas um mês. Wlisses foi preso na Avenida Jacob, no bairro Vila Redenção II, em Imperatriz, horas após o crime.

Wlisses Lima Lucena responde pelos crimes de feminicídio de Rayane da Silva Morais, homicídio qualificado de Iranildes das Neves do Nascimento, e tentativa de assassinato de Andressa Pereira de Souza. Senta no banco dos réus a partir das 8h, no Salão do Júri do Fórum Henrique La Rocque Almeida. Wlisses pode pegar até 70 anos de reclusão em regime fechado, na somatória geral das penas pelos crimes cometidos.

Antes de cometer os crimes, Wlisses tinha invadido a casa de Rayane, onde quebrou alguns objetos, e agrediu o então namorado da vítima. E para que ele deixasse o local, foi necessário acionar a Polícia Militar, que o conduziu até a Delegacia Regional de Polícia Civil.

A Sessão do júri será presidida pela Juiza Edilsa Barros Ferreira Lopes Viegas, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. A acusação será feita pelo titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Thiago Quintanilha, enquanto a defesa será feita pelo advogado João Paulo dos Santos Sousa. 

O promotor de justiça Thiago Quintanilha sustenta a tese de que o assassinato da diarista, Iranildes das Neves Nascimento, e a tentativa de homicídio de Andressa Pereira, tiveram o intuito de não deixar testemunha do assassinato de Rayane. Andressa só conseguiu sobreviver porque o tiro pegou de raspão na cabeça e ela fingiu que estava morta.

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