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24/11/2023 às 06h10min - Atualizada em 24/11/2023 às 06h10min

Operação Charcuterie apreende produtos cárneos impróprios para consumo e com rótulos falsos do SIF e SIE

A ação resultou em 9,8 toneladas de carnes sem origem comprovada apreendidas

Patrícia Távora
Imprensa/MAPA
Operação Charcuterie, deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia apreende cárneos impróprios para o consumo e com rótulos falsos do SIF e SIE - Foto: Divulgação/Imprensa-MAPA

  
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu, nesta quinta-feira (23), 9,8 toneladas de produtos cárneos e miúdos impróprios para o consumo e com rótulos falsos de estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Os produtos eram fornecidos para as escolas estaduais do município de Porto Velho (RO), oferecendo risco à saúde pública.

A ação é resultado da Operação Charcuterie, deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia, por intermédio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco), que teve como alvo uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações destinadas ao fornecimento de carnes e charques para algumas das maiores escolas estaduais da cidade.

Durante a operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em cinco escolas. Por meio do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), em sua 54ª Operação Ronda Agro, foram fiscalizados três estabelecimentos, sendo uma charqueada, um distribuidor e um comercializador de produtos de origem animal destinados à alimentação humana e as cinco escolas públicas que receberam os produtos irregulares.

Nas buscas foram encontrados documentos fraudulentos e adulteração de selos e etiquetas das mercadorias que eram entregues para a alimentação dos estudantes.

Ao todo, todo foram emitidos três autos de infração pelo Mapa e termos de apreensão e inutilização lavrados pela Vigilância Sanitária, o que resultou em um prejuízo aos infratores de aproximadamente R$ 205 mil reais em produtos apreendidos.

A operação contou com apoio da Vigilância Sanitária de Porto Velho, do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), da Secretaria de Finanças do Estado (Sefin) e da Polícia Técnica Científica (Politec).


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