13/11/2023 às 18h21min - Atualizada em 13/11/2023 às 18h30min
Identificados suspeitos de emboscada que resultou em morte de sargento
Dema de Oliveira
Foto: Divulgação/Redes Sociais
A polícia já identificou nove suspeitos de envolvimento na emboscada contra policiais que resultou na morte do sargento Walmir da Polícia Militar, na zona rural de Barra do Corda, na sexta-feira (10). Entre os nove suspeitos, três são irmãos e lideram o grupo: Antônio Fernandes da Silva, Adonias Fernandes da Silva e Antônio Joacir Fernandes da Silva.
Eles são, também, procurados por homicídios no município de Tuntum, e são conhecidos como irmãos Caninana, em referência à espécie de serpente.
O delegado de Grajaú, Brito Júnior, disse que o grupo de caçadores armou o local da emboscada e aguardou o momento exato para o ataque contra os policiais suspeitos de prática de milícia.
As investigações apontam que oito militares e um policial penal tinham sido contratados por um fazendeiro para realizarem a desocupação de uma área na localidade. O fazendeiro já foi identificado pela polícia e seroa ouvido nesta segunda-feira (13).
Sete policiais suspeitos de milícia foram detidos, ainda na sexta-feira, e foram encaminhados para uma unidade de São Luís. Dois PMs feridos, que estavam internados na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Barra do Corda, estão, agora, foragidos
O caso
Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar de Barra do Corda recebeu informações de tiros na área de mata após a Vila Real, no município. A guarnição foi ao local e constatou a presença de policiais armados, à paisana, que tinham caído em uma emboscada. No local, havia ainda três caminhonetes.
O sargento Walmir, do 5º BPM, morreu carbonizado no veículo incendiado. Outros dois policiais que foram baleados nesta emboscada estão no hospital.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que não compactua com desvio de conduta dos agentes das forças e segurança e que vai atuar com rigor na apuração do caso. Foi enviado à região reforço policial para dar celeridade nas investigações.
Foto: Divulgação/Redes Sociais
