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01/11/2023 às 18h38min - Atualizada em 01/11/2023 às 18h45min

Ricardo Alban assume presidência da CNI e Edilson Baldez integra nova diretoria junto com Sales Alencar

Posse ocorreu no dia 31, em Brasília, com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; da diretoria da FIEMA e de autoridades de todo país

Imprensa/FIEMA
Edilson Baldez com o novo presidente da CNI, Ricardo Alban - Fotos: Divulgação
 
BRASÍLIA – “É hora de mobilizar o país por uma nova industrialização”, diz Ricardo Alban. Novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a conjuntura é favorável, mas é preciso avançar com foco no aumento da competitividade e da produtividade das indústrias no Brasil. O empresário tomou posse nesta terça-feira (31), em Brasília. Pelo Maranhão, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves, e o 1º vice-presidente da entidade, Francisco de Sales Alencar, também foram empossados como membros da nova diretoria da CNI, nos cargos de 2º diretor secretário e suplente do Conselho Fiscal da entidade, respectivamente. O mandato da diretoria é de 2023 a 2027. 

O novo presidente da CNI, Ricardo Alban, afirma que é a hora de mobilizar o Brasil por uma nova industrialização. “Depois de anos de declínio, temos uma oportunidade única, talvez a última dessa geração, de revitalizar o nosso setor e entregar ao Brasil tudo que uma indústria forte e dinâmica pode dar a um país: desenvolvimento econômico e social, com inovação e geração de empregos de mais qualidade”, disse. 

Alban lembra que o Brasil tem um governo e um Congresso novos, com consciência das oportunidades e dispostos a serem parceiros indispensáveis da neoindustrialização. “Avanços tecnológicos, a digitalização da indústria 4.0, a nova economia verde e a revisão geopolítica das relações comerciais abrem oportunidades inéditas para a indústria no Brasil. Não podemos desperdiçá-las”, explica. 

Segundo Alban, a nova industrialização que se desenha também pede uma nova gestão na CNI. Ele reconheceu o bom trabalho feito pelas últimas gestões, como a do seu antecessor, Robson Braga de Andrade, e pretende intensificar os trabalhos da CNI para dar foco total nos eixos da neoindustrialização. 

Ele lembra que a CNI não faz nada sozinha. “Precisamos de todos. Dos pequenos industriais do interior desse grande país aos grandes industriais brasileiros e globais, que precisam cerrar fileiras com a Confederação. Temos que pensar de forma sistêmica, internacional, nacional e regional”, garante. 

Para Edilson Baldez das Neves, que representa o Maranhão na nova diretoria da CNI, junto com o 1º vice-presidente da FIEMA, Francisco de Sales Alencar, o compromisso com a indústria brasileira e maranhense ganha reforço. “Fazer parte da nova diretoria amplia a minha responsabilidade perante a CNI, entidade que representa o setor industrial em todo o país”, afirmou Edilson Baldez das Neves. 

A posse do líder empresarial maranhense foi prestigiada, no Distrito Federal, pelos diretores da FIEMA Fábio Nahuz, Pedro Robson Holanda, Leonor de Carvalho, Ana Rute Nunes, Osvaldo Pavão, José Orlando Leite Filho, Nayara Miranda, Joanas Alves, Roberto Alencar, Luís Lima e pelo presidente do Simetal, Ernane Freitas, além de convidados como o desembargador federal, Roberto Veloso, o deputado federal, Marcio Honaiser, a consultora jurídica da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Lirian Cavalhero, e o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Gilberto Lins.  

PRODUTIVIDADE - A prioridade do novo presidente da CNI, Ricardo Alban, será no aumento da competitividade e da produtividade das indústrias no Brasil. “A indústria brasileira vem perdendo a capacidade de competir nos mercados globais, o que é retratado de forma cristalina na nossa produtividade. A produtividade da indústria de transformação brasileira caiu quase 1% ao ano desde 1995. Enquanto cada hora trabalhada no Brasil gerava R$ 45 em produtos em 1995, hoje ela gera só R$ 36”, avalia. Segundo ele, o Brasil tem o que precisa para dar um salto de qualidade.  

O novo presidente da CNI afirma que, de sua experiência como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), ele levará o diálogo, o aumento da eficiência e das entregas e a missão fundamental de atender à indústria.  

LEGISLATIVO E DO EXECUTIVO - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou o papel da CNI na representação da indústria para o desenvolvimento do país. Para os próximos meses, ele disse que a Casa trabalhará na formulação de políticas públicas e melhorias legislativas que contribuam para um arcabouço legal que traga segurança jurídica e que remova os entraves ao crescimento dos diversos setores da economia. Essa agenda inclui medidas de desburocratização e de simplificação de regras que melhorem o ambiente econômico.   
 
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil terá uma indústria verde e será o protagonista da agenda de descarbonização. Segundo ele, os biocombustíveis chegarão a 15% da mistura do diesel e o etanol pode passar de 27% para 30% da composição da gasolina, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.     

Na pauta do clima, ele destacou que o Congresso Nacional já está votando a proposta que regula mercado nacional de carbono, as eólicas offshores e o novo PADIS, regime de incentivos fiscais para a produção de semicondutores e de materiais utilizados na geração de energia solar. Lembrou, ainda, que o governo deve anunciar o projeto que institui a depreciação acelerada, medida essencial para agilizar a renovação do parque industrial. 

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