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31/08/2023 às 18h34min - Atualizada em 31/08/2023 às 18h45min

''Não à perseguição! Não ao desrespeito!''

Sintet denuncia ‘surto autoritário’ do prefeito de Tocantínia e cobra pagamento de progressões

Da Assessoria
Sindicato divulgou nota de repúdio e considera deflagração de greve - Foto: Divulgação/Sintet
 
Profissionais da Educação do município de Tocantínia poderão deflagrar greve por tempo indeterminado nos próximos dias para reivindicar direitos que estariam sendo negados pelo prefeito Manoel Silvino.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) também divulgou uma nota de repúdio contra o que chamou de “crescentes surtos autoritários” praticados pelo prefeito e pelo secretário de Educação, André Gouveia.

Conforme a entidade classista, o prefeito está negando o direito à carreira, ao reajuste salarial anual e ainda passou a ameaçar a categoria com redução de carga horária e salários “como se estivéssemos vivendo na época do coronelismo de outrora”.

Ao longo da gestão do prefeito Manoel Silvino, o Sintet disse que têm buscado o diálogo e a construção da carreira e da valorização profissionais em educação do município. “Foram inúmeros ofícios encaminhados à gestão, mas sem nenhum retorno, restando como resposta apenas as ameaças, intimidações e perseguições”, disse o sindicato.

De acordo com relato dos professores feitos ao Sintet, os recados encaminhados pelo secretário de educação é que “se os professores não recuarem de suas reivindicações, suas jornadas de trabalho e salários serão reduzidas”.
 
Contudo, o Sintet garantiu que não medirá esforços para que os profissionais tenham seus direitos arantidos e não recuará diante das ameaças e perseguições. “Exigimos o pagamento das progressões atrasadas, o realinhamento das tabelas e o reajuste dos salários previstos em leis e que não estão sendo cumpridos”, afirmou o sindicato na nota.

A entidade finalizou dizendo “não à perseguição! Não ao desrespeito! Abaixo a tirania, ao descaso, à prepotência, as proposições que vigiam, desacreditam, desmerecem a educação e a comunidade escolar de Tocantínia”.

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