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25/08/2023 às 19h20min - Atualizada em 25/08/2023 às 19h30min

Em reunião da FIEMA, Equatorial Energia explica sobre reajuste anual da tarifa e energia distribuída

Coordenadoria de Comunicação e Eventos
Além das tarifas propostas pela ANEEL, a reunião tratou da reativação do Conselho de Consumidores - Foto: Divulgação/Assessoria FIEMA
 
SÃO LUÍS – A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), por meio de seus conselhos temáticos, realizou reunião com a Equatorial Energia, nesta sexta-feira (25), que tratou da análise de reajuste tarifário de energia elétrica pela ANEEL e da geração distribuída de energia solar.  

Executivos da Equatorial Energia explicaram que no Reajuste Tarifário Anual são estabelecidas as tarifas corrigidas pela inflação observada no período sobre o custo da prestação do serviço. Além dos ajustes dos custos vinculados à geração, transmissão de energia e encargos setoriais. O reajuste por grupo ficou da seguinte forma: efeito médio (10,88%), alta tensão (9,60%), baixa tensão (11,09%) e residencial B1 (10,79%).  

José Jorge Leite Soares, diretor de Relações Institucionais da Equatorial Energia, disse que na reunião foram discutidos dois assuntos da maior relevância: o reajuste da tarifa de energia elétrica definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que entrará em vigor no próximo dia 28, e sobre a geração distribuída de energia. Esta última é a produção de energia elétrica a partir de centrais geradoras, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de painéis solares. Um dos principais aspectos abordados foi sobre as adequações e implementações de melhorias para a experiência do cliente.  

“Foram apresentadas por nossos executivos as justificativas em relação a esses indicadores de reajuste. O setor industrial acabou ficando com uma alíquota ligeiramente inferior ao aumento médio proposto pela ANEEL”, explicou. Sobre a geração distribuída de energia, José Jorge ressaltou que esse é um assunto relativamente novo e por isso sujeito a mudanças e evoluções constantes na legislação e que afeta os investidores e os consumidores que optaram pelo uso da energia solar como forma de reduzir os seus custos. “A reunião também foi bastante proveitosa para sairmos daqui com perspectivas de melhorias nos processos das demandas dos nossos consumidores”, destacou.  

O presidente do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da FIEMA (CTINFRA), João Batista Rodrigues, lembrou que a reunião tratou do reajuste da tarifa tanto para o consumidor industrial quanto para o consumidor residencial. Ele acrescentou que a geração distribuída abre muitas possibilidades para investidores e consumidores que desejam participar, especialmente no que diz respeito à energia fotovoltaica. “Como há muitas particularidades sobre o assunto, outros encontros serão realizados para esclarecer dúvidas”, pontuou João Batista Rodrigues, que é 2º tesoureiro da Federação.  

Um dos pontos mais relevantes da reunião, segundo o presidente do Conselho Temático de Micro e Pequenas Empresas (COMPEM), Celso Gonçalo, foi a discussão com a concessionária de energia e empresários sobre a necessidade de reativação do Conselho de Consumidores. Gonçalo, que é vice-presidente executivo da FIEMA e presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE, destacou ainda a relevância da microgeração de energia e dos parques solares.  

Todos esses assuntos foram tratados em reunião conjunta dos Conselhos Temáticos de Infraestrutura e Obras (CTINFRA), de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (COPIN) e de Micro e Pequenas Empresas (COMPEM), todos da FIEMA. Participaram ainda da reunião empresários de diversos setores e representantes de secretarias estaduais.

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