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23/06/2023 às 22h20min - Atualizada em 23/06/2023 às 22h20min

Após ser inocentado, comerciante que matou esposa vai a novo julgamento e pega 18 anos de prisão

Professora Elizabete Contini foi encontrada morta nas proximidades da Praia do Prata, em Palmas

Assessoria do MPTO
Foto: Arquivo pessoal
 
Em sessão do Tribunal do Júri realizada nesta quinta-feira (22/06), em Palmas, o Conselho de Sentença acolheu as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou o comerciante João Abílio por homicídio qualificado.

O crime teve como vítima a esposa do réu, a professora Elizabete Contini Abilio, e aconteceu em julho de 2010, repercutindo em todo o Estado.

Foram reconhecidas pelos jurados as qualificadoras de motivo torpe, emprego de asfixia e de homicídio cometido à traição ou mediante dissimulação, o que contribuiu para a elevação da pena, fixada em 18 anos de reclusão. A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto. O julgamento durou mais de 16 horas.

O réu havia sido julgado e absolvido anteriormente, em outubro de 2017, mas esse primeiro júri foi anulado a pedido do Ministério Público.

A motivação torpe do crime consistiu no fato de que a vítima havia descoberto que o marido a tinha endividado junto às instituições bancárias, em razão de gastos decorrentes de relações extraconjugais que ele vinha mantendo.

Elizabete Contini, que era professora, foi estrangulada e morta após fratura na coluna cervical, conforme o laudo de necropsia. Seu corpo foi encontrado enrolado em uma lona preta nas proximidades da Praia do Prata, em Palmas.

Umas das provas testemunhais mostram que o acusado, às vésperas do crime, comprou uma lona preta para envolver o corpo da esposa e teria apanhado um pedaço de fita de tecido sintético de cor verde, usado para asfixiar a vítima e amarrar as mãos dela.

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