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23/06/2023 às 17h40min - Atualizada em 23/06/2023 às 17h40min

FIEMA discute Plano de Retomada da Indústria em reunião com a CNI

O Plano está focado em missões que irão ajudar o país a avançar em inovação, sustentabilidade e competitividade internacional

Imprensa/FIEMA
Foto: Divulgação
 
SÃO LUÍS - O Plano de Retomada da Indústria visa garantir o desenvolvimento econômico e social do país com foco em inovação, sustentabilidade e competitividade internacional. Para tanto foram criadas quatro missões: descarbonização da economia, transformação digital, saúde e segurança sanitária e defesa e segurança nacional. A 2ª reunião ordinária do Conselho Temático de Política Industrial e Política Tecnológica da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ocorreu nesta terça-feira, 21/06, e contou com a participação de representantes das Federações, a exemplo da FIEMA. 

As missões têm como foco estimular o investimento privado estratégico a partir da indicação e do direcionamento da política pública. São muitos os desafios que precisam ser vencidos para colocar o país em um outro patamar de competitividade. Por isso, com as missões, os diversos atores podem articular instrumentos como financiamento, redução de riscos de demandas, fomento à inovação, indução à cooperação, entre outros. 

MISSÕES 
Em relação à descarbonização da economia (missão 1), a CNI defende que ao invés de ser vista como obstáculo, deve ser encarada como uma oportunidade de alavancar as vantagens competitivas do país. O Brasil possui a segunda maior cobertura florestal do mundo (60%), abriga 20% da biodiversidade do planeta e detém 12% de toda a água doce. Para ter sucesso nessa missão foram criados quatro programas: Transição Energética, Mercado de Carbono, Economia Circular e Conservação Florestal e Bioeconomia. 

Já a missão 2, de transformação digital, pretende elevar a produtividade por meio da adoção de ferramentas como Internet das Coisas, Análise Big Data e Inteligência Artificial na indústria nacional, que hoje é considerada baixíssima. 

Por sua vez, a missão 3, que trata da saúde e segurança sanitária, tem seis programas que visam universalizar o acesso e promover o desenvolvimento competitivo da cadeia de produção e exportação de medicamentos, vacinas, testes, protocolos, equipamentos e serviços.   

Por fim, na missão 4, de defesa e segurança nacional, a CNI está atenta à instabilidade na geopolítica internacional e em questões de segurança interna, como combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas, preservação da biodiversidade e segurança cibernética. Entre outros aspectos, os seis programas que integram a quarta e última missão passam pela obtenção de recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação para criação de novas tecnologias na área. Juntas, as quatro missões objetivam o crescimento econômico do Brasil como um país mais verde, tecnológico, saudável e seguro. 

Participaram da reunião pela FIEMA os vice-presidentes Luiz Fernando Renner, que também é presidente do Conselho Temático de Política Industrial e Inovação Tecnológica (COPIN), e João Batista Rodrigues; o diretor da FIEMA, Pedro Robson; além de Eduardo Campos e Roberto Bastos, assessores. Participou ainda a CEO da Real Contabilidade, Guga Fernandes, que é representante da Oil Group no Brasil e presidente da Rede AME de Mulheres Empreendedoras do Maranhão.

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