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14/06/2023 às 18h21min - Atualizada em 14/06/2023 às 18h21min

Tribunal de Justiça nega Habeas Corpus a Assis Ramos

Prefeito afirmou que não há o que temer e decisão é boa porque avança para ter um ponto final

Carlos Leen
Foto: Divulgação/TJ-MA
 
O Tribunal de Justiça do Maranhão negou Habeas Corpus Preventivo em favor do prefeito de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos, em relação a uma investigação promovida pelo Ministério Público do Maranhão e iniciada há dois anos. A decisão do TJ foi divulgada ontem, 14.

O caso em questão iniciou-se após denúncia sobre a aquisição de uma fazenda localizada em São Francisco do Brejão pelo atual gestor. O Ministério Público acolheu a denúncia que apesar de anônima, foi considerada relevante por um dos desembargadores durante a análise e negativa do HC preventivo. O processo, que ocorre no âmbito criminal, versa sobre esta suposta compra da fazenda pelo prefeito.

Por maioria dos votos, os desembargadores decidiram que o caso deverá ser concluído no prazo de 90 dias. Essa determinação tem o objetivo de permitir uma análise aprofundada dos fatos e garantir a transparência e a justiça no caso.

A compra de fazendas pelo prefeito Assis Ramos despertou o interesse das autoridades, levando a recusa final do HC preventivo. As informações sobre as circunstâncias da aquisição e quaisquer possíveis irregularidades serão minuciosamente analisadas durante o processo.

É importante ressaltar que, até o momento, trata-se apenas de uma investigação e não de uma condenação. O prefeito Assis Ramos tem o direito de se defender e apresentar sua versão dos fatos diante das autoridades competentes. O processo seguirá seu curso, e todas as partes envolvidas serão ouvidas para que a verdade seja apurada.

A sociedade aguarda ansiosamente o desfecho dessa investigação, pois trata-se de um caso que envolve uma figura política importante para a cidade de Imperatriz. A transparência e a lisura são fundamentais para a manutenção da confiança dos cidadãos nas instituições e no poder público.

A imprensa continuará acompanhando de perto esse processo, garantindo o direito à informação e a divulgação dos desdobramentos dessa investigação.

OUTRO LADO
Contatado na tarde de ontem, o prefeito Assis Ramos fez questão de destacar que a decisão do Tribunal de Justiça é boa, sobretudo porque determina um tempo, 90 dias, para a conclusão dos autos. 

Assis lembrou que poderia recorrer da decisão, mas não o fez justamente porque “Minha confiança é que avançando para a finalização, uma melhor análise vai emergir e a justiça será feita. Não devo, não temo. Estou tranquilo”, finalizou.

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