14/03/2023 às 17h37min - Atualizada em 14/03/2023 às 17h37min
Alunos do Colégio Santa Luzia apresentaram carta aberta às autoridades em audiência pública
A proteção à saúde, à vida e a dignidade humana são os pedidos destacados no documento
Ascom CSL
Foto: Divulgação
Alunos da 1ª e 2ª série do Ensino Médio da unidade II do Colégio Santa Luzia (CSL), participaram na última sexta-feira, 10, da audiência pública sobre as condições do Hospital Municipal de Imperatriz, promovida pela 2ª Vara da Fazenda Pública, na Câmara Municipal de Vereadores.
Usando a tribuna e abrindo os trabalhos do evento, o aluno Bruno Albuquerque fez leitura de Carta aberta às autoridades, destacando o direito fundamental da população imperatrizense à saúde.
Um dos trechos do documento, versa que “A saúde, como direito fundamental, não pode mais ser tratada como mera promessa constitucional, mas, sim, ser realidade materializada na sociedade a serviço das pessoas. Como jovens, seguiremos atentos ao trabalho realizado pelas instituições convocadas para esta audiência, pois nossas decisões refletirão nos tempos novos que já são chegados. Entre o direito fundamental à vida e a inoperância do poder responsável por manter com dignidade a saúde pública em nossa cidade, estamos seguros de qual caminho Imperatriz precisa escolher: PROTEÇÃO À SAÚDE E À VIDA.”
O CSL foi a única instituição escolar a participar desse momento tão importante para toda a cidade, o que rendeu elogios e agradecimento da juíza Ana Lucrécia Bezerra, titular da 2ª Vara da Fazenda. “Não tem como não enaltecer essa iniciativa. Porque é uma atitude que está criando uma próxima geração que vai participar ativamente das dificuldades do seu município. E essa cultura é que é preciso estabelecer em Imperatriz”.
A iniciativa faz parte do itinerário formativo de Ciências Humanas proposto pelo Novo Ensino Médio, com trilha chamada “Mundo em movimento”, conduzida pela professora Ysadora Barreto. Nessa trilha, os alunos têm como habilidade participar e intervir nos processos sociais da sua comunidade. “Esse itinerário formativo trabalha justamente a criticidade e a participação ativa do aluno”, destacou a professora.
Diretora pedagógica do CSL, Miriam Ribeiro, frisa que o papel da escola além de fomentar a responsabilidade social, é formar cidadãos críticos e conscientes dos seus direitos e deveres perante as relações coletivas. “Esse momento foi uma grande oportunidade para os alunos vivenciarem uma experiência que os farão entender seu papel social, de crescimento educacional e de, no futuro, serem adultos comprometidos com as necessidades da cidade”.
Acesse a carta aberta às autoridades no site: cslimp. com.br
Foto: Divulgação
