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09/02/2023 às 18h38min - Atualizada em 09/02/2023 às 18h38min

Fora da primeira divisão há dois anos, Imperatriz acumula prejuízos

Esse ano, se tivesse na Copa do Brasil, o Cavalo de Aço iniciava a temporada com R$ 750 mil na conta

Dema de Oliveira
Imperatriz em jogo contra o Fortaleza pela Copa do Brasil, em 2016 - Foto: Dema de Oliveira/O PROGRESSO
 
No futebol maranhense, são três situações, para que um time seja incluído na Copa do Brasil. Ser campeão ou vice do Campeonato Maranhense ou por meio da Copa FMF. Justamente como está acontecendo esse ano, com Cordino e Tuntum e já ocorreu com o próprio Imperatriz.

Esse ano, se tivesse na Copa do Brasil, o Imperatriz iniciava a temporada com R$ 750 mil, que é quanto vão receber Cordino e Tuntum, na primeira fase da competição. Os dois vão enfrentar em casa, Brasil de Pelotas e ABC, respectivamente. Na segunda fase, o valor aumenta para R$ 900 mil. Vale lembrar, que esses valores são de acordo com posição de cada clube no Brasileiro e demais competições seletivas, disponibilizados no grupo I, II, e III, principalmente nas três primeiras fases. No afunilamento, as cotas são as mesmas, independentemente da posição de cada equipe nos respectivos grupos do ranking.

No decorrer da história, o Imperatriz, independentemente de ser campeão ou não, sempre participou da Copa do Brasil. A última vez que isso ocorreu, foi em 2020, cujo adversário foi o Náutico de Recife. Mas o Cavalo de Aço já jogou também contra Sport Recife, Vitória e Fortaleza.

Além de estar perdendo cotas da Copa do Brasil, o Imperatriz, por estar na segunda divisão, vem perdendo publicidade, entre outros meios de fortalecimento do caixa.

Esse ano, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aumentou a premiação da Copa do Brasil, que pode chegar a R$ 70 milhões ao campeão, sem contar as fases. A entidade alterou o critério para a distribuição de cotas nas duas primeiras fases, que deixa de lado o ranking nacional de clube e agora adota a distribuição dos clubes nas divisões do Campeonato Brasileiro.

Assim, dez clubes da Série A iniciam a competição com uma cota de R$ 1,4 milhão. Caso se classifiquem para a segunda fase, receberão mais R$ 1,7 milhão. Em um segundo grupo estão 16 clubes da Série B, que largam com R$ 1,25 milhão, e em caso de classificação receberão mais R$ 1,4 milhão na segunda fase. Por fim, o terceiro grupo é composto por 54 equipes, e onde se encontram Cordino e Tuntum, distribuídas nas Séries C, D e os que estão sem divisão nacional. Pela primeira fase, cada um receberá R$ 750 mil, e em caso de avanço para a segunda fase embolsarão mais R$ 900 mil.

A partir da terceira fase, o valor das cotas se torna único (R$ 2,1 milhões). Nessa etapa, além dos 20 clubes classificados das duas primeiras fases, entram na Copa do Brasil: Atlético-MG, Fortaleza, Flamengo, Palmeiras, Athletico, Internacional, Corinthians e Fluminense, que virão da Libertadores, além de São Paulo, classificado via Brasileirão, Cruzeiro, campeão da Série B, Sport, vice-campeão da Copa do Nordeste, e Paysandu, campeão da Copa Verde.

Desta forma, ao todo, somando todas as fases, o campeão da Copa do Brasil acumulará R$ 91,8 milhões se vier desde a primeira fase e fizer parte do grupo 1; R$ R$ 91,35 milhões se fizer parte do grupo dois, ou R$ R$ 90,35 milhões se vier do grupo 3.

Já se o campeão for uma das 12 equipes que iniciarão a partir da terceira fase, o prêmio acumulado em caso de título será de R$ 88,7 milhões.

Por essas e outras condições, que é necessário, que as forças se juntem, porque unidos o Cavalo de Aço fica mais forte, para que o clube, volte logo para a primeira divisão.

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