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26/10/2022 às 18h55min - Atualizada em 26/10/2022 às 18h55min

Operação da PF no Pará mira contrabando de cigarros do Suriname ao MA

Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Belém, Abaetetuba e Acará contra um suposto grupo criminoso com atuação no litoral maranhense

Por Assessoria/PF/PA
Dinheiro encontrado na residência de um dos investigados a Operação Manguda - Foto: Divulgação/PF
 
Na manhã desta quarta-feira (26), a Polícia Federal realizou a ‘Operação Manguda’ para cumprir 12 mandados de busca e apreensão contra um grupo especializado no contrabando de cigarros que saem do Suriname em direção ao Brasil, incluindo a cidade de São Luís (MA).

No Pará, 45 policiais federais atuaram nas cidades de Belém, Abaetetuba e Acará/PA, mas também mandados foram cumpridos em Garanhuns (PE) e Arapiraca (AL). Ao todo, R$ 45 mil foram apreendidos.

A operação é um desdobramento do achado de uma grande quantidade de cigarros contrabandeados em um porto clandestino em Itapera, na zona rural de São Luís, no dia 20 de agosto de 2020. Na época, a Polícia Militar encontrou 3.300 caixas de cigarros de origem estrangeira.

Após a apreensão pela PM, o caso passou a ser investigado pela Polícia Federal, que descobriu um grupo estabelecido no Pará que estaria utilizando portos clandestinos localizados na costa maranhense para descarregar cigarros estrangeiros vindos do Suriname.

Um ano depois, a Polícia Federal realizou a operação Melicertes na Região Metropolitana de São Luís e na cidade de Bequimão, onde também encontrou cigarros contrabandeados do Suriname que chegavam ao Maranhão por um porto clandestino em Bequimão.

Na época, quatro pessoas foram presas e, além da carga de cigarros contrabandeados, avaliada em R$ 2.500 também foram apreendidos a quantia de R$ 12.697 em espécie e uma arma de fogo.

Operação Manguda
Na operação desta quarta (26), além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o bloqueio de ativos financeiros até o limite de R$ 8.250.000,00 em desfavor de um dos investigados e de uma empresa, supostamente utilizada para lavar dinheiro do grupo.

Caso condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de contrabando e associação criminosa.

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