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24/10/2021 às 10h30min - Atualizada em 24/10/2021 às 10h30min

Primeira versão de “Sinhá Moça” fazia sucesso em 1986

Lucélia Santos e Rubens de Falco protagonizaram a novela que tinha como tema a escravidão

Da Redação
GB Edições
Cena de “Sinhá Moça”, novela de muito sucesso nos anos 80, que relatava o final da escravidão no Brasil. A novela tinha como protagonistas Rubens de Falco e Lucélia Santos / Arquivo GB Imagem
  
“Sinhá Moça”, novela mostrada pela Globo em 1986, em sua primeira versão, e que posteriormente ganhou um remake, foi escrita por Benedito Ruy Barbosa. Com direção de Reynaldo Boury e Jayme Monjardim, a história foi inspirada no romance homônimo, de Maria Dezonne Pacheco Fernandes.

Sinhá Moça (Lucélia Santos) era uma moça romântica e sonhadora, filha do Coronel Ferreira (Rubens de Falco), o Barão de Araruna, e de Cândida (Elaine Cristina). De volta à sua cidade, depois de terminar os estudos na capital, ela conheceu o republicano abolicionista Rodolfo (Marcos Paulo), por quem se apaixonou.

Contrária às ideias do pai, um escravocrata, Sinhá Moça se juntou a Rodolfo e outros abolicionistas na luta em defesa dos negros. Durante uma madrugada, com outra identidade, Rodolfo invadia as senzalas e libertava os escravos.

Além da mãe, que aceitava os ideais da filha, Sinhá Moça contava com o carinho e apoio de Bá (Chica Xavier). A escrava perdeu o filho, vendido pelo Barão em um lote de escravos, e sonhava um dia rever o menino, fruto de seu amor com Pai José (Milton Gonçalves).

Em sua segunda novela na televisão, Patrícia Pillar interpretou Ana do Véu, a jovem que vivia com o rosto coberto devido a uma promessa de sua mãe, a religiosa Nina (Norma Blum). Embora prometida a Rodolfo, foi Ricardo (Daniel Dantas) que se encantou pela moça.

Um dos maiores inimigos do Barão de Araruna era Rafael (Raymundo de Souza), seu filho com a escrava Maria das Dores (Dhu Moraes). O rapaz foi vendido pelo Barão, mas na infância viveu bem próximo a Sinhá Moça e tornaram-se amigos. Depois de alforriado, Rafael retornou com o nome de Dimas, disposto a se vingar. Ele contava com o apoio do jornalista Augusto (Luiz Carlos Arutin), um abolicionista convicto.

Mais uma história de amor, contra todos os preconceitos, foi a de José Coutinho (Tato Gabus Mendes) e Adelaide (Solange Couto). Ele, filho de um ambicioso fazendeiro enquanto ela era escrava, levada por Sinhá Moça para viver na casa grande e ser sua dama de companhia. Apaixonados, eles conseguiram as bênçãos de Frei José (Sérgio Viotti), que realizou o casamento dos dois.

O enredo de “Sinhá Moça” se desenrolou ao longo de um período de dois anos e terminou no dia da Abolição, 13 de maio de 1888.
Em 1993 a Globo exibiu “Sinhá Moça” no “Vale a Pena Ver de Novo” e em 2018 foi reexibida pelo Canal Viva. Em 2016 foi realizado pela emissora um remake tendo Débora Falabella como a personagem-título.

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