CARNAVAL E SUAS PERIPÉCIAS
Palco... Confraria do Olimpão!
Primeiro vamos parafrasear com a máxima de Ariano Suassuna...
“No meu entender o ser humano tem duas saídas para enfrentar o trágico da existência: o sonho e o riso”.
Na verdade, o cenário que a humanidade brasileira está vivendo e outra parte do mundo só têm dois caminhos.
Sonhar... Por ser uma expressão mental, trazendo pesadelos; fantasias; imaginação, ou seja, um conjunto de imagens presumíveis ou imagináveis.
Como substantivo por caracterizar experiência vai deixar-se para exprimir em outra ocasião… o Sonho.
Riso... Tratado como desopressão facial de felicidade involuntária e cômica, para ser mostrada depois de todo o folguedo de 2024... Tal como, não por acaso, o deleite.
Nesse frenesi carnavalesco se assistiu muitos fatos inusitados ao ponto de locupletar o sorriso.
Momentos de Jocosidades...
Um confrade de que se esbanja como “homo sapiens” da biologia; sentado ao lado do amigo que é portador de uma deficiência no pé direito e, por provocação do traquino excepcional ao estudioso que explora os organismos vivos, reagiu...
Pegou de supetão o pé aleijado do deficiente e deu-lhe uma pisa de “palmadas” ao ponto de o apanhado pedir arrego... Já chega!... Foi para o álcool gel... Para o devido alívio.
Isso sem falar na fase da “idosidade” que soltaram as “ceriemas”, ao ponto de eles cantarem com extenuantes delírios picados pelas mutucas libidinosas do prazer.
Ah, Confraria de histórias!
Isso, sem falar em bolsa perdida, sapato, dentadura e outras perdas pessoais... Perdoáveis porque são “seniores”...
Levando em conta, ainda, as “Rolinhas-fogo-apagou” que por lá pousaram ao ponto de um confrade já rodado de levar uma topada que arrancou a unha do dedão do pé pelo olhar admirativo às lascivas ao ponto de ir até a UPA para terminar de extraí-la... Essa cena trágica por conta do rabiscador.
Saímos da deliração e vamos para os pratos exóticos que a Confraria expôs neste Carnaval...
Mestre-Chef, nascido num dos rincões cearenses, mas criado em terras paraenses com aprendizagem no mercado do Ver-o-Peso, por sinal de muita simpatia e praticidade... tudo dele é “Ala Fran” ...
Faz de seus utensílios como: colher de “pau” a mais usada como se tivesse se requebrando com um “afoxé” nas mãos...
É um verdadeiro destro!
Pratos, como:
Abertura... Pré-Festa!
Cozidão com alfavaca, raiz de mandioca, folhas de vinagreira, peito de vaca parideira, cunhão de garrote, língua de boi e chambaril com tutano.
Já no sábado propriamente dito de carnaval foi oferecida uma “dobradinha”, com feijão branco, recheada de charque de barrão e muitas folhas de ora-pro-nóbis. Teve confrade que exagerou na dose que até o “guarda ovo” ficou imprestável.
No dia 13 (terça-feira) de folia, foi oferecido um arroz de carneiro (pai-de-chiqueiro) mesmo, pela qual foi bem degustada com bastante pimenta em molho e in natura, como excitante para atiçar mais ainda os borocoxôs no trâmite prematuro das doenças reumáticas e os já dados por convencidos.
É de bom alvitre que todo o custeio com a alimentação vem da contribuição dos Confrades, com bastante gemido.
Muito bem, bacana mesmo...
Á área social da Confraria (Mauricio) correu atrás dos patrocinadores para os abadás: [Nabarro Advogados, Plainar, Epa Construções, Tok Bolsas, Laboratório Modelo, Clara Grill e Dr. Paulo de Moura] ...
Que prontamente aderiram à proposta do carnaval deste ano, de 2024. Aos quais externamos nossos agradecimentos pelos seus compartilhamentos.
Como é sabido que, antes era um boteco; em 2006, por iniciativa de Dr. Sergio Godinho e Roberto Gelobom, propuseram criar a Confraria do Olimpão… a propositura configurou satisfatoriamente; o Roberto idealizou e criou o “Brasão” e fazendo dele, consequentemente, a ilustração de seus encontros sociais.
Não sei se assim podemos falar:
A Confraria, hoje, é um ponto de referência ou tradição de seus confrades… onde rola um bom papo em todas as diversidades de conceito social, econômico e político da cidade de Imperatriz (MA) e de outros staffs.
Aproveitando o script desta viagem; para corroborar que desde quando foi idealizado pelo autor do carnaval móvel cognominada de “Jardineira”, com trajeto da Praça Mané Garrincha à Praça da Cultura.
Salvo engano, na gestão do confrade Lucena, quando presidente da Fundação Cultural (2009), como um legado deixado no calendário municipal, esse transporte composto de adereços; geralmente e no percurso encosta em frente a Confraria do Olimpão para prestar sua homenagem referencial.
A Confraria agradece de público esse momento histórico que a Jardineira proporciona, sempre com admiração e respeito ao Olimpão!… Nossa Eterna Gratidão.
Por fim, ao nosso conjunto musical a “Bagaceira”, pela qual reportamos a todos os componentes que fizeram a alegria deste carnaval, capitaneada pelos maestros Serra e Lelé, fazendo com que a melhor idade se requebrasse ao ponto de o dia seguinte passar nas juntas as pomadas, como calminex e de peixe boi...
Para se dispor de sua escalação para o evento seguinte com sua indumentária (abadá) como identificação de um confrade predestinado há extravagar sua alegria com a verdadeira paz e harmonia.
Contudo, a qualquer momento os nossos confrades se transformam em uma grande festa porque é sublime a Confraria estar sempre fraterna ao seu colegiado.
