Flávio Dino
Aprovado pelo Senado com 47 votos a favor e 31 contrários, o maranhense Flávio Dino ocupará no Supremo Tribunal Federal (STF) a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em outubro. O próximo passo é a nomeação, pelo presidente Lula, e publicação no Diário Oficial da União (DOU). A posse, em cerimônia na Corte ainda com data a ser definida, mas pode acontecer no dia 22 de fevereiro. Ele iniciará seu mandato com um acervo com 343 processos, entre os quais estão apurações sobre a atuação do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e sobre a legalidade dos indultos natalinos assinados durante a gestão do ex-presidente. Com 55 anos, Dino poderá ficar no STF por 20 anos, ou seja, até 2043. A aposentadoria compulsória, pelas regras atuais, ocorre aos 75 anos. Ele será o 172º ministro a ocupar uma cadeira no (STF), em 132 anos de história da Corte. Dino é o primeiro senador indicado para ministro do STF desde o ano de 1994. A diferença de votos no Plenário para a sua indicação foi de 16. A indicação com placar mais apertado foi a do ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, que registrou diferença de 15 votos. Mendonça também recebeu a maior votação contrária (32).
Primeira mulher
Flávia Gonzalez Leite será a primeira mulher a ocupar o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). Ela foi indicada pelo governador Carlos Brandão (PSB), que enviou o nome para a Assembleia Legislativa. A presidente Iracema Vale (PSB) já editou resolução determinando a publicação do ofício governamental no Diário da Assembleia e a formação de uma comissão parlamentar para emitir parecer sobre o assunto. Estarão na comissão os deputados Roberto Costa, Rafael, David Brandão, Ricardo Rios e Erick Costa. Procuradora-chefe do Ministério Público de Contas, Flávia assumirá a vaga do conselheiro Raimundo Oliveira Filho, que sai neste mês. Ele foi indicado pelo então governador Luiz Rocha.
Reunião
Na noite desta quarta-feira, o ex-deputado estadual Marco Aurélio (PSB) reuniu aliados e simpatizantes da sua pré-candidatura a prefeito para “elaboração de propostas referentes ao plano de governo”. Entre os presentes, pré-candidatos a vereador e outras lideranças, como o ex-secretário de Estado da Infraestrutura e suplente de deputado federal, Clayton Noleto, e o ex-vereador Adonilson Lima. Marco Aurélio é do campo político do presidente Lula (PT) e do governador Carlos Brandão (PSB). Vale ressaltar que Brandão tem outros aliados também como pré-candidatos a prefeito de Imperatriz.
Será?
Especula-se que o MDB poderá mudar de comando em Imperatriz. Atualmente é presidido por Franciscano Soares, pré-candidato a prefeito. Em âmbito estadual, recentemente o partido passou a ter novo comando, tendo à frente Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão. E, com isso, podem haver mudanças nos municípios. Consta, inclusive, que Franciscano poderia se filiar ao Partido Liberal (PL) para garantir sua candidatura em 2024. O PL está sob o comando do empresário Ribinha Cunha. E quem assumiria o MDB? Ontem, especulou-se que pode ficar sob controle de alguém ligado ao deputado Rildo Amaral, pré-candidato a prefeito pelo PP. É aguardar.
Homenagem
O Campus da UFMA em Imperatriz (rua Urbano Santos) passou a ser chamado Unidade Professor José Batista de Oliveira. A homenagem partiu dos professores da instituição, como forma de reconhecimento à dedicação e ao comprometimento do docente com o desenvolvimento da Universidade, que veio a falecer neste ano. O professor José Batista de Oliveira era graduado em Filosofia; bacharel em Teologia pela PUC - Minas e mestre em Educação pela UFMA. Ele chegou a Imperatriz em fevereiro de 1983 e, em maio, fez o primeiro seletivo para professores da UFMA. Em agosto do mesmo ano, começou a trabalhar como professor da Universidade, no curso de Pedagogia e, posteriormente, se tornou decano do curso.
