02/09/2023 às 00h00min - Atualizada em 02/09/2023 às 00h00min
Nailton Lyra Escreve
Liberação do uso da Maconha
Mais uma maneira danosa ao país para enganar o brasileiro de boa-fé.
A maioria dos brasileiros é contrária a essa medida.
Por que a associação brasileira de psiquiatria é contrária a liberalização da maconha.
O uso terapêutico da droga ainda está em fase de estudos. Existem normas legais no Brasil referentes ao uso experimental de qualquer nova terapêutica, inclusive o eventual uso de derivados da cannabis. Bastaria cumprir essas normas para que seja possível cumprir tal finalidade sem a necessidade da legalização total da droga.
Usar o falso pretexto de que a maconha faz bem é ingênuo e perverso.
O que pode eventualmente vir a ser útil são substâncias extraídas da maconha, sem características alucinógenas, como ocorre com o Canabidiol, vendido em formulações a óleo e spray.
A maconha fumada não possui nenhuma evidência científica com relação a sua eficácia terapêutica.
Falta de estrutura para o tratamento de dependentes.
O Brasil não possui uma rede comunitária ambulatorial / hospitalar para as pessoas que desenvolvem transtornos mentais ou de comportamento em decorrência do uso da droga. O potencial aumento do consumo, que ocorrerá levará também a um aumento do número de dependentes.
É inadequado discutir modelos que funcionam em outras nações sem compreender a realidade de saúde brasileira.
A Maconha é mais danosa à saúde que o cigarro. Quem fuma maconha consome quatro vezes mais alcatrão do que um cigarro de tabaco e cinco vezes mais CO, duas substâncias associadas diretamente ao câncer de pulmão.
Alto risco e impacto no desenvolvimento cerebral dos jovens. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Quanto mais precoce o uso da droga, maiores são as chances de dependência. A ação da maconha nessa fase de formulação cerebral é irreversível. Na adolescência o risco de dependência é igual ao da cocaína.
A Maconha causa prejuízo a diversos órgãos e sistemas humanos. A Associação Brasileira de Psiquiatria apontou que a maconha multiplica por 3,5 vezes a incidência de desenvolvimento de esquizofrenia e multiplica por 5 vezes as chances de desencadear no usuário o transtorno de ansiedade.
Não impacta na diminuição da violência. A legalização da maconha não é o caminho para diminuir a violência. Os países que endureceram as leis contra as drogas foram os que mais reduziram o número de dependentes e a violência. Somente 20% do dinheiro do tráfico advêm da maconha.
Ineficiência no controle de outras drogas, como álcool e o cigarro. O Brasil tem dificuldade na fiscalização da compra de cigarros e bebidas alcoólicas por adolescentes. Dados do Instituto Nacional de Câncer, 52,6% dos adolescentes já compraram cigarros, sem que na maioria dos casos lhes tenha sido solicitada a carteira de identidade. O mesmo ocorreria com a maconha.
A agência americana FDA (Food and Drug Administration) referência mundial no que diz respeito à saúde pública, se posiciona contrária à legalização ou ao uso da maconha fumada para fins terapêuticos. A legalização da maconha para uso medicinal é indefensável cientificamente e só parecer servir para justificar a legalização para o uso recreativo.
Desconhecimento do impacto que a maconha pode causar na estrutura psíquica do usuário. A droga, quando fumada, piora todos os quadros psiquiátricos, que já atingem até 25% da população, como depressão, ansiedade e bipolaridade
A maioria dos brasileiros é contra a legalização. Recente levantamento nacional (LENAD 2012) mostrou que 75% dos entrevistados se disseram contrários à legalização da maconha. Pesquisa ainda mais recente (maio/2014), do Instituto Gerp, atesta que 69% dos moradores do Estado do Rio de Janeiro também são contra.
Ao escrever o placar para descriminalização do uso da maconha estava em 5 x 1 a favor no STF.
O STF não deve legislar e sim o Congresso Nacional após adequada consulta pública e a quem entende de fato dos problemas médicos causados pela droga OS MÉDICOS.
Estão falando em liberar a quantidade de até 60 g que seria inofensivo.
E a SUPER MACONHA 100 vezes mais efeito alucinógeno que a original, também conhecida como K9 e tem o mesmo composto alucinógeno o tetrahidrocanabinol potencializado em laboratório.
QUEM CONTROLA? O cão farejador tem cromatógrafo no nariz para determinar o quantum de THC na maconha?
MAIS UMA BESTEIRA!