Após publicar vários textos sobre doenças respiratórias, estamos no período invernoso quando à incidência de patologias respiratórias aumentam, adentraremos ao verão marcado por chuvas em todo o território nacional e com ele algumas doenças velhas conhecidas nossas, dentre elas a DENGUE.
Começa a lenga-lenga de limpar quintais de não deixar água para de guardar garrafas e pneus tudo que já conhecemos.
Mas dessa vez tem uma surpresa agradável por um lado e desagradável pelo outro lado. A VACINA da DENGUE!
Vamos falar sobre isso, sobre sua utilização e os problemas que citei.
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito aedes aegypti, um inseto adaptado ao nosso ambiente urbano.
Desenvolvida a partir de vírus atenuados fa febre amarela – dengue sorotipos 1,2,3 e 4, possui uma eficácia de 60,8% e reduz em 93% o risco de quadro graves da doença e 90,3% nas hospitalizações, ou seja previne em cada 10 casos de dengue grave.
A vacina é permitida para uso em pessoas dos 9 aos 45 anos de idade, que moram em áreas endêmicas e naquelas que já tiveram a doença previamente porque diminui o risco de doença grave. É de utilização sub cutânea (embaixo da pele).
São necessário a utilização de três doses em intervalo de seis meses.
Produz reações com mialgia, dor local injeção, dor de cabeça e febre até quatorze (14) dias após a aplicação, na segunda e terceira dose as reações são mais leves.
É contra indicada em gestação ou atraso menstrual, amamentação, alguma doença febril, uso prolongado de corticosteroides injetáveis ou por via oral, uso de imunossupressores, vacinas vivas em intervalo inferior a 30 dias, histórico de reação alérgica a qualquer dos componentes da vacina, utilização de Dengvaxia® ou de vacinas que tenham esse componente.
No começo desse texto relatei que existem fatores bons e outros ruins.
O principal fator bom é que uma doença que mata e produz importante sequelas entra nas evitáveis atrv´s da vacinação.
Uma das maiores conquistas da medicina é o desenvolvimento das vacinas.
A vacinação não é motivo para abandonarmos as medidas preventivas necessárias para a não proliferação do mosquito.
O preço da vacina é salgado, é CARA! Para nosso poder aquisitivo.
Mas o fator mais desagradável foi a postura do Governo brasileiro, negou-se a adquiri a vacina postergando o inicio da vacinação para aguardar a fabricação do similar nacional em 2025.
Em 2022 tivemos 1016 mortes, nos primeiros meses de 2023 até o presente 503 óbitos registrados.
A desculpa (?) é que o similar nacional será mais barato.
Mas aprovaram um plano de saúde milionário, via UNIMED, aos membros do STF e seus próximos!
A vacina é a melhor forma de adulto e crianças garantirem a proteção para uma da doença viral que mais acometem pessoas no Brasil.
Vai melhorar a falta ao trabalho dos mais necessitados.
Essa desculpa, de preço, não cola em um Brasil sofrido pelos últimos anos.
É CARA? NÃO! Caro é a perda de uma vida! Por uma doença evitável e atualmente com prevenção ao alcance de todos.
VACINE-SE, PROTEJA-SE, E AOS SEUS E AO BRASIL!