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13/04/2022 às 00h00min - Atualizada em 13/04/2022 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 
A força do agro

Alguns idiotas criticam o agronegócio sem conhecer a força do agronegócio. Em tudo na vida tem algum produto oriundo do agro. Não adianta correr. Até o sapato que você usa vem do agro.

E não adianta dizer que o agro prejudica o meio ambiente porque isso é conversa para boi dormir. Quem mais se preocupa com o meio ambiente são os próprios produtores rurais. E se preocupam com o bolso também. As multas do IBAMA são pesadas para quem faz desmatamento ilegal ou prejudica o meio ambiente. Quem promove desmatamento ilegal é bandido e não tem CPF ou CNPJ. Hoje, ninguém precisa derrubar uma árvore para produzir no campo no país. Os números comprovam isso. Safras recordes e o Brasil exportando vários  e vários produtos de qualidade cada vez mais, com muito sucesso, para dezenas de países.

Confira alguns números impressionantes da agricultura brasileira, de acordo com a agência de notícias do IBGE:

Em março, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2022 deve totalizar o recorde de 258,9 milhões de toneladas, 2,3% acima (5,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas) e declínio de 1,0% (-2,7 milhões de toneladas) em relação ao estimado em fevereiro (261,6 milhões de toneladas). Com isso, a produção deve superar o recorde alcançado em 2020, quando foram produzidos no país 255,4 milhões de toneladas. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a ser colhida é de 71,8 milhões de hectares, sendo 4,7% (3,2 milhões de hectares) maior que a área colhida em 2021 e 0,8% (555,6 mil hectares) maior do que o previsto no mês anterior.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,2% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida. Em relação a 2021, houve acréscimos de 8,3% na área do milho (6,9% na primeira safra e 8,8% na segunda), de 11,1% na área do algodão herbáceo e de 3,8% na da soja.

Por outro lado, houve declínios de 1,2% na área do arroz e de 2,9% na área do trigo.

Espera-se que a produção de soja totalize 116,2 milhões de toneladas, com redução de 13,9% em relação ao produzido no ano passado. A produção do milho foi estimada em 111,9 milhões de toneladas, com crescimento de 27,4% em relação a 2021. Já a estimativa de produção do arroz foi de 10,7 milhões de toneladas, queda de 8,0% frente ao produzido no ano passado.

A informação de março para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2022 alcançou 258,9 milhões de toneladas e uma área colhida de 71,8 milhões de hectares. Em relação a 2021, a área a ser colhida cresceu 4,7% (3,2 milhões de hectares). Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 555,6 mil hectares (0,8%).

Entre as unidades da Federação, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,8%), Rio Grande do Sul (9,2%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,5%), que, somados, representaram 79,0% do total nacional.

MILHO (em grão) – A estimativa para a produção de milho foi de 111,9 milhões de toneladas, aumento de 2,9% em relação ao mês anterior e de 27,4% em relação a 2021. Após uma forte queda na produção, em 2021, efeitos do atraso do plantio da 2ª safra e da falta de chuvas nas principais Unidades da Federação produtoras, aguarda-se um ano dentro da normalidade, o que propiciará a recuperação das lavouras, inclusive podendo atingir um novo recorde nacional.

Valor da Produção Agropecuária de 2022 deve chegar a R$ 1,227 trilhão

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 deve alcançar R$ 1,227 trilhão, 2,4% acima do obtido em 2021, que foi de R$ 1,199 trilhão, conforme dados de março.

 A estimativa de janeiro indicou um crescimento real do VBP de 4,3%, quase o dobro do crescimento observado em março. A estiagem no Sul do país durante os meses de plantio foi o que mais impactou os resultados.

O valor das lavouras cresceu 7,5%, e o da pecuária, sofreu uma retração de -8,5%.

Os produtos com bom desempenho do VBP são: algodão em pluma, aumento real de 42,2%; banana, 17,7%; batata inglesa, 11,4%; café, 55,7% (conillon e arábica); cana-de -açúcar, 28,4%; feijão, 8,7%; laranja, 10%; milho, 24,1%; tomate, 32,6%; e trigo, 4,8%.

“Esses resultados podem ser atribuídos, em geral, aos aumentos de produção e aos preços. Nesse grupo, destacamos a contribuição de produtos relevantes, como cana-de-açúcar, café, algodão e laranja, que deram grande impulso ao VBP. Entre os produtos que têm apresentado pior desempenho estão soja e arroz, afetados por redução de preços e por menor produção”, informa nota da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Em relação à pecuária, houve retração, motivada pela queda de preço, redução das exportações (quantidade) no primeiro trimestre e os preços dos insumos para as rações, especialmente para suínos e frangos, e leite. “Além da redução da quantidade exportada de carne de frango, houve redução de 42,6% nas exportações de carne suína em relação ao trimestre de 2021, e redução de 18,0% na quantidade de carne bovina”. (Fonte: Ministério da Agricultura).

Vetoquinol Saúde Animal cresce 22% no Brasil em 2021

A Vetoquinol Saúde Animal, uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo, cresceu globalmente 21,9% em 2021, atingindo receita de € 521 milhões, equivalente a cerca de R$ 3 bilhões, sendo que 64% do resultado financeiro referem-se a animais de companhia e 36% a grandes animais. No Brasil, a empresa cresceu em proporção semelhante (21,7%), alcançando o faturamento anual de R$ 129,4 milhões – recorde para a empresa no país.

“Em um ambiente sanitário ainda incerto, nosso negócio cresceu 21,9%, superando o crescimento médio do mercado em todas as áreas geográficas. Esse resultado ilustra a solidez da nossa estratégia de expansão baseada no desenvolvimento de portfólio e em presença global. Também estamos confiantes no futuro e nas perspectivas de crescimento do resultado financeiro”, afirma Matthieu Frenchin, CEO global da empresa, que tem origem francesa.

As vendas de produtos para animais de companhia atingiram € 335 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,9 bilhão) em 2021, enquanto as soluções para saúde de grandes animais cresceram 9,2%, chegando a € 186 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão). Ambas as áreas tiveram aumento do portfólio. No Brasil, por exemplo, foram lançadas no ano passado seis novas marcas: duas para bovinos, duas para equinos, uma para suínos e uma para cães e gatos.

O crescimento global das vendas da Vetoquinol Saúde Animal ocorreu nos quatro trimestres do ano, sempre acima dos dois dígitos. No primeiro trimestre, ficou em 23,8% e € 127,9 milhões. No segundo trimestre, a alta foi de 37,3%, com € 127,4 milhões. No terceiro trimestre, as vendas subiram 15,7%, totalizando € 132,3 milhões. Por fim, de outubro a dezembro, o crescimento foi de 14,3%, com € 133,7 milhões. (Texto Comunicação – SP).

Confira os destaques do Conexão Rural deste fim de semana:

Para assegurar a oferta de pescado aos paraenses na Semana Santa, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) fez, de 1º a 15 de abril, uma grande fiscalização nos Postos Agropecuários do Estado;

Presidente da Peixe-BR, a Associação Brasileira de Piscicultura, Francisco Medeiros, em entrevista exclusiva, fala sobre o aumento da produção de pescado no Brasil e na região Norte;

 Na parte musical, teremos moda de viola, a cantora Marisa Monte e o paraense de Cametá, radicado em Imperatriz (MA), Zeca Tocantins, em homenagem aos pescadores e ao rio Tocantins.

Em Imperatriz, você pode assistir ao Conexão Rural pela TV Web O Progresso, pelo nosso canal no You Tube: Conexão Rural Brasil ou pela parabólica via TV Milagro Brasil de São Paulo.

FELIZ PÁSCOA a todos com saúde e paz.
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