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16/12/2021 às 00h00min - Atualizada em 16/12/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Repercussão

O assunto que predominou no meio político nacional, ontem, foi a “Operação Colosseum” da Polícia Federal, tendo como alvos o pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) e o seu irmão Cid, ex-governador do Ceará e atualmente senador. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em São Luís. As investigações apuram um possível pagamento de vantagem indevida para que a Galvão Engenharia obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão. Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas, segundo as investigações. Ciro Gomes reagiu duramente e apontou o presidente Jair Bolsonaro como “culpado” pela operação. “Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um país democrático. Mas depois da Polícia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”. Ciro, na verdade, tem é que procurar provar que é inocente, como diz. Mas é natural que uma operação dessa tendo como alvo um pré-candidato à Presidência, gere muitas especulações. É aguardar o desenrolar dos fatos.

E…

Vários políticos saíram em defesa de Ciro Gomes. Entre eles os presidentes Lula e Dilma, do PT, e o governador maranhense Flávio Dino (PSB). “Não vi, pelos fundamentos até aqui revelados, razão para medidas coercitivas decretadas, entre as quais busca e apreensão para apurar fatos supostamente ocorridos há 8 anos. Investigações podem ocorrer, mas sempre observando as garantias legais”, manifestou-se Flávio Dino nas redes sociais. 

Não agradou

Pelo jeito, o reajuste anunciado pelo governador Flávio Dino não agradou a nenhuma classe dos servidores públicos estaduais. Policiais, professores, fiscais agropecuários e outras categorias já  manifestaram insatisfações. O reajuste de 9% provocará um impacto na folha de pagamento de R$ 600 milhões. 

Divididas 

 As maiores lideranças políticas de Imperatriz estão divididas entre os dois principais pré-candidatos à sucessão do governador Flávio Dino. O ex-prefeito Ildon Marques (PP) e o prefeito Assis Ramos (DEM) apoiam o pré-candidato Weverton Rocha (PDT). O ex-prefeito Sebastião Madeira (PSDB) e os deputados Marco Aurélio (PSB) e Rildo Amaral (SD) apoiam o pré-candidato Carlos Brandão (PSDB). Ildon e Madeira não disputarão nenhum cargo nas eleições de 2022.   

Escolhido 

O Plenário do Senado escolheu o senador Antonio Anastasia (PSD-MG) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele obteve 52 votos, contra 19 da senadora Kátia Abreu (PP-TO) e 7 do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Zangado, Bezerra entregou o cargo de líder do governo no Senado. A indicação ainda passará pela aprovação da Câmara dos Deputados. Ex-governador de Minas Gerais, Anastasia substituirá o ministro Raimundo Carreiro, aprovado para o cargo de embaixador do Brasil em Portugal.

Números da pandemia

Boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) divulgado no final da tarde de ontem registra 79 novos casos de Covid-19 em Imperatriz. Desde o início da pandemia já foram 20.351 casos. A SES não informa o número de mortes até agora, em Imperatriz. Dos 30 leitos de UTI, 16 estão ocupados (53,33%) e 14 livres. Dos 36 leitos clínicos, 30 estão ocupados (83,33%) e 6 livres. Já ocorreram 10.343 mortes no estado. Novos óbitos foram registrados nas seguintes cidades: Timon (1), Campestre do Maranhão (1) e Grajaú (2). 
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