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01/07/2024 às 18h16min - Atualizada em 01/07/2024 às 18h16min

Sepultado corpo do jornalista Nilson Santos

Raimundo Primeiro
Foto: Divulgação
 
Foi sepultado no final da tarde desta segunda-feira (1º), no Cemitério Campo da Saudade, o corpo do jornalista e advogado Nilson Santos. Ele faleceu na tarde de domingo, 30 de junho, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), o Socorrão, onde se encontrava internado em decorrência de problemas respiratórios havia vários dias, após passar mal. Causa da morte: enfisema pulmonar.

Aos 74 anos, Nilson Santos era decano da imprensa imperatrizense. Tendo atuado em diversos veículos, sobretudo na mídia impressa. Foi um dos pioneiros do jornalismo televisivo, tendo sido um dos primeiros apresentadores do Programa Policial 190, na TV Capital, antiga afiliada da Rede Record na cidade, no período compreendido entre 1990 e 2000.

Do Jornalismo, sempre determinado naquilo se que se envolvia, Nilson Santos partiu em direção a novas áreas no campo profissional. Inicialmente, começou a cursar Administração de Empresas. O professor Esmeradhson de Pinho lamentou a morte do ex-aluno e do combativo jornalista. Empreendendo novos voos, fez Direito. Era transparente a sua vocação, atuando com afinco. Ressaltava o amor que tinha pela Advocacia. Mesmo adoentado, acompanhava os processos dos quais era parte.

Paraense de nascimento, Nilson Santos residia há décadas em Imperatriz, cidade que o adotara como filho, não escondendo a paixão que possuía pela Princesa do Tocantins. Aqui, criou filhos, cresceu pessoal e profissionalmente, conquistando amigos em todos os setores.

Em Imperatriz, nos primeiros meses aqui residindo, Nilson Santos fundou e editou um jornal. Teve como sócio um corretor de imóveis. Depois, editou uma revista abordando vários assuntos, notadamente sobre política, setor, aliás, do qual o comunicador era um ácido crítico. Com o jornalista J. Morada, de São Luís (MA), também foi parceiro, fazendo circular jornal tamanho standard em Imperatriz.

Sempre em movimento, com a marca indelével dos grandes jornalistas, Nilson Santos ingressou na mídia eletrônica. Fez um pouco de tudo no segmento. Chegou a apresentar o Programa “Imperatriz 24 Horas”, cujo titular era o empresario/comunicador Connor Pires de Farias (in memoriam), uma espécie de “termômetro” político do telejornalismo local.

No jornalismo impresso, Nilson Santos escreveu para vários jornais. Seus textos constaram de diversas edições de O PROGRESSO. Foi repórter, colunista e editor do Jornal Capital, conforme lembrou o jornalista Jaldene Nunes, hoje residindo em Goianésia (Goiás).

O setor de eventos também contou com a “marca” Nilson Santos. Em 1983, por exemplo, conseguiu trazer o Chacrinha a Imperatriz. Feito realizado com a parceria de Emival Hermínio e o radialista Otair Moreira, no Municipal Frei Epifânio.

O corpo de Nilson Santos foi velado no Salão Paroquial da Igreja Santa Cruz, no bairro Vila Lobão.

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