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28/06/2024 às 08h41min - Atualizada em 28/06/2024 às 08h41min

Indicadores econômicos para os setores de grãos e carnes

Os valores para os agronegócios são do Cepea e as cotações de moedas são da companhia Morningstar para esta sexta-feira (28).

Luigi Mauri
Brasil 61

Preços do frango estáveis 

O quilo do frango congelado é negociado a R$ 7,05 

Os preços do frango congelado e resfriado estão estáveis, em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, a R$ 7,05 e R$ 7,30. No mesmo estado, o preço da carcaça suína especial também está estável, a R$ 10,45, pelo terceiro dia consecutivo.

Para o indicador do suíno vivo, os preços estão os mesmos do fechamento anterior no Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, entre R$ 6,50 e R$ 7,30.  

Já a cotação da arroba do boi gordo subiu e é negociada a R$ 226,00. 
 

Tonelada do trigo em queda

Porém, os patamares são superiores ao mesmo período do ano anterior

Nesta sexta-feira (28), a tonelada do trigo teve leve baixa de preços no Rio Grande do Sul e no Paraná, a R$ 1.460,00 e R$ 1.519,35. 

Apesar da baixa no dia, o patamar é considerado elevado para a mercadoria, devido à entressafra. Ocorre menor estoque e menor liquidez da commodity e os preços se elevam. Além disso, a área da nova safra, que tem sido semeada, deve ser menor que a da temporada anterior.

Já o preço da saca de 60 quilos da soja é cotado a R$ 133,95 no interior do Paraná, em baixa. No litoral do estado, a commodity está a R$ 139,30.
 

Preços do café arábica e robusta subiram

Saca de 60 quilos do café arábica é negociada a R$ 1.368,50 

Nesta sexta-feira (28), os preços do café arábica e robusta subiram e as sacas de 60 quilos custam R$ 1.368,50 e R$ 1.215,20. Segundo o Cepea/USP, a colheita do café avançou, mas abaixo do potencial.

Já a saca de 60 quilos do milho é comercializada a R$ 57,55, em Campinas (SP), com elevação de preços. A saca de 50 quilos do açúcar é comercializada a R$ 132,70 na cidade de São Paulo (SP), em baixa. No porto de Santos (SP), o valor é de R$ 133,25. 
 

Dólar permanece em alta 

A alta é superior à máxima observada em janeiro de 2023 

O dólar comercial permanece na alta de R$ 5,50 no último fechamento, superior à máxima que havia sido observada em janeiro de 2023, no momento da transição de governo. Este valor foi atingido após declarações do Poder Executivo em relação a um suposto espaço das contas públicas para aumento de gastos.

A política do governo de incentivo ao gasto público e a expectativa de incapacidade de cumprimento da meta fiscal aumentam a tensão do mercado, que opta pela retirada de divisas do país. O cenário exterior, de juros altos nos Estados Unidos, também causa valorização generalizada do dólar, sobre diversas moedas. Os juros futuros no Brasil também estão altos com o cenário de nervosismo financeiro e o banco central já sinalizou a interrupção dos cortes da Selic.

A leve interrupção da alta do dólar, que ocorreu no último fechamento, é resultado da preferência dos investidores em vender dólares, quando ele atinge um valor de máxima. Isso faz aumentar a liquidez no mercado e a moeda se torna mais barata. Outro fator foi a divulgação dos dados de emprego, do Caged, que mostram que, em maio de 2024, houve a criação de 131.811 vagas com carteira assinada no país.

Uma declaração pública do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a autonomia do ministério para equilíbrio das finanças federais também melhorou o humor do mercado. Além disso, houve uma nova entrevista com o Presidente da República em que ele afirma “sempre existirem chances para corte de gastos”. 

Ou seja, enquanto houver uma “gangorra de opiniões” das principais autoridades do governo sobre a questão fiscal, o país enfrentará o “sobe e desce” da moeda. 

O euro também obteve leve queda, de R$ 0,01, a R$ 5,89. Para o turismo, os valores são superiores.  
 

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