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04/06/2024 às 18h47min - Atualizada em 04/06/2024 às 19h00min

Rayssa Leal se engaja em campanha de reflorestamento na Amazônia

Atleta imperatrizense já está classificada para as olimpíadas de Paris

Dema de Oliveira
Rayssa Leal participa de trabalho alusivo ao meio ambiente no Amazonas - Foto: Divulgação/COB
 
A skatista Rayssa Leal participou nesta segunda-feira (02), do lançamento do projeto “Floresta Olímpica do Brasil” nas cidades de Tefé e Alvarães, no estado do Amazonas. A iniciativa, da qual Rayssa é madrinha, é organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e visa o reflorestamento de cerca de 6,3 hectares de floresta em comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.

“Estou muito feliz de participar disso tudo com o COB e outras atletas”, afirmou a medalhista olímpica. “A gente precisa pensar cada vez mais em sustentabilidade, no nosso dia a dia mesmo. Me sinto honrada por estar aqui e plantar a primeira árvore da minha vida”.

Ao lado de Paulo Wanderley, presidente do COB, a atleta visitou a comunidade Bom Jesus da Ponta da Castanha e a aldeia São Jorge da Ponta da Castanha e plantou uma muda de Jatobá, espécie nativa da região.

“É verdade que toda empresa gera impacto social e ambiental e o Movimento Olímpico como um todo tem que assumir essa responsabilidade. Agora, com a Floresta Olímpica do Brasil, o COB vai mergulhar ainda mais na pauta da sustentabilidade, assunto mais do que urgente no planeta inteiro”, ressaltou o presidente do COB. O plano é que a iniciativa dure até 2030.

O projeto do COB faz parte do “Olympic Forest Network”, rede criada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) que prevê a restauração de florestas por Comitês Olímpicos Nacionais. De acordo com o COB, a restauração atingirá cerca de 4.500 árvores de espécies nativas, incluindo algumas que fazem parte das atividades tradicionais de extrativismo dos moradores locais, como a castanha da Amazônia e o açaí.

O COB tem como parceiro no projeto o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa vai compensar a emissão de quatro mil toneladas de CO2 na atmosfera.

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