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10/10/2023 às 09h32min - Atualizada em 10/10/2023 às 09h32min

Você sabia que o uso excessivo do celular pode causar rugas no pescoço?

Os movimentos repetitivos formam sulcos como “colares cervicais”.

Da Redação
GB Edições
O celular pode ser um inimigo da beleza. A afirmação pode assustar, mas os movimentos repetitivos de abaixar a cabeça para conferir ou mandar mensagens formam sulcos na pele delicada do pescoço / Foto: GB Imagem
  
O celular pode ser um grande inimigo da beleza causando rugas profundas no pescoço. O ato de frequentemente abaixar a cabeça para olhar e manusear o aparelho acelera o processo de envelhecimento do pescoço, cuja pele é muito mais delicada do que demais áreas do corpo.

Que coisa, não? Já não bastavam os radicais livres, efeitos nocivos do sol, tabaco, bebidas alcoólicas; agora o celular também pode ser agente de envelhecimento precoce.

O uso de dispositivos técnicos está acelerando o processo de envelhecimento em uma região difícil de tratar: o pescoço. O problema já tem nome, “Tech Neck”. A pele do pescoço é muito fina, praticamente sem glândulas sebáceas, com espessura próxima a dois milímetros, pouco hidratada e onde há grande movimentação natural pela própria dinâmica da região. A inclinação frequente da cabeça para baixo a fim de olhar o celular, tablet ou outro dispositivo, provoca sinais de envelhecimento mais rápidos. Essa é a explicação de especialistas em rejuvenescimento. Os movimentos musculares do pescoço realizados a todo o instante sejam voluntários como a laterização, extensão, inclinação para baixo ou mesmo na mastigação e fala produzem inicialmente pequenas linhas, que com o passar do tempo vão se acentuando.


O termo tem se tornado uma das novas preocupações, pois o constante dobramento da pele em movimentos repetitivos, característico da era das selfies, tem aumentado a procura por tratamentos preventivos e corretivos das rugas e linhas do pescoço.

Além disso, a área é quase sempre esquecida, mesmo para quem tem o hábito de cuidar do rosto. A própria característica local somada às agressões ambientais como água quente, frio, poluição, ar-condicionado, sol, vento e o uso de perfumes contendo álcool e bijuterias podem provocar ainda mais ressecamento, vermelhidão e mudança da textura da região.

Uma dica importante é, mesmo quando mexer nos dispositivos, manter a cabeça em um ângulo de 0 grau e a postura alinhada. O celular deve ser erguido na direção dos olhos. Com relação aos cuidados diários, especialistas indicam o uso de sabonetes neutros ou loções de limpeza à base de ativos calmantes. As loções tônicas vêm na sequência e vão preparar a pele para receber o sérum tensor que pode conter ácido hialurônico de baixo peso molecular, antioxidantes, vitaminas e glicosaminoglicanas, além de substâncias que recuperem a volumetria da região. O protetor solar deve ter FPS 30 no mínimo e ser reaplicado após quatro horas no dia a dia. À noite, a região, após a higienização, pode receber água termal em jatos e após alguns minutos, usar vitamina C na forma de sérum, emulsão ou espuma associada a outras vitaminas como B5, E, F e alfa hidroxiácidos, alternando com nutritivos.  A toxina botulínica (botox) figura entre os procedimentos mais utilizados hoje para tratar as linhas de expressão que formam os colares horizontais. Além disso, tratamentos com lasers também apresentam bons resultados.

Tem ainda o microagulhamento de ouro com radiofrequência associado a Vitamina C, Ácido Hialurônico e Ácido Retinóico. Fale com seu dermatologista.

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